10 de maio de 2012
O Globo
Manchete: Investigada por desvios, Delta ainda cobra R$ 1 bi de governos
BNDES é sócio da principal empresa do grupo que assumirá empreiteira
No mesmo dia em que a J&F Holding confirmou que assumirá o controle da Delta Construções — investigada por desvios e alvo da CPI do Cachoeira —, o presidente-tampão do Conselho Administrativo da empreiteira, Carlos Alberto Verdini, afirmou que a empresa tem direito adquirido em relação a contratos assinados com o poder público e ameaçou ir à Justiça receber o dinheiro. Segundo ele, a Delta tem R$ 4,5 bilhões em 200 contratos com União, estados e municípios, e é credora de quase R$ 1 bilhão. A J&F Holding, que controla o frigorífico JBS, assumirá a gestão da Delta, mas só decidirá se compra a empreiteira após auditoria. O BNDES detém 31,41% da JBS, principal empresa sob controle da J&F Holding. (Págs. 1, 3 a 11 e Merval Pereira)
Míriam Leitão
O JBS vai fazer agora um grande favor ao governo e um grande negócio, ao mesmo tempo. Até então, o grupo tinha feito grandes negócios com favores do governo. (Págs. 1 e 30)
Procurador ataca ‘quem teme mensalão’
Criticado por membros da CPI do Cachoeira por não ter dado andamento às investigações da Operação Vegas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, atacou: “Temos críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão.” Sem citar nomes, disse que há, por trás das críticas, se não os réus, os protetores dos réus. (Págs. 1 e 13)
Comissão de Ética criada por Cabral ameaça renunciar (Págs. 1 e 12)
Grécia à beira de convocar nova eleição
Diante do fracasso dos partidos em formar um governo, a Grécia ficou mais próxima de uma nova eleição. O líder do Coalizão Esquerda Radical, Alexis Tsipras, se reuniu com representantes das principais legendas, mas não obteve apoio para sua proposta contra o programa de austeridade negociado com a União Europeia. A liderança na articulação política cabe agora ao Pasok, o partido socialista, mas o cenário mais provável é que o presidente Karolos Papoulias seja obrigado a designar um governo interino e convocar nova votação. A crise na Grécia voltou a afetar as bolsas. (Págs. 1, 34 e 38)
Matthew Norman
Será uma ironia se a UE, criada sobre as cinzas do extremismo, reavivar tais forças com sua austeridade.
Fotolegenda: Enquanto isso, naquela ilha: com suas roupas e perucas tradicionais, os lordes da Câmara alta do Parlamento britânico aguardam o discurso de Elizabeth II, que anunciou a intenção do governo de tornar seus cargos eletivos. (Págs. 1 e 39)
Casamento gay obtém apoio inédito de Obama
Barack Obama tornou-se o primeiro presidente dos EUA a dar apoio aberto ao casamento gay, colocando fim a dois anos de ambigüidade em sua posição pública sobre o tema. Ele disse que sua opinião vinha evoluindo em conversas com amigos, vizinhos, a mulher e as filhas. Seu posicionamento, considerado histórico, jogou o assunto na campanha presidencial. (Págs. 1 e 37)
Inflação dá salto e BC pode frear juro baixo
A inflação da meta, o IPCA, triplicou em abril, passando a 0,64%. Com isso, os analistas já temem que o Banco Central não tenha condições de continuar baixando os juros como o governo pretende. O BC enfrenta ainda o desafio de divulgar ou não o voto de seus diretores. (Págs. 1 e 29 a 31)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Protetores de mensaleiros me atacam, diz procurador-geral
Para ele, quem o critica por retardar apuração sobre Demóstenes tem medo do julgamento do mensalão
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse que os ataques que sofre por não ter investigado Demóstenes Torres (ex-DEM) em 2009 partem de quem “está morrendo de medo do julgamento do mensalão".
Sem citar nomes, Gurgel disse ser “compreensível” que pessoas que buscam proteger os réus do mensalão, denunciados pela Procuradoria, queiram fazer ataques a ele e a ministros do STF, que julgarão o caso. (Págs. 1 e Poder A4)
Eliane Cantanhêde
Contra fatos e contra fitas não há argumentos. (Págs. 1 e OPinião A2)
Senado estende seguro-desemprego a toda doméstica
O Senado aprovou projeto que estende o seguro-desemprego a empregados domésticos que não estejam inscritos no FGTS — o recolhimento pelo empregador é opcional. Para ter direito ao benefício, é preciso ter a carteira assinada e ser demitido sem justa causa. O seguro será pago por três meses aos que trabalharam por no mínimo 15 meses. O projeto segue para a Câmara. (Págs. 1 e Mercado B3)
Kassab põe Metrô em "lista suja"por dívidas de IPTU
Por conta de dívidas de IPTU de imóveis desapropriados para prolongar a linha 5, a Prefeitura de São Paulo incluiu o Metrô na lista de maus pagadores, relata José Benedito da Silva. Com o “nome sujo”, a empresa fica impedida de receber verbas do município, que financia parte da obra. O Metrô alega não ser responsável por dívidas pré-desapropriações. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Câmara assume gasto pessoal de deputados com taxa de limpeza
Os deputados estão isentos de pagar a taxa de limpeza pública, de cobrança obrigatória aos moradores de Brasília, relata Erich Decat.
A Câmara vai bancar para todos os parlamentares o pagamento do tributo, mesmo os atrasados. Neste ano, o gasto será de R$ 89,6 mil.
A Casa alega que o custo operacional da cobrança da taxa (R$ 208 por ano) supera o seu valor. (Págs. 1 e Poder A12)
Inflação supera expectativas e sobe em abril
Em plena ofensiva do governo pela queda dos juros, a inflação surpreendeu e voltou a subir em abril. O índice oficial (IPCA) teve alta de 0,64%, o triplo do registrado em março. O aumento foi impactado pela alta do preço de cigarro e remédio.
O dólar subiu e fechou a R$ 1,963, o maior valor desde julho de 2009. (Págs. 1 e Poder A11)
Espanha estatiza 3º maior banco do país; desconfiança do mercado cresce (Págs. 1 e Mundo A14)
Obama defende casamento gay, e tema entra na corrida eleitoral (Págs. 1 e Mundo A16)
Editoriais
Leia “Barreiras no Mercosul”, sobre protecionismo da Argentina, e “Da Grécia para a Europa”, acerca de impasses continuados na zona do euro. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Procurador-geral vê réus do mensalão por trás de ataques
Gurgel é alvo da base aliada na CPI do Cachoeira, sob acusação de não ter tomado providências contra o contraventor
Alvo da base aliada na CPI do Cachoeira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, acusou os réus do mensalão de serem os mentores dos ataques contra ele. Parlamentares envolvidos na investigação contra a organização criminosa chefiada por Carlinhos Cachoeira afirmam que o procurador-geral prevaricou, pois havia indícios das ações de Cachoeira e de seus elos com políticos desde 2009, na chamada Operação Vegas, da Polícia Federal. Sem apontar um responsável, Gurgel afirmou que é “notório” quem seria o principal interessado nas críticas, mas negou-se a responder se seria o ex-deputado José Dirceu, acusado pelo Ministério Público de ser o ‘chefe da quadrilha” que operou o mensalão. As críticas, insinuou o procurador, seriam uma estratégia de réus do mensalão para fragilizar a acusação e seus julgadores - ministros do Supremo Tribunal Federal. (Págs. 1 e Nacional A4)
Análise: Dora Kramer
Gente diferenciada
Roberto Gurgel é um alvo antecipado, assumida e calculadamente escolhido pelo PT. (Págs. 1 e Nacional A6)
Roberto Gurgel
Procurador-geral da República
“O que nós temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”
“(O mensalão) é o atentado mais grave que já tivemos à democracia brasileira”
Serra tem 31% e Haddad, 3%, na primeira pesquisa Ibope
A cinco meses da eleição, o candidato José Serra (PSDB) lidera a corrida pela Prefeitura de São Paulo, com 31% das preferências, de acordo com a primeira pesquisa Ibope para a eleição municipal. Celso Russomanno (PRB) aparece em segundo lugar, com 16%, seguido de Netinho (PCdoB), com 8%, Soninha Francine (PPS), com 7%, Gabriel Chalita (PMDB), com 6%, e Paulinho da Força (PDT), com 5%. Fernando Haddad (PT), o único na lista que nunca disputou eleições, tem 3%. O levantamento ouviu 805 eleitores entre os dias 5 e 7 em pesquisa estimulada, na qual os eleitores declaram a preferência após ler a relação de candidatos. (Págs. 1 e Nacional A10)
Inflação pelo IPCA triplica em abril e vai a 0,64%
A inflação oficial, medida pelo IPCA, triplicou de março para abril, passando de 0,21% para 0,64%. De acordo com o IBGE, a inflação de alimentos dobrou, mas cigarros, empregados domésticos e remédios, juntos, foram responsáveis por quase 40% do índice no mês. Em maio, os reajustes de energia elétrica, água e esgoto e táxi devem pressionar o IPCA. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)
Dólar preocupa o governo
Pela primeira vez desde julho de 2009, o dólar ultrapassou R$ 1,95 e já preocupa o governo por causa do efeito sobre inflação e atividade econômica. (Págs. 1 e B5)
Pressionado, Obama se diz favorável ao casamento
Barack Obama tornou-se o primeiro presidente dos EUA a apoiar o casamento entre homossexuais. Candidato à reeleição, Obama estava pressionado desde domingo, quando seu vice, Joe Biden, expressou seu apoio. Obama disse ter relutado porque considerava “suficiente” a união civil. O provável candidato republicano, Mitt Romney, disse que sempre foi contra e criticou Obama por mudar de opinião. (Págs. 1 e Internacional A15)
Barack Obama
Presidente dos EUA
“Pessoas do mesmo sexo devem ser capazes de se casar”
TCE suspende edital da USP por suspeita de direcionamento
O Tribunal de Contas do Estado de São Paulo suspendeu ontem o edital para licitação de R$ 62 milhões do sistema de iluminação do câmpus do Butantã da Universidade de São Paulo por suspeita de direcionamento a uma empresa. Após a decisão, a USP anunciou a revogação do edital. (Págs. 1 e Vida A20)
Hollande e Putin vão à Rio+20
A presidente Dilma Rousseff telefonou para parabenizar François Hollande e Vladimir Putin pelas vitórias na França e na Rússia e os dois confirmaram presença na Rio+20. (Págs. 1 e Vida A22)
Grávida é presa por não pagar pensão a ex (Págs. 1 e Cidades C7)
Demétrio Magnoli
Um texto marginal
Os juízes encarregados de zelar pela Constituição qualificaram-na como um texto marginal ao reescrevê-la de forma a inscrever a raça na lei. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Protecionismo e panos quentes
Governo e empresários brasileiros acabam legitimando uma política abusiva da Argentina. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Senado acaba com 14° e 15° salários
O projeto que põe fim à farra com o dinheiro do contribuinte foi aprovado, em plenário, por unanimidade. Como a benesse é paga também a deputados, a proposta, que só saiu da gaveta após denúncia do Correio, precisa ainda passar pela Câmara. (Págs. 1 e 2)
Remuneração de ministros do Supremo deve chegar a R$ 32.147 (Págs. 1 e 12)
CPI do Cachoeira: Procurador negocia para depor por escrito
Assessores do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, negociavam ontem para que o depoimento do chefe à comissão se limite a um questionário, a ser respondido por escrito. Gurgel atribuiu críticas recebidas de integrantes da CPI a “pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão”. (Págs. 1 e 4)
Mensalão: STF define regras de julgamento
Em vez de uma, procurador-geral terá cinco horas para defender a condenação dos 38 réus no processo. Ainda não há data marcada, mas relator do caso estima que o julgamento vai durar três semanas. (Págs. 1 e 6)
Transporte: Dissolução do Grupo Amaral preocupa GDF
O governo teme que a penhora de bens, causada por litígio familiar, paralise investimentos do grupo em empresas de ônibus e prejudique o transporte público no DF. (Págs. 1 e 27)
Seguro contra desemprego para doméstica (Págs. 1 e 13)
Jogo beneficiente: Tchecos pedem "revanche" da final de 1962
Diplomatas da República Tcheca, entre eles o embaixador Ivan Jancarek, enfrentarão deputados brasileiros, hoje, no Bezerrão. (Págs. 1 e Super Esportes, 9)
Obama sai em defesa do casamento gay
A seis meses das eleições e em busca de votos dos americanos mais jovens para a reeleição, o presidente dos EUA anunciou sua posição sobre um tema polêmico. "Para mim, pessoalmente, é importante dizer que acredito que os casais do mesmo sexo devem poder se casar”, disse Obama na TV. (Págs. 1 e 18)
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Valor Econômico
Manchete: Em negócio inusual, J&F vai gerir Delta sem pagar nada
Em um dos mais intrigantes negócios do ano, a construtora Delta — que ocupa papel central na CPI sobre o contraventor Carlos Cachoeira e vê um portfólio de R$ 4 bilhões em obras públicas ruir com as denúncias — terá sua gestão transferida a um novo grupo que não gastará um centavo para assumir seu controle. A holding J&F Participações, controladora da JBS, processadora de carne bovina e neófita no setor de construção, passará a dirigir a empresa na próxima segunda-feira, sob condicionantes. A JBS tem o BNDES como um de seus maiores acionistas, com 31,4% do capital.
Nas atuais circunstâncias, estrear na área da construção com a empresa de Fernando Cavendish, dono de 80% do capital da Delta, é um risco que a J&F decidiu correr, já que não terá ônus. Ela mira as dezenas de obras para a Copa de 2014, os Jogos Olímpicos, o Programa de Aceleração do Crescimento e contratos com a Petrobras. Uma das dez maiores construtoras do país, a Delta tem apenas 1% de suas receitas provenientes de serviços ao setor privado. (Págs. 1 e A6)
Depósito judicial ajuda o superávit
Os depósitos judiciais continuarão inflando a arrecadação do governo federal neste ano. A Secretaria da Receita Federal estima que a contribuição desses depósitos será de R$13 bilhões, o que representa um aumento de cerca de 20% em relação a 2011 (R$ 10,8 bilhões). O recolhimento, num cenário de desaceleração do ritmo de arrecadação de impostos e contribuições, será grande aliado da área econômica para o cumprimento da meta de superávit primário. O volume esperado em depósitos judiciais equivale a 13,4% da economia prevista para o governo central, de R$ 97 bilhões. “O ritmo [dos depósitos judiciais] está muito mais forte neste ano”, informou uma fonte na área econômica. Esses depósitos são realizados após ordem judicial e servem para sustentar causas em discussão, isto é, ainda pendentes de decisão definitiva do Judiciário. (Págs. 1 e A3)
Massa salarial já subiu 6,2% no ano
No primeiro trimestre, a massa salarial nas seis principais regiões metropolitanas cresceu 6,2% acima da inflação em relação ao mesmo período do ano passado. O que explica o fenômeno são os setores que não sofrem com a concorrência externa, não sendo afetados diretamente pelo câmbio valorizado — entre eles a construção civil, na qual o aumento da massa salarial chegou a 7,9%. Na construção, o reajuste deste ano de 14,1% para o salário mínimo ajudou a impulsionar o rendimento real, que subiu 12,2% no primeiro trimestre, movimento também influenciado pela escassez de mão de obra.
Os números mostram a solidez do mercado de trabalho, o que deve garantir um impulso â demanda nos próximos meses, ainda que o nível elevado de endividamento de muitas famílias pareça limitar a capacidade de consumo. A massa salarial é a combinação da variação do nível de emprego com a da renda real (descontada a inflação). (Págs. 1 e A4)
Governo pode reduzir compulsórios
O governo pretende atender algumas demandas do setor bancário, elencadas em documento entregue recentemente pela Febraban ao Ministério da Fazenda. Não há como reduzir o compulsório de forma horizontal, mas o Banco Central pode diminuí-lo para uma ou outra linha de crédito, assim como a Fazenda pode baixar o IOF de forma mais seletiva, apurou o Valor.
O governo também poderá alterar a legislação para baixar o limite da taxa de juros nos financiamentos imobiliários firmados no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação, que é de até 12% ao ano mais TR. Seria uma forma de “forçar” os bancos a repassar aos clientes a redução do custo de captação de recursos a partir das mudanças feitas na caderneta de poupança. (Págs. 1, C1 e C16)
UE pode abrandar metas de arrocho fiscal
Governos da zona do euro devem afrouxar a meta de déficit da Espanha em 2013, segundo autoridades envolvidas nas discussões. É um sinal de que pretendem abrandar um pouco a aplicação das rígidas normas fiscais do bloco.
Autoridades disseram que a flexibilização provavelmente não se limitará à delicada meta de déficit da Espanha. Entre outros países que podem se beneficiar no futuro está a França, que teria de efetuar cortes significativos para atingir a meta de déficit público em 2013, o que dificultaria a promessa de estímulo ao crescimento econômico do presidente eleito, o socialista François Hollande. (Págs. 1 e B11)
Concessão de rodovias pode ser prorrogada
O governo analisa a possibilidade de prorrogar o prazo dos primeiros contratos de concessão de rodovias federais firmados na década de 90, durante o governo Fernando Henrique Cardoso. O alongamento dos contratos seria uma forma de fazer com que as concessionárias que estão à frente dessas estradas assumissem obras que não foram previstas no início das concessões, mas que acabaram se tomando indispensáveis por conta do aumento de tráfego nos últimos anos. A dilatação dos prazos diluiria o pagamento dessas novas despesas, evitando que o custo extra fosse repassado para as tarifas de pedágio, onerando os usuários.
O ministro dos Transportes, Paulo Passos, diz que está analisando a situação e promete uma decisão rápida, já que muitas intervenções necessárias ainda aguardam uma definição do governo federal. (Págs. 1 e A2)
BNDESPar vale menos como sócio
Deixou de ser tão importante quanto era até dez anos atrás ter o BNDES como sócio. É o que mostra estudo de pesquisadores do Insper, segundo o qual não só a necessidade, mas também a vantagem de ter o banco de fomento como sócio diminuiu. A pesquisa, que analisou as empresas que integravam a carteira do BNDESPar — braço de participações do banco — entre 1995 e 2009, concluiu que no primeiro período analisado, até 2002, as companhias que tinham o BNDESPar como sócio tinham desempenho superior às demais, medido pelo Retomo sobre Ativos (ROA). Mas no período de 2003 a 2009 essa vantagem não se sustentou. (Págs. 1 e B2)
Mínimo tem poder de compra recorde
O salário mínimo ideal, calculado pelo Dieese, de R$ 2,3 mil, nunca esteve tão próximo do valor atual. O montante é 2,7 vezes maior que o mínimo vigente. Em 1994, início do real, essa relação era de 8,1 vezes. (Págs. 1 e A4)
Mensalão terá rito especial
O STF analisa uma espécie de rito especial para o julgamento do mensalão, o processo mais complexo que já chegou ao STF, com mais de 50 mil páginas. A Procuradoria terá cinco horas para sustentar a acusação. (Págs. 1 e A6)
Machado pode deixar a Transpetro
O ciclo do ex-senador cearense Sérgio Machado à frente da Transpetro parece estar chegando ao fim, após quase dez anos. Ele é um dos poucos remanescentes da antiga diretoria da Petrobras ainda no cargo. (Págs. 1 e A9)
Farmacêuticas terão R$ 5 bi
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) reestrutura o Profarma e vai colocar à disposição das indústrias farmacêuticas, a partir do segundo semestre, R$ 5 bilhões para financiar projetos de inovação e expansão. (Págs. 1 e B1)
Cade pune cartel em água oxigenada
O Cade impôs multa de R$ 133,6 milhões contra a Peróxidos do Brasil, do grupo Solvay Chemicals, por formação de cartel no segmento de água oxigenada. A outra acusada, Degusa, colaborou com as investigações e teve a punição extinta. (Págs. 1 e B10)
Caminhões chineses em Caruaru
O governo de Pernambuco anunciou ontem o fechamento de um acordo com a estatal chinesa Shaanxi Automobile Group para a instalação de uma fábrica de caminhões pesados no município de Caruaru, com investimento de R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B10)
Agrium desembarca no Brasil
A canadense Agrium, uma das maiores empresas de fertilizantes do mundo, comprou a Utilfertil, misturadora de Itapetininga (SP), e tem planos para mais aquisições no país. O valor do negócio não foi divulgado. (Págs. 1 e B14)
Ideias
Ribamar Oliveira
Com tantos projetos de aumento salarial em tramitação, governo não terá ajuda para equilibrar as contas em 2013. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Raghuram Rajan
Caminho para recuperação sustentável está em evitar volta dos gastos irresponsáveis e insustentáveis de antes da crise. (Págs. 1 e A13)
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