21 de dezembro de 2011
O Globo
Manchete: Criação de empregos no Brasil tem seu pior momento da crise
Com mais remessas de empresas, déficit externo será o maior desde 1947
O reflexo da crise financeira global bateu em cheio no emprego no Brasil em novembro. No mês, houve criação de apenas 42.735 vagas com carteira assinada, já descontadas as dispensas. O número representa um terço do registrado em novembro de 2010 e o pior resultado desde 2008. A retração maior do emprego ocorreu na indústria. De janeiro a novembro, foram abertas 2,3 milhões de vagas. Em dezembro, a previsão é que sejam fechados 350 mil postos de trabalho. Na contramão, o Rio de Janeiro apresentou a maior geração de empregos (contratações menos demissões) entre os 27 estados, com 24.86 vagas.
O ano deve fechar com o pior déficit em contas externas desde 1947, no início da série histórica: empresas estão remetendo dinheiro para o exterior para cobrir prejuízos lá fora. (Págs. 1, 29 e Regina Alvarez)
Coréia do Norte: herdeiro já é o novo ‘farol da esperança’
O corpo do ditador norte-coreano, Kim Jong-il, foi exposto à homenagem de membros do regime, em cerimônia grandiosa num mausoléu em Pyongyang. Presente, o herdeiro, Kim Jong-un, foi coberto de elogios pela imprensa oficial, que o chamou de “farol da esperança”, em indício de que a transição – garantida por seus tios – já começou. (Págs. 1, 37 e Elio Gaspari)
Congresso abrirá só para posse de Jader
O Congresso entra em recesso amanhã, mas o Senado abrirá na próxima quarta-feira só para dar posse a Jader Barbalho (PMDB-PA), que tinha sido barrado pela Lei da Ficha Limpa. Com isso, ele receberá R$ 30,2 mil, a soma dos R$ 26,72 mil pagos aos senadores no começo e no fim de cada ano legislativo e mais R$ 3,36 mil por 4 dias de “trabalho” em dezembro. (Págs. 1 e 3)
Governo agrada a senadores e consegue aprovar a DRU. (Págs. 1 e 5)
Polícia ‘quebra’ a banca do bicho
A Polícia Civil apreendeu ontem R$ 3,9 milhões em espécie que estavam escondidos até no esgoto de uma casa de luxo na Barra, do tio do bicheiro Helio de Oliveira, da Escola de Samba Grande Rio. Foi preciso uma máquina de contar dinheiro para somar as milhares de notas encontradas. Um advogado do contraventor, que está foragido, foi detido, suspeito de destruir provas. (Págs. 1 e 19)
Secretário é achado morto em armário
A cúpula de presidentes do Mercosul foi abalada ontem com a notícia de que o subsecretário de Comércio da Argentina, Ivan Heyn, de 34 anos, fora encontrado morto no quarto de hotel. A polícia investiga a hipótese de suicídio, mas fontes não oficiais revelaram que ele foi encontrado nu dentro do armário. (Págs. 1 e 31)
Policiais invadem TV a cabo do Clarín
Policiais argentinos ocuparam por três horas a sede de uma empresa de TV a cabo do Grupo Clarín, crítico a Cristina Kirchner. O Clarín acusou a presidente de estar por trás da ação, parte de um processo judicial movido contra o grupo por um concorrente ligado ao governo. (Págs. 1, 38 e editorial “Apertando o cerco”)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Ministro do STF deu liminar que o beneficia
Lewandowski, que vetou ação do CNJ, é um dos que receberam valor investigado
O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski está entre os magistrados do Tribunal de Justiça de São Paulo que receberam pagamentos que estavam sob investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Antes de ir para o STF, ele foi desembargador na corte paulista.
Anteontem, último dia antes do recesso, o ministro atendeu a pedido de associações de juízes e deu liminar sustando a inspeção.
Por meio de sua assessoria, Lewandowski disse que, apesar de ter recebido os recursos, não se sentiu impedido de julgar porque não é o relator do processo e não examinou o mérito – apenas suspendeu a investigação até fevereiro. (Págs. 1 e A4)
Ministro Barbosa entrega relatório do caso mensalão
O ministro do STF Joaquim Barbosa, relator do mensalão, liberou aos colegas o relatório final sobre o caso e enviou ao presidente Cezar Peluso ofício em que reage às críticas recebidas.
Barbosa nega que o caso esteja atrasado e diz que ações mais simples abertas na época do mensalão ainda estão tramitando. (Págs. 1, A9 e Poder)
Criação de vagas cai 69% no Brasil em novembro
A criação de vagas formais no Brasil caiu 69% em novembro sobre igual mês de 2010. Segundo o Ministério do Trabalho, foram gerados 42,735 postos, o pior resultado do ano e o menor nível para o mês desde 2008 – época da crise internacional. Os dados reforçam a avaliação de que a atividade caminha a passos lentos neste final do ano. (Págs. 1, A12 e Poder)
Foto-legenda: Dinheiro no ralo
Policiais com R$ 4 milhões achados até na rede de esgoto da casa de um tio de Helinho, presidente da escola Grande Rio suspeito de ligação com jogo. (Págs. 1, Cotidiano e C8)
Na Argentina, polícia invade empresa do grupo Clarín
A sede em Buenos Aires da operadora de TV a cabo Cablevisión, do grupo do jornal ‘El Clarín’, foi invadida pela polícia após decisão judicial que atendeu pedido do grupo que controla seu concorrente Supercanal.
Na ação, o Clarín é acusado de atos anticompetitivos, como fazer ofertas com preços predatórios para eliminar a concorrência. (Págs. 1, Mundo e A14)
Câmara dos EUA rejeita prorrogar corte de imposto da classe média (Págs. 1, Mundo e A16)
Delfim Netto: Seria bom rever nossa capacidade de prever 2012
Vimos muitas diferenças entre o esperado para 2011 e o que ocorreu. Reconhecer isso é um antídoto contra o pessimismo que já domina consumidores, empresários e banqueiros. (Págs. 1, Opinião e A2)
Avenida Paulista tem pelo menos 3 protestos por dia
A avenida Paulista já foi palco de 1.100 manifestações neste ano, o que dá uma média de três por dia.
Segundo a Polícia Militar, desde janeiro, 70 desses protestos resultaram no bloqueio de uma das oito faixas da avenida, provocando impactos no transito da região, que tem sete hospitais. Pela Paulista circulam 30 linhas de ônibus. (Págs. 1, Cotidiano e C4)
Foto-legenda: Violência sexista
No Cairo, egípcia mostra a foto de muçulmana que, desmaiada, foi exposta e pisoteada no sábado; 10 mil mulheres protestaram contra a brutalidade (Págs. 1 e Mundo, A18)
MEC pode ampliar anulação de questões do Enem no Ceará (Págs. 1 e C5)
Editoriais
Leia “Chicana no STF”, sobre a liminar que restringe a atuação do CNJ, e “Lição errada”, acerca de mudanças na grade curricular em São Paulo. (Págs. 1, Opinião e A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Nova suspeita sobre Enem foi ignorada por Haddad
Pré-candidato à Prefeitura desconsiderou informação da PF que indicava abrangência maior do vazamento da prova
O ministro da Educação e pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, ignorou informação da Polícia Federal de que o vazamento das questões do Enem 2011 foi maior do que o admitido. Mesmo avisado de que a fraude não se restringira a 639 alunos do colégio Christus, de Fortaleza, Haddad manteve a anulação apenas para esse grupo. Para calibrar o grau de dificuldade das questões do Enem, é aplicado um pré-teste. Em 2010, ele foi feito em 16 colégios, entre eles o Christus. O MEC afirmou ao Estado estar seguro de que o vazamento de questões desse pré-teste não se repetiu nas demais escolas. O caso volta a assombrar Haddad, a poucas semanas de ele deixar o cargo para se dedicar à campanha. (Págs. 1 e Vida A18)
MEC pode anular mais provas Ministério disse estar “ciente” da suspeita levantada pela PF. (Págs. 1 e Vida A18)
Mulheres egípcias desafiam repressão
No Cairo, manifestante carrega foto que mostra uma mulher sendo espancada por policiais durante protesto, episódio que deflagrou uma onda de indignação no Egito, levou milhares de mulheres às ruas ontem e serviu para ampliar a insatisfação com o governo militar. (Págs. 1 e Internacional A16)
Polícia militar Argentina invade TV do Grupo Clarín
Ao menos 50 policiais ocuparam ontem, por três horas, a sede da operadora de TV a cabo e internet Cablevisión, em Buenos Aires. A intervenção na subsidiária do Grupo Clarín, crítico da presidente Cristina Kirchner, foi autorizada pela Justiça após denúncia de concorrência desleal apresentada por empresários aliados do governo. A intervenção provocou protestos. (Págs. 1 e Internacional A12)
Relatório do mensalão é divulgado após cobrança
O ministro Joaquim Barbosa, do STF, divulgou o relatório do processo do mensalão. No resumo são transcritas partes da denúncia do Ministério Público, segundo a qual os réus do núcleo central do esquema (José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares) teriam organizado a compra de apoio político. O presidente do STF, Cezar Peluso, havia pedido acesso ao conteúdo da ação. (Págs. 1 e Nacional A4)
Governo já admite PIB de 3,5% em 2012
A meta de crescimento de 5% para a economia no ano que vem, defendida pela presidente Dilma Rousseff, pode ficar apenas no discurso. Já há previsões de integrantes da área econômica do próprio governo, não divulgadas publicamente, que indicam uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 3,5%. A determinação do ministro da Fazenda, Guido Mantega, no entanto, é manter o otimismo. (Págs. 1 e Economia B1)
Cumbica duplica setor de embarque internacional. (Págs. 1 e Cidades C1)
Câmara reage a exigência da Fifa e adia Lei da Copa. (Págs. 1 e Esportes E3)
Tutty Vasques
Dor caricatural
Cá pra nós, tem alguma coisa terrivelmente verdadeira no sofrimento coletivo na Coréia do Norte com a morte de Kim Jong-il. Ou não! (Págs. 1 e Cidades C6)
Notas & Informações
Retrocesso institucional
Ao privar o CNJ do poder de investigar juizes, o STF promoveu um retrocesso institucional. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Uma rodovia, duas tragédias, cinco mortos
Em apenas uma manhã, acidentes deixam também 11 feridos na BR-040
Uma série de colisões entre carros e caminhões deixou um rastro de destruição na estrada que liga Brasília ao Rio de Janeiro, perto de Luziânia. No primeiro acidente, às 06h30, o Prisma em que viajava a família do promotor de Justiça Albertino de Souza Pereira Netto, chegou a pegar fogo. Ele, a mulher, Roberta, o filho do casal, Bruno; e o cachorro da família morreram carbonizados. Às 11h30, a 500 metros dali, um engavetamento com oito veículos matou uma mulher e uma criança de três anos. (Págs. 1, 26 e 27)
Globalização: Crise derruba empregos no Brasil
A geração de postos de trabalho em novembro foi a menor desde 2008, quando explodiu a bolha imobiliária nos Estados Unidos. Foram 42,735 vagas geradas, quase 70% menos do que as registradas no ano passado. (Págs. 1 e 10)
Foto-legenda: Economia - Mercosul aprova aumento de impostos
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, e a colega Dilma Rousseff: reunião em Montevidéu amplia em até 100 produtos a lista de importados que vão sofrer elevação de tarifa. (Págs. 1 e 13)
Argentina: Justiça ocupa TV do Clarín
Policiais invadiram a sede da Cablevisión, em Buenos Aires, e um interventor foi nomeado sob o pretexto de desfazer uma fusão comercial. Editor alega perseguição política. (Págs. 1 e 19)
Coréia do Norte: Inimigos no escuro
Morte de Kim Jong-il expõe falhas da inteligência dos EUA e da Coréia do Sul, que nada desconfiavam sobre a saúde do ditador. Tampouco sabem o que esperar do sucessor, Kim Jong-um. (Págs. 1 e 18)
Aeroportos: Greve divide sindicalistas
Duas entidades ligadas à Força Sindical não vão mais participar da paralisação no setor da aviação, prevista para começar amanhã. Mas risco de caos aéreo continua: grupos filiados à CUT afirmam que vão parar. (Págs. 1 e 14)
E a frota da servidora não para de crescer...
Presa por desvios no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Márcia de Fátima Pereira e Silva Vieira tem uma lista extensa de bens valiosos. Além dos 10 veículos apreendidos, foram encontrados mais quatro carros e um caminhão. A funcionária foi detida durante a Operação Perfídia, da Polícia Federal, na manhã de segunda-feira. O valor desse conjunto de automóveis é avaliado em cerca de R$ 1 milhão. (Págs. 1 e 2)
GDF apresenta as metas oficiais
O governador Agnelo Queiroz anunciou os planos para os próximos três anos, Saúde e transporte são prioridades. (Págs. 1 e 23)
Aposentados vão ficar sem reajuste
Governo reafirma: o Orçamento só será aprovado se não forem incluídos aumentos para ativos e inativos. O texto será votado hoje. (Págs. 1 e 4)
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Valor Econômico
Manchete: Braskem elege Brasil para investir
Nos últimos dois anos, a Braskem fez grandes investimentos no exterior, com aquisições nos Estados Unidos e Europa. Agora, a empresa voltou a eleger o Brasil para desenvolver seus principais projetos de expansão. Carlos Fadigas, CEO da companhia, disse ao Valor que os planos de crescimento no país incluem uma fábrica de polipropileno no polo de Camaçari (BA), duas novas unidades de produção de "plástico verde" e aportes no Complexo Petroquímico do Rio (Comperj).
O valor total desses investimentos ainda está em discussão, mas deve alcançar US$ 5 bilhões. "Nossa prioridade será o Brasil", afirmou o executivo. O ano de 2011 foi difícil para as indústrias químicas e petroquímicas nacionais, por conta da crise internacional. O setor foi prejudicado pela valorização do dólar e pelos grandes volumes de importação de produtos, o que deve resultar em um saldo comercial negativo em US$ 25,9 bilhões. (Págs. 1 e B1)
Desafio é reverter o desaquecimento
Nunca as preocupações na área econômica mudaram tão rapidamente. Um ano atrás, tentava-se desmontar medidas que aqueceram demais a demanda. Agora, 2012 se inicia com o objetivo de reestimular a economia e criar um contraponto à recessão provável na zona do euro.
A desaceleração funcionou bem, mas revertê-la será um desafio maior para o governo Dilma. A inflação persiste e pode ser alimentada pelo reajuste do salário mínimo, que vai colocar R$ 59,6 bilhões na economia. Essa elevação também será um forte aliado para o crescimento, com impacto de 0,4 ponto percentual no PIB. Além disso, 2012 terá afrouxamento monetário, mais crédito e mais investimento público com as obras da Copa. A intenção do governo é crescer 5%, mas os economistas, mesmo os mais otimistas, não acreditam em nada além de 3,7%. (Págs. 1 e Especial/Cenários)
Investidor de fora continua otimista
Investidores atraídos ao Brasil nos últimos anos se defrontam com uma realidade brasileira um pouco menos brilhante para 2012: desaceleração, inflação ainda alta e perda de capital político com demissões de ministros. Ainda assim, o país segue atrativo num mundo em convulsão. Os investidores estrangeiros têm sido, em média, mais otimistas do que os brasileiros quanto ao cenário político e ao futuro da economia. Isso não mudou. (Pág. 1)
‘País já bateu no fundo do poço’
A percepção do economista Yoshiaki Nakano, da FGV-SP, é que o país já chegou ao fundo do poço no terceiro trimestre e vai iniciar a recuperação por vários fatores: juros mais baixos, inflação em queda, aumento robusto do salário mínimo e política fiscal mais expansionsita. Nakano vê avanços nas políticas monetária, fiscal e cambial, embora aponte alguns “problemas fundamentais”, como a falta de um plano de redução dos gastos correntes. (Pág. 1)
CDB turbinado pode custar R$ 5,4 bi ao PanAmericano
A nova administração do Banco PanAmericano conseguiu impedir o pagamento de cerca de R$ 21 milhões em quatro Certificados de Depósitos Bancários (CDB) suspeitos de fazer parte de uma fraude bilionária na instituição. A liminar concedida pela Justiça também impede a negociação dos papéis.
Segundo advogados do banco, os títulos foram negociados com um grupo de 28 investidores, a taxas muito superiores às de mercado. Segundo parecer do economista Affonso Celso Pastore, as emissões com prazos de 15 anos, feitas entre dezembro de 2005 e março de 2006, teriam uma taxa de mercado próxima de 15% ao ano, enquanto os CDBs do PanAmericano emitidos no mesmo período e com esse prazo premiavam os investidores com juros de 30,5%. (Págs. 1 e C10)
Mercosul vai ampliar lista de exceções à TEC
A presidente Dilma Rousseff disse ontem, em Montevidéu, ao final da reunião de cúpula do Mercosul, que os países do bloco precisam reduzir o que chamou de "avalanche de importações predatórias" de países com maior índice de industrialização, da Europa, América do Norte e Asia. Foi decidido que a lista de exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) será temporariamente ampliada em mais cem itens, até dezembro de 2014, conforme a proposta inicial defendida pelo Brasil.
O encontro entre os presidentes do bloco começou com seis horas de atraso, devido à morte de um integrante da delegação argentina. (Págs. 1 e A4)
Foto-legenda
A crise européia deverá ter uma solução em meados do próximo ano, o que abrirá espaço para as bolsas de todo o mundo voltarem a subir. A expectativa é de Mark Moblus, da Templeton, que também está otimista em relação aos países emergentes e às commodities. (Págs. 1 e D3)
Engenheiros deixam o Brasil para aprender na Alemanha
Mesmo disputados pelas empresas no Brasil, muitos engenheiros estão em busca de oportunidades na Alemanha, que atualmente tem um déficit de 77 mil desses profissionais. O objetivo é se aperfeiçoar e aprender novas técnicas, uma vez que o país europeu é um dos mais inovadores no setor. "As principais tecnologias são desenvolvidas lá", afirma Fabio Amaral, gerente de RH da Bosch, que enviou 99 brasileiros para o exterior neste ano. De acordo com Sönke Böge, da consultoria Boyden, o ideal é ir para a Alemanha no início da vida profissional. "Os salários no Brasil para os mais seniores são entre 20% e 40% mais altos", afirma. (Págs. 1 e D10)
Mercado ‘pune’ empresas que trocam de comando
Anhanguera Educacional, Santander, Gafisa e Lupatech estão entre as empresas que trocaram de presidente neste ano e cujas ações mudaram de patamar, figurando entre as principais quedas da bolsa. A maior delas foi da Anhanguera, que caiu 11% em 1º de novembro, quando foi anunciada a renúncia de Alexandre Dias. A empresa passou a valer R$ 400 milhões a menos. O fato não é incomum no mercado brasileiro. Ricardo de Almeida, do Insper, explica que os investidores confiam em uma estratégia que é personificada pelo principal executivo. Se acontece uma troca, o mercado vai procurar outra pessoa para confiar e, enquanto há dúvidas, vende as ações. (Págs. 1, D1 e D9)
Prorrogação da DRU é aprovada com folga no Senado (Págs. 1 e A5)
Porto Velho já teme impacto do ‘pós-usina’ na economia local (Págs. 1 e A14)
Destaques: Comércio exterior avança no PIB
As exportações recuperaram espaço no PIB no terceiro trimestre do ano, passando de uma participação de 10,4% no período janeiro-março para 12,75%. Apesar da recuperação, o percentual ainda é muito inferior aos 16,4% do PIB registrados em 2004. (Págs. 1 e A3)
AEB prevê saldo de US$ 3 bi em 2012
Estimativas da Associação de comércio Exterior do Brasil (AEB) indicam que o saldo da balança comercial deverá ser de pouco mais de US$ 3 bilhões no próximo ano, o que representaria uma queda de quase 90% em relação ao resultado previsto para 2011. (Págs. 1 e A3)
SC aposta na vinicultura
Mais conhecida por seu clima frio e pela neve, a região de São Joaquim, Campos Novos e Caçador, em Santa Catarina, aposta na produção de vinhos, que só começaram a chegar ao mercado em 2005. Hoje já são 18 vinícolas, todas de pequeno porte e gestão familiar, explica Leônidas Ferraz. (Págs. 1 e B4)
Invasão brasileira em lojas dos EUA
Turistas brasileiros estão tomando os Estados Unidos nesta temporada de Natal, num impulso bem-vindo para o varejo americano. Só no primeiro semestre do ano, os brasileiros deixaram US$ 1 bilhão apenas na Flórida, mais que o dobro dos britânicos, por exemplo. (Págs. 1 e B7)
Exportação de frutas recua
O câmbio valorizado e o mercado doméstico aquecido derrubaram as exportações brasileiras de frutas frescas, que até novembro haviam recuado 12,2% em relação a igual período de 2010. A previsão do setor para o próximo ano é de, no máximo, repetir o resultado de 2011. (Págs. 1 e B9)
Renda ainda sobe no campo europeu
Apesar da crise na zona do euro, a renda agrícola dos produtores europeus ainda aumentou 6,7% em termos reais neste ano, praticamente metade da expansão de 12,6% registrada em 2010, conforme estimativas preliminares da União Européia. (Págs. 1 e B10)
Força à arbitragem
O Tribunal de Justiça do Paraná reformou decisão da própria Corte e decidiu validar uma sentença arbitral que condenou a Inepar em uma demanda contra a Itiquira Energética. A decisão reforça a segurança jurídica em relação à arbitragem no país. (Págs. 1 e E1)
Progresso lento em patentes
O número de pedidos de proteção de patentes no Brasil aumentou 3,4% no ano passado, metade da expansão global, de 7,2%, e muito abaixo dos 24,5% de alta na China, segundo a Organização Mundial de Propriedade Intelectual. (Págs. 1 e E1)
Idéias: Martin Wolf
Causa mais importante do crescimento econômico sustentado, as taxas de inovação têm diminuído. (Págs. 1 e A2)
Márcio Garcia
Se os repasses do Tesouro ao BNDES gerassem ganhos fiscais líquidos, estaria finalmente descoberto o moto perpétuo. (Págs. 1 e A13)
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