24 de julho de 2012
O Globo
Manchete: Ditadura síria ameaça usar armas químicas
Obama alerta que Assad será responsabilizado pela utilização de arsenal
Pela primeira vez, o regime sírio admitiu ter armas químicas e ameaçou ontem usá-las em caso de uma intervenção estrangeira no país. “Quaisquer estoques de armas químicas que possam existir jamais serão usados contra o povo sírio. Em caso de uma agressão externa, os generais vão decidir quando e como usá-las”, afirmou o porta-voz da chancelaria síria, Jihad Makdissi. O presidente dos EUA, Barack Obama, condenou a ameaça e disse que o regime será responsabilizado se cometer “o terrível erro de usar essas armas”. Diante das reações negativas, o ministro da Informação sírio, Omran al-Zoubi, negou que o país possua armas não convencionais e alegou que as palavras do porta-voz foram mal interpretadas. O aumento do número de refugiados, que já chegam a 115 mil, preocupou a Europa. (Págs. 1 e 26)
Jefferson dirá que Lula ordenou mensalão
O advogado de defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), Luiz Francisco Barbosa, afirmou ontem que sustentará no STF que Lula não só sabia do esquema do mensalão, como ordenou sua execução. Em 2005, Jefferson dizia que Lula era inocente. (Págs. 1 e 3)
Lucro do Bradesco cresce menos
De janeiro a junho, o lucro líquido do segundo maior banco privado do país avançou 2,5%, alcançando R$ 5,62 bilhões. No 1º semestre de 2011, o aumento tinha sido de 21%. O banco elevou a previsão para calotes, que já somam R$ 11,6 bi em atrasos acima de 90 dias. (Págs. 1 e 19)
Mineração no fundo do mar
EUA e Rússia estão entre os países que começam a investir na mineração submarina. Novas tecnologias permitem explorar reservas de ouro, prata e cobalto em águas profundas. (Págs. 1 e Planeta Terra)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Síria ameaça usar arma química, e EUA reagem
Ditadura admite revidar agressão externa; Obama diz que seria ‘trágico erro’
Pela primeira vez, o governo sírio admitiu possuir armas químicas e ameaçou usá-las caso sofra uma intervenção militar externa, informa Marcelo Ninio.
“A Síria jamais usará qualquer arma química contra seus civis e as usará só em caso de agressão externa”, disse o porta-voz da Chancelaria, Jihad Makdissi. (Págs. 1 e Mundo A10)
Uma onda de atentados atribuídos à Al Qaeda deixou ao menos 107 mortos em 15 cidades do Iraque. (Págs. 1 e A11)
Anac quer R$ 305 como indenização por mala perdida
O passageiro que tiver a bagagem extraviada receberá da companhia aérea, na hora, R$ 305, de acordo com uma norma em elaboração na Anac. Em voos domésticos, a empresa terá até sete dias para devolver a bagagem; hoje, o prazo é de 30 dias. Pela nova norma, as companhias têm de assegurar no mínimo 5 kg de bagagem de mão, e podem aumentar esse patamar livremente. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Secretário fala em escalada da violência em SP (Págs. 1 e Cotidiano C3)
Conta em Jersey foi movimentada por Flávio Maluf, mostram cartas
Cartas assinadas por Flávio Maluf mostram que ele movimentou contas em Jersey, informam Flávio Ferreira e Rodrigo Russo. Elas apontam ordens de Flávio, filho do ex-prefeito Paulo Maluf, de transferência de recursos das empresas que controlam US$ 22 milhões supostamente desviados da prefeitura. A defesa de Flávio diz “desconhecer” as correspondências. (Págs. 1 e Poder A4)
Valério diz que não será dedo-duro do caso do mensalão (Págs. 1 e Poder A6)
Balanço do PAC mostrará piora no gasto com obras (Págs. 1 e Mercado B1)
Editoriais
Leia “O fator Russomanno”, sobre resultados de pesquisa Datafolha em São Paulo, e “Policiais descontrolados”, acerca de mortes em ações da PM. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: País vai julgar Supremo por mensalão, diz corregedora
Para Eliana Calmon, há ‘expectativa muito grande’ por parte da sociedade sobre o desfecho do processo
A ministra Eliana Calmon, corregedora nacional da Justiça, afirmou ontem que o Supremo Tribunal Federal (STF) será julgado pela opinião pública ao julgar o processo do mensalão, maior escândalo da era Lula. “Há por parte da Nação uma expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande julgamento ao julgar o mensalão”, disse. Eliana Calmon ressalvou que não conhece o processo, mas alertou: “Não é que o Supremo vá se pautar pela opinião pública, mas todo e qualquer poder, no regime democrático, também se nutre da confiabilidade daqueles a quem ele serve.” Ela observou que os 11 ministros do STF estão mais sensíveis. Indagada se a pressão pública poderá influenciar nos veredictos, disse: “O Supremo não se deixa muito influenciar pela opinião popular, sempre se manteve meio afastado. Mas começamos a verificar que, efetivamente, já não é com aquela frieza do passado.” (Págs. 1 e Nacional A4)
PT convoca ato pró-Delúbio
Militantes do PT marcaram para hoje, em Brasília, um ato de apoio ao ex-tesoureiro Delúbio Soares, um dos 38 réus no processo do mensalão. (Págs. 1 e A4)
Suspensão a operadoras é mantida, mas há chips à venda
A Justiça Federal negou ontem o pedido da TIM de voltar a vender novas linhas de celular e internet em 18 Estados e no Distrito Federal. O juiz Tales Krauss Queiroz disse que tomou a decisão “em respeito aos quase 70 milhões” de clientes da operadora. No dia em que entrou em vigor a suspensão imposta à TIM, à Oi (em 5 Estados) e à Claro (em 3) pela Anatel, os chips continuaram a ser vendidos em bancas de jornal e camelôs pelo País. “Estou vendendo o que tenho em estoque”, disse Ricardo Guerreta, dono de banca em São Paulo. (Págs. 1 e Economia B1 e B5)
Espanha e Grécia preocupam
As bolsas europeias tiveram forte baixa ontem, influenciadas pela instabilidade grega e pelos temores de que a Espanha precise de mais ajuda. (Págs. 1 e B7)
MP diz que propina em São Paulo inclui subprefeituras
Técnicos de Secretaria do Verde e Meio Ambiente e fiscais das Subprefeituras de Pinheiros e do Butantã também estão na lista dos servidores que receberam propina para liberar obras irregulares em shoppings de São Paulo. Segundo denúncias feitas ao Ministério Público Estadual, o valor dos repasses variava de R$ 15 mil a R$ 120 mil. Os envolvidos negam irregularidades. (Págs. 1 e Cidades C1)
Receita cria aplicativo para viagens ao exterior (Págs. 1 e Economia B4)
Ministros peruanos pedem demissão coletiva (Págs. 1 e Internacional A8)
José Paulo Kupfer
Falha geral
Se as empresas falham em vender o que não podem entregar, falham também as agências reguladoras, que não impedem esse tipo de prática. (Págs. 1 e Economia B4)
Dora Kramer
Notícias da CPI
O caráter político da comissão deu força a inquéritos e, por isso, descontadas as manobras de percurso, produziu consequências importantes. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
A Europa assusta de novo
O medo tomou conta dos mercados com sinais de piora da Espanha e risco de abalo na Itália. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Punição à TIM abre crise com a Itália
Apesar da proibição da Anatel, chips da TIM continuavam sendo vendidos ontem por camêlos e bancas de revistas no Distrito Federal. O mesmo ocorreu em outras unidades da Federação onde a TIM, a Claro e a Oi foram impedidas de negociar, durante 30 dias, novas linhas de celular. No entanto, quem comprou os dispositivos não autorizados dificilmente conseguirá habilitá-los. Isso porque a multa para a empresa que descumprir a determinação da Anatel é de R$ 200 mil por dia. Inconformada com as restrições, a TIM entrou com recurso na Justiça, mas teve o pedido de liminar negado. A pressão a favor da companhia atravessou fronteiras. Preocupado com a desvalorização das ações da operadora, da qual é controlador, o governo italiano cobrou explicações ao Brasil. “Não tem nada a ver com diplomacia”, respondeu o Ministério das Comunicações em ofício à Embaixada italiana.“É um problema do consumidor brasileiro.” (Págs. 1 e 9)
O risco Alemanha
Moody’s põe maior economia da Europa em perspectiva negativa. (Págs. 1 e 13)
A reforma da casa
Juro menor e até 96 meses para pagar pelo material de construção. (Págs 1 e 10)
Educação: TCDF reprova escolas públicas
Segundo o Tribunal, de cada 10 colégios públicos da cidade, oito têm graves problemas de conservação e infraestrutura, precisando de reformas urgentes. A Secretaria de Educação tem seis meses para apresentar um cronograma de obras. (Págs. 1 e 21)
Monte Carlo: Cachoeira vai falar, diz defesa
Pela primeira vez, desde que foi preso há 147 dias, o bicheiro Carlinhos Cachoeira deve responder às acusações sobre o esquema de corrupção que levou o Senado a cassar o mandato de Demóstenes. Ele depõe amanhã na Justiça federal em Goiânia. (Págs. 1, 2 e 3)
Síria diz que tem armas químicas e ameaça usá-las (Págs 1 e 16)
Anos de chumbo: Ditadura temia Pelé na política
Arquivos tornados públicos pela Lei de Acesso à Informação revelam que os passos do rei do futebol foram monitorados entre 1972 e 1985 pelo regime militar. Os generais temiam uma aproximação do atleta com o PDT de Leonel Brizola. (Págs. 1 e 6)
Longe da web: O Estado não curte você
A administração pública sabe usar as redes sociais em benefício do cidadão? O Correio fez um teste, enviando via Facebook ou Twitter, perguntas para 43 órgãos das três esferas de poder. O resultado foi frustrante. Alguns nem sequer estão nas redes sociais. (Págs. 1 e Informática, capa e 3 e 4)
AGU comprova fraude e concurso da PRF corre risco (Págs. 1 e 11)
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Valor Econômico
Manchete: Greve já afeta os portos do país
A greve dos funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a operação-padrão da Receita Federal já afetaram o movimento nos principais portos do país. No porto do Rio, o trânsito de navios de carga caiu 50%. Em Vitória, no Espírito Santo, 11 embarcações, o dobro do número normal, esperavam ontem para atracar. Em Santos, 83 navios estavam na fila para entrar no porto, situação considerada normal para períodos de forte embarque de safra, como o atual. O ritmo de concessões de autorizações, contudo, caiu de uma média diária de 25 para 10, indicando problemas para os próximos dias.
Os funcionários da Anvisa entraram em greve na segunda-feira da semana passada pedindo reposição de perdas salariais de 25%. A agência é responsável pela emissão de um documento conhecido por livre-prática, sem o qual nenhuma embarcação pode entrar no porto para embarque ou desembarque de mercadorias. Além da greve da Anvisa, a operação-padrão de funcionários da Receita Federal também atrapalha o comércio exterior do país, mas esse movimento é menos prejudicial que a greve da Anvisa, segundo operadores portuários. (Págs. 1 e A5)
Risco Espanha cresce e exige socorro amplo
Ontem pode ter sido simplesmente o dia em que os mercados de bônus perderam a confiança de vez na Espanha. O custo para o governo federal em suas captações de dez anos chegou a 7,57%, maior nível na era do euro, e tornou praticamente certa a necessidade de um pacote completo de socorro financeiro.
Os investidores ficaram inquietos com as manchetes apontando para problemas econômicos ainda mais profundos e com as evidências de que as endividadas administrações regionais do país precisarão de auxílio. O Banco da Espanha divulgou previsão de que o país continuará em recessão até 2014, o que deu ainda mais força aos ventos contrários, dificultando a continuidade do acesso aos mercados por parte de Madri. (Págs. 1, Cl, C2 e A13)
Ajuda à Grécia pode chegar tarde demais
A Grécia só saberá em setembro se poderá receber uma parcela de € 31 bilhões do segundo pacote de ajuda internacional, correndo de novo o risco de calote em meados de agosto e de estressar ainda mais a zona do euro.
A liberação do dinheiro vai depender da missão de credores internacionais que chega hoje a Atenas para examinar se o país cumpre os planos de ajuste fixados no pacote de quase € 100 bilhões. E eles só vão apresentar seu relatório no começo de setembro. Ocorre que antes, em 20 de agosto, o governo grego poderá ser incapaz de honrar os vencimentos de € 5,4 bilhões de dívida interna e bônus soberanos. (Págs. 1 e C5)
Novatas de TI continuam a atrair capital
Nem a crise financeira mundial nem a desaceleração do mercado doméstico estão impedindo que investidores estrangeiros invistam em companhias novatas brasileiras da área de tecnologia. Fundos de participações do Vale do Silício que desembarcaram no país em 2011 planejam reforçar sua atuação. “A internet no Brasil vive seu melhor momento para investimentos”, diz Anderson Thees, sócio da Redpoint e.ventures, que lançou ontem um fundo de US$ 130 milhões voltado para o Brasil. (Págs. 1, B1 e B2)
Turismo quer verba do FAT para trabalhador em férias coletivas (Págs. 1 e A2)
Queda de produção e lucros põe em banho-maria o setor do etanol (Págs. 1 e F1)
Mudança no mix de consumo
A capacidade de consumo do brasileiro dá sinais de estar longe do esgotamento. Para alguns analistas, está em curso uma mudança no mix de consumo do brasileiro, que ainda tende a permanecer em crescimento robusto. (Págs. 1 e A4)
Ônibus no Plano Brasil Maior
A inclusão das empresas de transporte rodoviário de ônibus no Plano Brasil Maior, que prevê a desoneração da folha de pagamento, vai dar mais fôlego para renovação de frota e contratação de pessoal. (Págs. 1 e B3)
Comil abre fábrica em Lorena
A Comil, que produz carrocerias de ônibus, anuncia hoje um investimento de R$ 110 milhões na construção de uma fábrica em Lorena (São Paulo). Atualmente, sua produção concentra-se em Erechim (Rio Grande do Sul). (Págs. 1 e B6)
Novo estaleiro
Pátria e Promon estão se preparando para acionar investimentos de R$ 670 milhões na construção de um estaleiro para atender o pré-sal, com a fabricação de ao menos quatro embarcações que serão oferecidas em licitações da Petrobras. (Págs. 1 e B7)
Recursos para Biosev
Depois de uma tentativa frustrada de abrir o capital, a Biosev, companhia de açúcar e álcool controlada pelo Louis Dreyfus, negocia financiamento com bancos de cerca de R$ 500 milhões, para investir na expansão de seus canaviais. (Págs. 1 e B12)
BC vê inadimplência menor
As informações preliminares colhidas pelo Banco Central indicam queda da inadimplência das operações de crédito do sistema financeiro em junho, afirmou o presidente da instituição, Alexandre Tombini. (Págs. 1 e C3)
Tecnologia e saúde
Fabricantes de produtos esportivos, grupos de tecnologia e empresas do setor de saúde estão unindo forças para mostrar que a tecnologia pode ajudar a entrar em forma e a ter uma vida mais saudável. (Págs 1 e D6)
Guerra fiscal no Supremo
O Supremo Tribunal Federal (STF) deverá deixar para 2013 a análise da proposta de súmula vinculante sobre guerra fiscal, à espera de que o Legislativo feche uma proposta para regulamentar a questão. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Delfim Netto
O Brasil pode ter exagerado, mas não mentiu: existe certa “guerra cambial” e é preciso envolver FMI-OMC para enfrentá-la. (Págs. 1 e A2)
Raymundo Costa
O Supremo Tribunal Federal tratou de maneiras diferentes os processos dos “mensalões” do PT e PSDB. (Págs. 1 e A6)
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Estado de Minas
Manchete: Segurança clandestina
Dois terços dos vigilantes particulares que atuam no estado estão em situação ilegal
Diante das limitações ou da ineficiência do poder público, cada vez mais moradores apelam para a proteção privada. Mas poucos sabem que ela é, em grande parte, irregular. De acordo com a lei, este tipo de serviço só pode ser prestado dos muros das casas e condomínios para dentro. Nos bairros de BH, o que se vê, porém, são guaritas nas calçadas, ruas tomadas por cones e cancelas e patrulheiros motorizados. A estimativa do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância (Sindesp-MG) é de que haja no estado 28 mil profissionais habilitados e pelo menos 60 mil irregulares, 70% de todos eles na capital. Quem contrata esses seguranças particulares ainda corre o risco de responder conjuntamente caso eles se envolvam em crimes. Projeto em tramitação no Congresso quer criminalizar a própria contratação dos vigilantes. (Págs. 1 e 19)
Dívida de Minas: OAB aciona o Supremo por renegociação
Ação pede mudança nos índices de correção da dívida estadual com a União, bem mais altos do que a taxa básica de juros (Selic). Corrigido pelo IGP-DI mais 7,5% ao ano, o débito mineiro pulou de R$ 14,6 bilhões, em 1998, para R$ 58,6 bilhões em dezembro de 2011. Foram pagos R$ 21,5 bilhões. (Págs. 1 e 11)
Telefonia: Mesmo com as habilitações barradas, chips são vendidos
Lojistas de rua em Belo Horizonte comercializam chips da TIM, apesar da proibição da Anatel. Operadora informou que novas linhas não serão ativadas enquanto restrição valer. (Págs. 1 e 13)
Crime no Peru: Um ano depois, morte de 2 brasileiros é mistério (Págs. 1 e 22)
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