02 de dezembro de 2011
O Globo
Manchete: Dilma não demite Lupi e cobra explicação da Comissão de Ética
Procurador-geral elogia recomendação e até pedetistas pedem exoneração
Em vez de demitir Carlos Lupi do Ministério do Trabalho, como recomendou por unanimidade a Comissão de Ética Pública da Presidência da República, a presidente Dilma Rousseff preferiu ontem mantê-lo no cargo e pedir ao colegiado detalhes do julgamento da véspera. Até pedetistas apelaram abertamente pela saída de Lupi, mas Dilma viajou para a Venezuela deixando-o na pasta. Para a oposição, a presidente desmoralizou a Comissão de Ética, cuja função é zelar pela moralidade no governo. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que Lupi cometeu crime e que a recomendação da Comissão e "extremamente relevante" do ponto de vista ético. (Págs. 1, 3 a 13 e editorial "Lupi fica e ética sai")
'Inequívoca falta de zelo'
“É inequívoca a falta de zelo na conduta do denunciado que, mesmo alertado pelos órgãos de controle, não tomou medidas para evitar as ocorrências, que hoje culminam com uma enxurrada de denúncias que abalam a administração pública federal como um todo.” (Trecho do voto da relatora da Comissão de Ética Pública, Marília Muricy. (Págs. 1 e 3)
Ricardo Noblat
Dilma jogou fora a fantasia de "faxineira ética”. Confiou que a fantasia já lhe dera o que podia. (Págs. 1 e 9)
Para analistas, Dilma agiu contra sua própria imagem. (Págs. 1 e 13)
Menos impostos para mais consumo
Governo dá incentivo para melhorar desempenho do PIB, que será perto de zero no trimestre
O governo baixou um megapacote de R$ 7 bilhões para incentivar compras neste Natal. Entre as medidas, estão a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de geladeiras, fogões e máquinas de lavar. Foi cortado o IOF em operações de crédito e PIS/Cofins para pães e massas. O anúncio acontece dias antes de o IBCE divulgar o PIB do terceiro trimestre, que será próximo de zero. Caiu também o IOF para atrair investimento estrangeiro em ações.
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, veio ao Brasil mas não conseguiu dinheiro para socorrer países em crise. (Págs. 1, 29 a 31, Miriam Leitão e editorial "Atenção redobrada ao ritmo da economia")
Foto-legenda: A presidente Dilma cumprimenta Christine Lagarde, diretora-geral do FMI, em Brasília.
E o Rio é BBB
A agencia Fitch concedeu nota "BBB” para a dívida de longo prazo em moeda estrangeira e local do município do Rio. Em 2010, a Moody's já havia dado grau de investimento ao Rio. (Págs. 1 e 34)
Gás tóxico faz ANP fechar poço da Chevron
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) autuou a gigante americana Chevron na Bacia de Campos pela terceira vez em menos de um mês. A agenda descobriu que a empresa não avisou que havia gás sulfídrico, altamente tóxico, num dos poços em produção no Campo do Frade, o mesmo onde ocorreu vazamento de óleo no mês passado quando a empresa fazia prospecção. (Págs. 1 e 35)
Expectativa de vida sobe no Brasil: 73,5 anos
A expectativa de vida do brasileiro alcançou 73 anos, 5 meses e 24 dias em 2010 - 3 meses e 22 dias a mais que em 2009, segundo o IBGE. Ao longo de 30 anos, a esperança de vida subiu 11 anos. (Págs. 1 e 17)
Síria já está em guerra civil, diz ONU
A comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi PlIlay, disse ontem que o número de mortos na repressão Síria ultrapassa quatro mil e que o país já vive em estado de guerra civil. (Págs. 1 e 23)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Crise faz governo acelerar pacote para ativar economia
Planalto reduz impostos sobre consumo e tenta criar condições para o país voltar a crescer em 2012
Com o agravamento da crise externa e temendo forte desaceleração em 2012, o governo Dilma anunciou ontem um pacote de redução de tributos. O objetivo foi se antecipar ao PIB ruim, que será divulgado na terça, e conter o clima de desânimo.
Entre as medidas apresentadas estão a redução do IPI sobre eletrodomésticos da linha branca (fogão, geladeira, máquina de lavar), do PIS/Cofins sobre massas e do IOF em financiamentos a pessoa física e aplicações de estrangeiros na Bolsa. (Págs. 1 e Poder A4)
Foto-legenda: Chávez recebe Dilma, que foi a Caracas para cúpula latina.
Vinícius Torres Freire
Mal medidas não farão; daí a dizer que o país vai crescer a mais é loteria (Págs. 1 e Poder A6)
Produção da indústria cai na China e na zona do euro
A indústria chinesa encolheu em novembro, pela primeira vez desde 2009. O anúncio eleva temor sobre a capacidade de o principal motor econômico global manter o crescimento.
Houve retração também nos países da zona do euro. O novo presidente do Banco Central Europeu, Marlo Draghi, disse que o risco de piora do cenário aumentou e pediu um novo pacto fiscal no bloco. (Págs. 1 e Mundo A12)
Dilma diz que Lupi só fica se explicar duplo cargo público
A presidente Dilma disse ao ministro Carlos Lupi (Trabalho) que ele só ficará no cargo até a reforma ministerial se explicar o fato de ter ocupado simultaneamente cargos públicos no Rio e em Brasília, conforme a Folha revelou. Uma sindicância no Congresso vai apurar o caso.
A recomendação de exoneração, decidida pela Comissão de Ética Pública em prazo recorde de sete dias, contrariou Dilma. (Págs. 1 e Poder A8)
Esporte
Embaixador da Copa, Ronaldo diz não haver conflito de interesse. (Págs. 1 e D3)
Foto-legenda: Ricardo Teixeira, da CBF, e Ronaldo em evento no Rio.
Expectativa de vida do brasileiro atinge quase 73 anos e meio (Págs. 1 e Cotidiano C6)
Comissária da ONU diz que Síria vive guerra civil
A ONU elevou de 3.500 para 4.000 a estimativa de mortos em confrontos na Síria desde março. Navi Pillay, alta comissária do órgão para Direitos Humanos, afirmou que o país entrou em estado de guerra civil.
EUA e União Europeia reforçaram as sanções impostas ao governo do ditador Bashar Assad. (Págs. 1 e Mundo A14)
Em MG, deputados votam em sessão mesmo ausentes (Págs. 1 e Poder A11)
Em MG, deputados votam em sessão mesmo ausentes (Págs. 1 e Poder A11)
Editoriais
Leia "Fim da linha", sobre o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e
"Volta ao passado". acerca de projeto que exige diploma específico para jornalistas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Dilma desafia Comissão de Ética e Lupi é mantido
Presidente se sentiu afrontada, cobra explicações e tenta ganhar tempo para restabelecer sua autoridade
A presidente Dilma Rousseff desmoralizou ontem a Comissão de Ética Pública da Presidência ao não aceitar de pronto a recomendação, feita anteontem, de demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, suspeito de irregularidades. Irritada com a “faca no pescoço”, Dilma desafiou o colegiado a demonstrar as razões que embasaram a decisão e abriu crise com o órgão do Planalto incumbido de avaliar casos envolvendo integrantes do governo. Ao garantir sobrevida a Lupi, a presidente, segundo assessores, ganha tempo para restabelecer sua autoridade e preparar a mudança no Trabalho, em poder do PDT, mas cobiçado pelo PT. A cúpula pedetista avalia que a insistência de Lupi, que ontem deu explicações a Dilma, em se manter no cargo está atrapalhando os planos do partido. (Págs. 1 e Nacional A6)
Roberto Gurgel
Procurador-Geral
A manifestação da Comissão de Ética é extremamente relevante" (Pág. 1)
Dora Kramer
A mansidão da leoa
Lupi não pode mais dirigir um carrinho de mão que seja na administração pública. (Págs. 1 e Nacional A6)
TCU: 24 obras da Copa sem licitação
A pouco mais de dois anos e meio da Copa, o Tribunal de Contas da União divulgou ontem um relatório apontando que apenas 8 dos 49 projetos de obras de transporte nas 12 cidades-sede tiveram contratos assinados e 24 nem lançaram licitação. A área de mobilidade urbana exigirá a maior fatia de investimentos da União e é a que mais preocupa. O documento cita entre as obras que não saíram do papel o VLT de Cuiabá. (Págs. 1 e Nacional A10)
Foto-legenda: O novo escudo de Ricardo Teixeira
Em sua apresentação como dirigente da Copa, Ronaldo disse que assume "compromisso com o povo" e, sobre prioridades, que "Copa não se faz com hospital". Ele admitiu desconhecer as atribuições do cargo. (Págs. 1 e Esportes E4)
Governo corta impostos para elevar consumo
Na primeira ação coordenada semelhante à da crise de 2008, o governo anunciou ontem pacote de bondades em que abre mão de R$ 7,56 bilhões em impostos para incentivar o consumo de produtos que vão de macarrão a geladeiras, muitas vezes via crédito. O esforço é para que a economia cresça 5% no próximo ano, bem acima das previsões mais otimistas do mercado. “Temos arsenal grande", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda). A lista de incentivos começa com eletrodomésticos, que devem ficar 10% mais baratos. (Págs. 1 e Economia B1)
Varejo reduz preços
Representantes do varejo e da indústria traçaram prognósticos de aumento das vendas em até 15% e redução dos preços acima de 10%. (Págs. 1 e Economia B4)
Em busca de dinheiro, FMI ouve exigências
Em reunião em Brasília com a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, a presidente Dilma Rousseff reforçou a disposição do País de emprestar dinheiro ao Fundo, desde que Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ganhem mais poderes na entidade. Christine Lagarde fez elogios ao Brasil e disse que pedirá aos EUA e países europeus que apoiem a proposta. (Págs. 1 e Economia B8)
Chevron será multada por gás clandestino
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) flagrou a petroleira americana Chevron produzindo clandestinamente gás sulfídrico em um dos 11 poços que explora no Campo de Frade, no litoral do Rio. Foi aberto processo contra a companhia, que deve ser multada. A produção desse gás exige avaliações de risco não realizadas pela empresa. (Págs. 1 e Vida A23)
Para a ONU, Síria já vive guerra civil
Navi Pillay, alta comissária de Direitos Humanos da ONU, concluiu que, após mais de 4 mil mortes na Síria, a cúpula do regime de Bashar Assad deve ir a julgamento no Tribunal Penal Internacional. (Págs. 1 e Internacional A17)
Notas & Informações
Dilma fraquejou
Sem medo do ridículo, Dilma fez saber que resolveu aguardar novas explicações de Lupi. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Preços caem até 20% após pacote de Dilma
Governo anuncia medidas para aumentar o crédito e incentivar o consumo no Natal. Comércio age com rapidez e reduz o valor dos eletrodomésticos
Para exorcizar o fantasma da estagnação econômica, sustentar o PIB em 2012 e segurar a inflação, o Palácio do Planalto deu sinal verde à onda de consumo neste fim de ano. Além de facilitar o acesso e baratear os financiamentos, o governo reduziu impostos de geladeiras, fogões, máquinas de lavar e até do pão e das massas. A União deixará de arrecadar R$ 7,6 bilhões. (Págs. 1 e 9 a 11)
Foto-legenda: Quero um avalista
Em busca de dinheiro para salvar os países europeus em crise, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, esteve ontem com a presidente Dilma Rousseff, mas saiu de mãos vazias. (Págs. 1 e 11)
Reajuste para servidor abala a economia, avisa Mantega
O ministro da Fazenda diz que os pedidos de aumento para funcionários dos Três Poderes são uma ameaça à estabilidade das finanças do país. Para ele, é preciso conter o aumento das despesas internas. (Págs. 1 e 13)
Contra o caos aéreo, só papel
Uma cartilha para os passageiros é a principal medida preparada pelo governo para evitar o apagão nos aeroportos. (Págs. 1 e 13)
Crise no trabalho: Lupi cada vez mais isolado no Planalto
Ministro continua no cargo, apesar de a Comissão de Ética Pública votar pelo afastamento, mas vê o espaço político minguar. Lupi tem planos de escrever duas cartas. A primeira é a peça de defesa a ser entregue aos conselheiros do Planalto. A segunda, o pedido de demissão à presidente Dilma. (Págs. 1, 2 e 3)
Abono para o deputado viajar bem
Marco Maia aumenta em 10% a cota de viagem aos parlamentares em missão oficial para o Parlasul. Medida beneficia 27 deputados. (Págs. 1 e 4)
Bola fora, Ronaldo
Fenômeno assume cargo no Comitê Organizador do Mundial e solta a pérola: “Não se faz Copa com hospitais”. (Págs. 1 e Super Esportes, 8 e 9)
Desafio de um país maduro
Expectativa de vida do brasileiro sobe para 73,48 anos e impõe maior preocupação com a aposentadoria. (Págs. 1 e 7)
Faculdades do DF sem 142 vagas
Quatro instituições de ensino superior terão de reduzir oferta em cursos na área de saúde, por ordem do MEC. (Págs. 1 e 8)
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Valor Econômico
Manchete: Governo lança pacote de estímulo de baixo impacto
Os varejistas agiram rapidamente. Cerca de três horas após o governo anunciar a redução do IPI para geladeiras, fogões e máquinas de lavar, o Walmart colocou em seu site uma promoção de eletrodomésticos com 10% de desconto. Até o início da noite de ontem, grandes redes como Magazine Luiza, Casas Bahia, Ponto Frio, Ricardo Eletro, Carrefour e Fast Shop já tinham atualizado seus sites com descontos de até 18%.
As redes de varejo acreditam que a redução do IPI e o corte nos juros podem provocar um efeito psicológico positivo nas vendas de fim de ano, como ocorreu em 2009. Mas o pacote de medidas não foi recebido com tanto entusiasmo por economistas. Eles observam que em 2009 os efeitos da crise internacional eram muito fortes internamente e o consumo de bens duráveis havia desabado. Agora, a demanda não está reprimida e a ação do governo foi mais preventiva. (Págs. 1, A2, A3, C1 e C10)
O carro do futuro "made in Japan"
No modelo do carro do futuro desenhado pela indústria japonesa nenhum motorista terá de se preocupar em encontrar uma vaga para estacionar. Por meio de comandos acionados pelo celular, o próprio carro se encarregará de achar um local. A conectividade do automóvel passou a ocupar mais espaço nos projetos das montadoras. Daqui para a frente, os desenhistas e engenheiros terão, cada vez mais, de cuidar não apenas da concepção do veículo como também atentar para o planejamento das moradias, garagens, rodovias e cidades.
O debate muda o formato das feiras de automóveis. No Tóquio Motor Show, o carro continua a ser o protagonista, mas o espaço não é mais só seu. O salão inclui proposta de moradia e de estacionamentos. Duas montadoras - Mitsubishi e Nissan - invadiram a área de construção, arquitetura e até decoração ao apresentar conceitos de casas que interagem com o automóvel.(Págs. 1 e B9)
Chefia da ANP abre disputa política
Está em curso uma disputa entre várias correntes políticas para indicar o próximo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O cargo estará vago a partir de 11 de dezembro, quando termina o mandato de Haroldo Lima (PCdoB). Há indicações de que o PMDB do presidente do Senado, José Sarney, e do ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, gostaria de ter no cargo o maranhense Allan Kardec Duailibe Barros Filho (PCdoB), diretor da agência desde 2009.
Na própria ANP, inclusive entre o corpo técnico, a preferência recai sobre a engenheira química Magda Chambriard, que depois de uma carreira de 22 anos na Petrobras foi para a ANP em 2002. Magda teria também a simpatia da presidente Dilma Rousseff, que a conheceu durante as negociações com a Petrobras para a capitalização de R$ 74,8 bilhões da estatal. (Págs. 1 e A6)
Aviso prévio pode custar R$ 3,7 bilhões
A nova lei do aviso prévio deve resultar em uma despesa adicional de R$ 3,7 bilhões ao ano para as empresas. O valor é equivalente a 0,5% do total da folha de salários, levando-se em conta indústria, comércio, serviços e construção civil. Com a mudança na legislação, esse período, que era de 30 dias, agora pode chegar a até 90, dependendo do tempo de permanência no emprego. O benefício é concedido em caso de demissão sem justa causa. O cálculo do impacto é da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado de São Paulo (Fecomercio).
A mudança trouxe uma série de dúvidas jurídicas e tanto empresas quanto trabalhadores não têm certeza dos parâmetros que devem ser adotados. Por exemplo, a lei instituiu um acréscimo de três dias por ano completo de serviço até o limite de 60 dias (com 21 anos de casa) aos 30 já existentes, mas há dúvida se esses dias servem apenas para calcular o valor da indenização ou se devem ser contados como tempo de serviço. Se forem considerados como tempo de serviço, incidiria sobre esse valor o 13º salário, férias, FGTS, e as empresas seriam obrigadas a recolher o INSS sobre o período. (Págs. 1, A4 e E1)
Petrobras faz licitação de R$ 2 bilhões
No dia 16, a Petrobras receberá as propostas das companhias interessadas em participar de licitação para transformar quatro petroleiros em plataformas de exploração no pré-sal, com valor estimado em US$ 500 milhões por unidade. Segundo fontes do setor, a estatal convidou 19 empresas para a disputa, mas apenas cinco deverão apresentar propostas: Keppel, Jurong, Andrade Gutierrez, Setal e Estaleiro Enseada do Paraguaçu (Odebrecht, OAS e UTC). O contrato deve ser assinado no primeiro semestre de 2012. (Págs. 1 e B1)
Água é problema na construção de parques eólicos no Nordeste
A escassez de água no sertão do sul da Bahia tem feito com que se multipliquem os poços artesianos na região. Eles estão sendo perfurados para permitir a instalação de torres geradoras de energia eólica. Cada torre exige entre 40 mil e 60 mil litros de água para a preparação da base de concreto.
Só na primeira fase da instalação dos parques eólicos, que termina em junho, 180 torres serão erguidas pela Renova Energia nas cidades de Caetité, Guanambi e Igaporã. Nos próximos anos, novos parques serão construídos pela empresa e pela Iberdrola. (Págs. 1 e B8)
Guerra aos clones na União Europeia ameaça os exportadores de gado (Págs. 1 e B12)
Crise e corrupção
Itália e Grécia, dois dos países mais afetados pela crise na Europa, são os mais corruptos do continente, segundo ranking da ONG Transparência Internacional, na 69ª e 80ª posições. O Brasil aparece no 73º lugar. (Págs. 1 e Al3)
Pobreza ainda resiste no Sul
Apesar de ostentar bons índices de desenvolvimento, a Região Sul ainda abriga 716 mil pessoas em condições de pobreza extrema - renda pessoal de até R$ 70/mês-, equivalentes a 2,6% da população local. (Págs. 1 e Al6)
Avanço dos supérfluos
As famílias das classes D e E foram as principais responsáveis pelo aumento do consumo no terceiro trimestre. Seu perfil de compras, focado em alimentos e bebidas, agora abre mais espaço para produtos de higiene, beleza e limpeza. (Págs. 1 e B4)
"Concordata" no aluguel de carros
O grupo Dallas, maior empresa de aluguel de carros do Brasil, onde atua há quase duas décadas com bandeiras Avis e Budget, pediu recuperação judicial. As dívidas somam aproximadamente R$ 380 milhões. (Págs. 1 e B5)
Oportunidades perdidas
Levantamento do Sebrae-SP com 600 micro e pequenas empresas da Baixada Santista com potencial para se tornarem fornecedoras da cadeia do petróleo mostra que apenas 14% delas buscam informações sobre oportunidades no setor. (Págs. 1 e B7)
Freada de usinas afeta fabricantes
Com a falta de matéria-prima e a ociosidade nas usinas, as fabricantes de equipamentos para o setor sucroalcooleiro enfrentam em 2011 o terceiro ano consecutivo de mercado retraído. E a previsão para 2012 também é de dificuldades. (Págs. 1 e B14)
Ideias
Maria Cristina Fernandes
Tão equivocado quanto apostar no Código Florestal como filho do consenso é esperar que o veto virá pelo Twitter. (Págs. 1 e A10)
Ideias
Martin Feldstein
Uma transferência formal de soberania só iria aumentar as tensões existentes entre a Alemanha e os demais países do euro. (Págs. 1 e A15)
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