09 de julho de 2012
O Globo
Manchete: Eleições 2012 - Carioca gasta R$ 63 por ano para sustentar vereadores
Câmara Municipal do Rio é a segunda mais cara do país
A Câmara Municipal do Rio, a segunda mais cara do país segundo a ONG Transparência Brasil, tem orçamento anual de R$ 398 milhões. É como se cada carioca tirasse anualmente do bolso R$ 63 para manter a estrutura em torno de 51 vereadores, especialmente salários de não concursados. O resultado desse investimento, no entanto, deixa a desejar. Levantamento do GLOBO mostra que, das 244 propostas apresentadas no primeiro semestre, só 20 foram aprovadas, e 13 das 71 sessões foram canceladas por falta de quorum. (Págs. 1 e 3)
Diga-me com quem andas...
Em bilhete, um periquito deu um conselho a Fernando Haddad, apoiado por Maluf: “Evite a companhia de certas pessoas que tratam de inclinar-te para o mal.” Já José Serra dançou lambazouk na Liberdade, em SP. (Págs. 1 e 5)
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Folha de S. Paulo
Manchete: CUT ameaça ir às ruas em defesa de réus do mensalão
Julgamento não pode ser político, diz novo presidente da central sindical
Maior central sindical ao país, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) ameaça sair às ruas para defender os réus do mensalão. O julgamento no Supremo Tribunal Federal começa em agosto.
“Não pode ser um julgamento político. E se isso ocorrer nós questionaremos, iremos para as ruas”, disse o bancário Vagner Freitas, novo presidente da central sindical, em entrevista a Mariana Carneiro. (Págs. 1 e Poder A4)
Novo presidente do Egito restaura Parlamento
Na Presidência do Egito há menos de duas semanas, Mohamed Mursi decretou ontem a restauração do Parlamento do país, dissolvido no mês passado pela Suprema Corte Constitucional.
A medida pode colocá-lo em confronto com os militares, que estão legislando desde a anulação das últimas eleições parlamentares. (Págs. 1 e Mundo A9)
Análise
A disputa entre islâmicos e militares prosseguirá numa linha tênue entre a barganha política e o confronto direto, como nos últimos 60 anos, escreve Marcelo Ninio. (Págs. 1 e A9)
São Paulo contra todos
Não é por nada que a Revolução de 32 não é um mero registro histórico. Deflagrado há 80 anos, o movimento político-militar contra Getúlio Vargas afetou milhões de pessoas, continua polêmicoe integrou-se à mitologia de SP, escreve Ricardo Bonalume Neto.
Apesar das péssimas decisões estratégicas de líderes constitucionalistas, a mobilização militar paulista foi impressionante. Vargas venceu, deu o golpe em 1937, mas o legado de 32 permaneceu e foi importante no debate ideológico que vem até hoje. (Págs. 1 e Poder A6)
TEC: Críticos discutem se há problemas de segurança na urna eletrônica (Págs. 1 e F1)
Editoriais
Leia “Universidade justa”, sobre custo e financiamento, e “Menos PMs nas ruas”, acerca de queda no número de policiais para patrulhamento em SP. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Presidente do Egito ordena reabertura do Parlamento
Medida é um desafio aos militares que haviam dissolvido a assembleia, de maioria islâmica
O novo presidente do Egito, Mohammed Morsi, ordenou ontem a reabertura do Parlamento de maioria islâmica, desafiando a autoridade dos generais que haviam dissolvido a assembleia. Pouco antes de entregar o poder a Morsi, os militares que estiveram no poder desde a queda de Hosni Mubarak, no ano passado, conferiram a si mesmos um papel legislativo. A decisão remove os poderes do Exército. Segundo a agência estatal de notícias Mena, o conselho militar convocou ontem à noite uma reunião de emergência para debater o decreto. Analistas dizem que não esperavam um relacionamento tranquilo entre o Exército, laico, e um presidente islâmico, mas acreditavam que Morsi agiria com cautela para evitar um confronto. (Págs. 1 e Internacional A10)
Análise. Os EUA terão de negociar com os partidos islâmicos do Oriente Médio. (Págs. 1 e Internacional A10)
Partido de perfil liberal deve obter maioria na eleição líbia
Na primeira eleição na Líbia desde a queda de Muamar Kadafi, um partido liberal, conduzido por intelectuais e empresários e liderado por Mahmoud Jibril, deve conquistar entre 50% e 60% dos assentos no novo Congresso, informa o enviado especial Andrei Netto. Na contramão de Tunísia e Egito, os líbios votaram em oposição aos islamistas. (Págs. 1 e Internacional A11)
Link
Pioneirismo. Com o Marco Civil, País define garantias legais para a internet. (Págs. 1 e L3)
Nordeste lidera ranking da inadimplência
Norte e Nordeste lideram a lista de regiões com maior nível de calote. Desde 2008, o total de dívidas cresceu 153% entre nordestinos e 131% entre nortistas. Segundo o Banco Central, a inadimplência média chegou a 6,1% no Nordeste e 5,9% no Norte. (Págs. 1 e Economia B1)
Dilma enfrenta pressão da CUT por salário
Com a previsão de baixo crescimento na economia, a presidente Dilma Rousseff está disposta a resistir às pressões por reajustes dos servidores. Nos próximos dias, a CUT fará acampamento na Esplanada dos Ministérios em mobilização para greve geral do funcionalismo. (Págs. 1 e Nacional A4)
Revolução de 32: Oitenta anos de civismo
Historiadores e analistas políticos afirmam que, apesar da derrota nas trincheiras, a Revolução Constitucionalista de 1932 mudou a história do Brasil e foi uma vitória da democracia. (Págs. 1 e Nacional A6 a A8)
Comissão da Verdade quer reabrir caso Berbert (Pás. 1 e Nacional A9)
Leis nacionais dificultam combate à aids, diz ONU (Págs. 1 e Vida A13)
China tomará medidas ‘fortes’ contra crise (Págs. 1 e Economia B6)
ITA investe em inovação e busca parcerias
Com investimento de R$ 500 milhões, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica tentará parcerias com empresas de petróleo e energia. “Queremos entrar em outros setores”, diz o reitor Carlos Pacheco. (Págs. 1 e Negócios)
José Roberto de Toledo
A mãe de todas as eleições
Mais de 400 mil pessoas devem se candidatar a um assento numa câmara municipal. O País terá um candidato para cada 320 eleitores. (Págs. 1 e Nacional A9)
Carlos A. Sardenberg
Custo Brasil, custo Lula
O governo Lula, com seu estilo de forçar obras e administração loteada por partidos políticos, reduziu muito a qualidade técnica da gestão. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
A estagnação da Petrobras
A incapacidade da Petrobras de atingir metas tornou-se marca desde que o PT passou a controlá-la. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Maus-tratos a consumidores
Fóruns na web estimulam pequeno investidor a comprar ações de empresas quebradas, com falsas dicas de melhora, sem qualquer controle das autoridades. (Págs. 1 e 8)
Rótulos de alguns produtos alimentícios só trazem informações nutricionais destinadas aos adultos, ignorando a dieta específica das crianças. (Págs. 1, 24 e 25)
Brasília, que possui a maior renda per capita do país, ainda tem doenças relacionadas à miséria e ignoradas até mesmo pelos laboratórios farmacêuticos. (Págs. 1, 20 e 21)
Religião: Áreas pobres do DF têm mais evangélicos
Seguidores do grupo religioso que, nos últimos 10 anos, cresceu 37,4% no Distrito Federal se concentram em comunidades de menor renda. O maior percentual é registrado em Brazlândia, conhecida como tradicional reduto católico. (Págs. 1 e 17)
Greve expõe crise nas universidades
Paralisação de professores e servidores, que dura mais de 50 dias, mostra como está o ensino superior público. Grevistas reivindicam melhores condições nos câmpus e questionam o estado das instituições para manter o padrão de excelência pelo qual eram conhecidas. (Págs. 1 e 6)
Poder nos estados influenciará eleição municipal (Págs. 1 e 2)
ONU fracassa na Síria e seu papel é questionado (Págs. 1 e 12)
O que machuca os pés de 31% dos brasileiros (Págs. 1 e 15)
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Valor Econômico
Manchete: Petrobras põe refinarias à venda nos EUA e no Japão
A Petrobras decidiu acelerar a seleção dos ativos no exterior que serão vendidos no programa de desmobilização do portfólio para obter US$ 14,8 bilhões e dar prioridade a investimentos no pré-sal da Bacia de Santos. No processo, que começou há mais de um ano, a estatal se prepara para vender suas refinarias em Okinawa, no Japão, e Pasadena, nos Estados Unidos. Além disso, vai se desfazer dos 48,5% da Edesur, distribuidora de energia elétrica da Argentina que tem dado prejuízo e está com caixa negativo.
As duas refinarias têm capacidade para processar 100 mil barris de petróleo por dia cada uma e refinam óleo leve. Nunca receberam os investimentos previstos para instalar equipamentos mais sofisticados, capazes de processar também petróleo pesado. (Págs. 1 e B5)
Projeto cria alternativa ao rigor da CLT
Um anteprojeto de lei que altera a CLT e amplia a autonomia de empresas e sindicatos nas negociações coletivas está na Casa Civil e deve ir ao Congresso neste mês. Elaborado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, o Acordo Coletivo de Trabalho com Propósito Específico (ACE) regulamenta a criação de Comitês Sindicais de Empresa. O texto dá segurança jurídica para que esses comitês ignorem a CLT e negociem diretamente com as empresas desde problemas no dia a dia até benefícios e alguns direitos, como a licença-maternidade.
O setor empresarial apoia o projeto, que facilita a resolução de questões internas nas companhias. "A ideia é boa, porque prevê uma valorização da negociação entre as duas partes", diz o professor da USP, José Pastore. (Págs. 1 e A3)
Fotolegenda: Volta para dentro
Fernando Melgaço, diretor do "atacarejo" Tenda, trabalha na expansão da rede, que deve faturar R$ 1,8 bi neste ano e atraiu a atenção de potenciais compradores, como o Pão de Açúcar. (Págs. 1 e B3)
Brasil espera ganho no mercado da Venezuela
Decidida mais com argumentos políticos, a entrada da Venezuela no Mercosul terá efeitos econômicos que dependerão de como o novo sócio definirá os itens que entrarão na Tarifa Externa Comum (TEC), a partir do dia 31. Isso pode encarecer produtos da China e dos Estados Unidos, em favor principalmente de mercadorias exportadas pelo Brasil.
Após um período de retração, com a queda nos preços do petróleo, a Venezuela voltou a aumentar vigorosamente suas compras de bens manufaturados brasileiros. Mas os EUA mantêm uma fatia de 30% dos bens importados pelos venezuelanos, enquanto a China detém 12% e o Brasil, 6%. (Págs. 1 e A10)
BB muda sua estratégia no exterior
Depois da comprar um banco nos EUA e desistir de atuar na África, o foco do Banco do Brasil passou a ser a expansão na América do Sul. A estratégia de internacionalização também mudou. Se antes a ideia era atender brasileiros e empresas nacionais no exterior, agora o objetivo, mais ambicioso, é replicar lá fora o modelo de atuação no Brasil, com varejo e atacado. Paulo Caffarelli, vice-presidente de atacado e negócios internacionais do banco, disse que os bons resultados da operação na Argentina, com o banco Patagonia, servem de subsídio para esse redirecionamento. (Págs. 1 e C1)
Se a internet parar hoje, pode ser o FBI
Volta e meia, o mundo da tecnologia é arrebatado por previsões de catástrofes digitais que poderiam afetar o uso dos computadores. Foi assim no bug do milênio e será assim, hoje, quando centenas de milhares de pessoas poderão ter problemas de acesso à internet no mundo.
A possível falha de conexão está relacionada a um vírus instalado nas máquinas de mais de 400 mil pessoas, 6 mil no Brasil. Chamado de DNS Changer, o vírus permitiu a seus criadores formarem uma rede de máquinas para cometer golpes virtuais, sem que seus donos percebam. (Págs. 1 e B2)
CNA vai cobrar de europeus isonomia na área ambiental
Passado o debate sobre a revisão do Código Florestal, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), principal entidade ruralista do país, prepara-se para lançar um documento mostrando o tamanho do impacto à produção agrícola europeia caso as regras ambientais vigentes no Brasil fossem aplicadas naquele continente. O foco da ação da CNA está nas matas ciliares, a cobertura vegetal que margeia os cursos d'água.
Técnicos da entidade vão mapear, através de imagens de satélite, propriedades que beiram cinco grandes rios da Europa - Reno, Danúbio, Tâmisa, Sena e Douro -e estimar quanto os produtores rurais perderiam em valor de produção se tivessem de dispor de áreas semeadas para recomposição florestal. (Págs. 1 e B10)
UE pode endurecer fiscalização de carne
A liberação no Brasil do cloridrato de zilparetol - um promotor de crescimento para o gado bovino - deve por à prova o sistema de rastreabilidade no país. O produto é proibido no cobiçado mercado europeu e não está claro qual será a reação da União Europeia.
A medida agradou a Associação das Indústrias Exportadoras de Carne e a MSD Saúde Animal, braço veterinário da farmacêutica Merck, fabricante do produto, que acreditam que o país está preparado para segregar o gado que receberá o promotor de crescimento. Mas o presidente da MSD, Vilson Simon, admite que, com isso, a Europa vai endurecer a fiscalização. (Págs. 1 e B10)
Califórnia aprova crédito de US$ 68 bi para trem-bala (Págs. 1 e A7)
Avança negociação entre Bradesco e BMG para futura associação (Págs. 1 e C1)
Latam vai expandir transporte de carga no Brasil, diz Enrique Cueto (Págs. 1 e B7)
Mais rigor na previdência privada
O Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) estuda a adoção de normas mais rígidas para que empresas possam encerrar o plano de previdência privada de seus funcionários. (Págs. 1 e A2)
Bancadas evangélicas avançam
Crescimento da população evangélica no país deverá ter impacto expressivo nas eleições municipais, principalmente em relação ao aumento das bancadas evangélicas nas câmaras municipais. (Págs. 1 e A6)
CPI tentará eclipsar mensalão
A cúpula da CPI do Cachoeira prepara agenda carregada para o retomo do recesso parlamentar, com o objetivo de dividir atenções com o início do julgamento do mensalão no STF. (Págs. 1 e A6)
Log planeja investir R$ 1 bi
A Log Commercial Properties, controlada da MRV com foco em ativos de renda, como centros logísticos, prepara investimento de quase R$ 1 bilhão no próximo ano. Parte dos recursos deverá ser obtida com a entrada de novo sócio ou uma oferta inicial de ações. (Págs. 1 e B5)
Auxílio à cadeia da suinocultura
Depois de criar uma linha de crédito para retenção de matrizes no Plano de Safra 2012/13, governo estuda incluir as indústrias integradoras de suínos no programa de desoneração da folha de pagamento como medida de socorro ao segmento. (Págs. 1 e B9)
A nova face da gestora do Fator
Após passar sem cortes pela reestruturação que chacoalhou o Banco Fator em 2010, a Fator Administração de Recursos (FAR), braço de gestão de recursos da instituição, troca o comando e lança fundo de investimentos global. (Págs. 1 e C3)
Bolsa cai e impede o “W”
Após a mais longa sequência de alta em cinco meses, o Ibovespa não resistiu e encerrou a sexta-feira em baixa de 1,75%, aos 55.394 pontos, e com isso frustrou a perspectiva otimista de formação do “W” esperado pelos grafistas. (Págs. 1 e D2)
TRF vê multa tributária ilegal
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no Sul do país, considerou inconstitucional a multa de 50% aplicada nos casos de pedidos de ressarcimento ou compensação de tributos rejeitados pela Receita Federal. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Leo
Dimensão do Brasil e seus interesses variados fazem com que a agenda comercial dependa de estratégia multilateral. (Págs. 1 e A2)
Renato Janine Ribeiro
Não há democracia sem alguma mobilização popular e razoável segurança das instituições. Ambas faltam ao Paraguai. (Págs. 1 e A6)
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