14 de setembro de 2012
O Globo
Manchete: Governo reduz encargo em folha para mais 25 setores
Objetivo é estimular criação de empregos e tornar economia mais competitiva
Empresas beneficiadas vão de indústrias de carnes a transporte aéreo, na segunda rodada de incentivo para contratação
O governo decidiu estender a mais 25 setores a redução de encargos com mão de obra. O benefício não tem prazo para acabar, mas vai durar, no mínimo, todo o mandato da presidente Dilma Rousseff. As empresas passam a poder recolher entre 1% e 2% do seu faturamento bruto em vez de contribuir com o INSS. A diferença será bancada pelos cofres públicos. Na lista, estão indústrias de aves, de pães e massas, além de transportes aéreo, marítimo e rodoviário. (Págs. 1 e 29 e Míriam Leitão)
Números
25 novos setores contemplados
15 já foram desonerados
Custo para a União:
R$12,83 bilhões em 2013
R$60 bilhões até 2016
Ataques a embaixadas se alastram
Apesar do reforço em suas missões diplomáticas e de apelos por calma, os EUA enfrentaram novos protestos violentos de muçulmanos, que se alastraram por embaixadas, deixando quatro mortos no Iêmen e 214 feridos no Egito. O descontrole nas ruas e a forma distinta com que governos árabes reagiram levaram a secretária Hillary Clinton a condenar o filme "Inocência dos muçulmanos": "Os EUA não têm absolutamente nada a ver com esse vídeo." (Págs. 1, 37 a 39 e editorial “Perseverar na Primavera Árabe”)
Obama cobra: 'Egito não é aliado nem inimigo' (Págs. 1 e 37)
Patrícia Kogut: A primavera que não acaba
"As mortes minam a alegação de Obama de que o fim de Bin Laden foi um golpe fatal no islamismo radical". (Págs. 1 e 38)
Freixo diz ser contra ‘política de remoções’
Na quarta entrevista com candidatos a prefeito, Marcelo Freixo (PSOL) atacou a "política de remoções" e propôs análise caso a caso, até em áreas griladas por milicianos. Ele quer rever a licitação de linhas de ônibus e admite anular a cessão da área do autódromo para construção do Parque Olímpico. (Págs. 1, 8 e 9)
Russomanno se distancia de Serra e Haddad em SP
Ibope aponta candidato do PRB com 35% das intenções de voto. Serra ficou com 19%. Haddad, 15%. (Págs. 1 e 13)
Campos vai a SP para reaproximar PSB e PT
Presidente do PSB encontrará Lula e Fernando Haddad. Em BH, no entanto, desavenças crescem. (Págs. 1 e 14)
Valérío: no mínimo, 13 anos de prisão
O STF condenou ontem oito por lavagem de dinheiro e só absolveu dois. Marcos Valério e seus ex-sócios já somam condenações suficientes para receber pena de 13 anos, em regime fechado. Eles têm duas condenações por corrupção ativa, três por peculato e uma por lavagem. (Págs. 1, 3 e 4)
CSN polui solo de conjunto popular
O Ministério Público pediu à Justiça a remoção, custeada pela CSN, de 750 famílias de um conjunto habitacional em Volta Redonda cujo solo está contaminado há 13 anos por resíduos tóxicos da siderúrgica: chumbo, naftaleno e benzeno, entre outros. (Págs. 1 e 21)
Petrobras deve se explicar à ANP
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) notificou a Petrobras por causa de queda de até 76% na produção em áreas exploradas na Bacia de Campos. Segundo especialistas, sem folga no caixa, a estatal reduziu os investimentos para dar prioridade ao pré-sal. (Págs. 1 e 33)
Aumento será de até 25% em 2013
Os ocupantes de cargos de confiança do Executivo federal — os chamados DAS — terão em 2013 aumentos que variam de 5,3% a 25%. O maior reajuste será na categoria 6, que tem os salários mais altos. O governo Dilma Rousseff ocupa 22.149 cargos de confiança. (Págs. 1 e 6)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Protestos anti-EUA se espalham
Representações americanas no Oriente Médio são alvo de manifestações contra filme satírico; 5 morrem no Iêmen
Protestos contra um filme anti-islâmico produzido nos EUA, que resultaram na morte do embaixador americano na Líbia, se espalham pelo Oriente Médio.
No Iêmen, manifestantes invadiram a embaixada e arrancaram a bandeira americana. Forças do país mataram cinco invasores. (Págs. 1 e Mundo A18 e A20)
Governo desonera a folha de pagamento de 25 setores
O governo anunciou a desoneração da folha de pagamento de mais 25 setores em 2013, totalizando 40 áreas beneficiadas. Entre eles, indústrias de alimentos e farmacêuticas. A empresa deixará de pagar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha e recolherá entre 1% e 2% sobre o faturamento.
Com a folha de pagamento “mais barata”, a medida faz empresas estudarem políticas de terceirização e suspenderem demissões. Para empresários, o plano estimula o emprego formal e ajuda a tornar as companhias mais competitivas. A perda de arrecadação será de R$ 13 bilhões em 2013. (Págs. 1 e Mercado B1)
STF condena oito e confirma que mensalão lavou dinheiro
Por maioria, os ministros do STF condenaram oito réus do mensalão por lavagem de dinheiro, entre eles Marcos Valério e ex-dirigentes do Banco Rural. Os ministros afirmaram que os envolvidos tentaram esconder os saques, o que complica a situação dos políticos que receberam os recursos. (Págs. 1 e Poder A6)
Igreja Católica ataca Universal e partido de Russomanno
A Arquidiocese de São Paulo acusou a campanha de Celso Russomanno (PRB) e a Igreja Universal de fomentar a intolerância religiosa num artigo no qual um pastor aliado do candidato vincula a Igreja Católica à proposta de distribuição do “kit gay”. Russomanno não se manifestou. (Págs. 1 e Poder A12)
Haddad afirma que não dará cargos a Maluf e critica Serra
0 candidato a prefeito de SP, Fernando Haddad (PT), disse na Sabatina Folha/UOL que Paulo Maluf (PP) não terá cargo em sua gestão. “Não vai levar nada.”
0 petista criticou os ataques de José Serra (PSDB), mas o responsabilizou pelas mortes de sete pessoas no metrô, em 2007. (Págs. 1 e Poder A16)
Vivian Whiteman
Camisa azul é pretinho básico de qualquer político em campanha. (Págs. 1 e Poder A12)
Escândalo abala campanha de rival de Chávez na Venezuela (Págs. 1 e Mundo A22)
Editoriais
Leia “Primavera ameaçada”, a respeito de onda de violência em países islâmicos, e “Caçadas a Pedrinho”, acerca de polêmica sobre Monteiro Lobato. (Págs. 1 e Opinião A4)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Imposto de 25 setores é reduzido e governo estuda mais medidas
Desoneração de folha de pagamentos será de R$ 60 bilhões em 4 anos, diz Mantega
Com o objetivo de reduzir o custo da produção e estimular queda de preços, o governo anunciou que empresas de 25 setores deixarão de recolher em 2013 a contribuição ao INSS de 20% sobre a folha de salários. Em troca, pagarão 1% ou 2% sobre o faturamento. As empresas que comprarem máquinas e equipamentos receberão incentivo. No total, 40 setores serão beneficiados. Até 2016, o governo estima que o benefício terá custado R$ 60 bilhões. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que novas medidas serão adotadas. (Págs. 1 e Economia B1)
Coutinho defende reforma
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, disse ao Estado que o desafio agora é a reforma tributária, com corte de imposto para investimento. (Págs. 1 e B4)
Russomanno cresce quatro pontos e amplia vantagem
Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo mostra que, na disputa pela Prefeitura de SP, Celso Russomanno (PRB) subiu de 31% para 35% em duas semanas. José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT), empatados tecnicamente em segundo lugar, oscilaram um ponto porcentual para baixo e ficaram com 19% e 15%, respectivamente. Gabriel Chalita (PMDB) tem 6% e Soninha Francine (PPS), 4%. Nas simulações de segundo turno, Russomanno venceria Serra e Haddad por 52% a 25% e 50% a 25%. (Págs. 1 e Nacional A4)
Marta assume Cultura com verba 65% maior em 2013
A presidente Dilma Rousseff deu posse ontem à senadora Marta Suplicy (PT-SP) no Ministério da Cultura, em substituição a Ana de Hollanda, que deixou o cargo após longo processo de fritura. A presidente destacou o volume de recursos destinados à pasta em 2013: R$ 3 bilhões, aos quais poderão ser somados R$ 2,1 bilhões provenientes de leis de incentivo à cultura, um aumento de 65% em relação a 2012. (Págs. 1 e Nacional A11)
Valerioduto lavou dinheiro, diz Supremo
A máquina operacional do mensalão, o chamado valerioduto, foi condenada ontem pela maioria do Supremo. O tribunal condenou por lavagem de dinheiro os réus dos chamados núcleos publicitário e financeiro. Na próxima semana, o STF passa a decidir se essa máquina foi usada para a compra de apoio no Congresso ou para financiar despesas de caixa dois eleitorais. (Págs. 1 e Nacional A10)
Para mães, saúde do filho é essencial
Mães de crianças menores de 3 anos consideram que cuidar da saúde do filho é mais importante do que dar carinho, brincar ou conversar, revela pesquisa Ibope. (Págs. 1 e Vida A15)
John Markoff
As redes e as urnas
Estudo publicado na Nature mostra que usuários do Facebook estimulados a votar comparecem mais. O impacto, no entanto, é limitado. (Págs. 1 e Visão Global A14)
Fernando Gabeira
Mensalão e mensalinhos
Enquanto se julga o mensalão em Brasília, em Roraima há 32 mil funcionários públicos. O empreguismo é uma segunda natureza no País. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Milton Hatoum
Reféns do fanatismo
Os candidatos a prefeito de São Paulo deviam parar com essa romaria em busca de votos de fiéis e lembrar que o Estado brasileiro é laico. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
Alerta de tsunami monetário
Bilhões de dólares poderão inundar os mercados se o Fed prolongar o afrouxamento monetário. (Págs. 1 e A3)
Hostilidade contra os EUA se espalha
Manifestantes tentam invadir embaixada dos EUA no Iêmen: missões diplomáticas americanas voltaram a ser alvo, ontem, de multidões em fúria em países islâmicos. No Cairo e no Iêmen foi hasteada bandeira usada pela Al-Qaeda. Os protestos estão relacionados ao filme Inocência dos Muçulmanos. (Págs. 1 e Internacional A12 e A13)
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Correio Braziliense
Manchete: Gibi de R$ 1 milhão derruba administrador
A demissão saiu dois dias depois de a repórter Lilian Tahan, do Correio Braziliense, denunciar que o administrador de Águas claras, Manoel Carneiro, gastou R$ 1 milhão para produzir 250 mil gibis e CDs infantis. Tudo sem licitação e numa editora cujo vice-presidente é um amigo de longa data. O dinheiro era parte de uma emenda parlamentar de autoria do deputado distrital Olair Francisco (PTdoB), que autorizou a mudança de destinação da verba. Só neste ano, Carneiro torrou R$ 3,89 milhões em eventos, quase sempre sem licitação. O valor é mais de 2,5 vezes o que ele investiu em obras: R$ 1,4 milhão. As denúncias revoltaram moradores do bairro, carente de infraestrutura como asfalto, iluminação, escolas e postos de saúde. (Págs. 1 e 27)
Governo abre cofre já de olho na reeleição
Com as medidas para reduzir custos de empresas com folha de pagamento e investimentos, o governo deixará de arrecadar R$ 20 bilhões. Mas espera salvar o PIB do ano que vem e do de 2014, quando estará em jogo a disputa eleitoral que pode garantir um segundo mandato a Dilma. (Págs. 1 e 9)
Ivan Camargo, novo reitor, quer unir UnB
Numa votação apertada, o professor da Faculdade de Tecnolgia obteve 51,4% dos votos e venceu a disputa com Márcia Abrahão. Ao correio, ele disse que o desafio agora é apaziguar a universidade. (Págs. 1, 25 e 26)
Marta tenta evitar que e-mail cause prejuízos a Haddad (Págs. 1, 2, 3 e Nas Entrelinhas, 4)
Mensalão: STF condena sete por formar quadrilha (Págs. 1 e 5)
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Valor Econômico
Manchete: Fed banca maior liquidez e dá novo ânimo a mercados
Uma semana depois de o Banco Central Europeu anunciar que comprará quantidades ilimitadas de títulos dos países em crise, o Fed americano comprometeu-se com um vigoroso terceiro capítulo da série de afrouxamentos monetários que tem executado para garantir a recuperação da economia. As novas ondas de liquidez, que se formam agora dos dois lados do Atlântico, devem trazer mais negócios e mais volatilidade aos ativos brasileiros. O real deve sofrer pressões de valorização e a bolsa, após meses chegando aos 60 mil pontos para escorregar novamente, agora tem espaço, segundo consultorias e analistas, para buscar os 70 mil pontos. Ontem, no movimento altista global, ela subiu 3,4% e fechou aos 61.958 pontos.
O ensaio dos mercados, após o anúncio das novas ações do Fed, desenha algumas tendências de curto prazo que podem se firmar. A bolsa de Nova York, com a qual a Bovespa tem boa correlação, subiu para seu maior nível desde dezembro de 2007 e a Nasdaq, para o maior desde novembro de 2000. O volume de negócios na Bovespa ontem parece indicar espaço para arrancadas - R$ 11,8 bilhões, um dos maiores da história e em dia sem vencimento de opções. (Págs. 1, C1 e C2)
Desoneração já atinge 25% da indústria
Com a ampliação anunciada ontem pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, a desoneração da folha de pagamentos passará a beneficiar segmentos que representam ao menos 25,4% do valor bruto da produção industrial. O impacto deverá ser maior, porque o cálculo, feito com base na pesquisa industrial do IBGE, deixou de fora segmentos menores que não aparecem de forma discriminada nos dados divulgados pelo governo. Muitas das indústrias mais representativas na produção já estavam na lista inicial de 15 setores, mas entre os 25 novos há segmentos de peso, como papel e celulose, medicamentos e ferramentas.
O impacto fiscal da medida será de R$ 12,8 bilhões em 2013. Esse valor será descontado dos R$ 15,2 bilhões previstos no Orçamento de 2013 para essa finalidade. Mantega anunciou ainda que o prazo para depreciação acelerada na aquisição de bens de capital foi reduzido de dez para cinco anos. (Págs. 1 e A3)
Amil disputa hospitais em Portugal
Quatro anos após encerrar suas atividades nos Estados Unidos, a Amil quer voltar a atuar no exterior. A estratégia da maior operadora brasileira de planos de saúde é ter Portugal como a porta de entrada para a Europa. A empresa de Edson Bueno está entre as três finalistas de uma disputa que poderá lhe dar a posse de cinco hospitais e a gestão por dez anos de uma unidade hospitalar. Os ativos pertencem à Caixa Geral de Depósitos (CGD). O negócio, da ordem de € 100 milhões, deve se definir até o fim do mês.
A Amil só vai entrar com o plano de saúde em Portugal se for vitoriosa na disputa. O grupo busca um sócio estrangeiro, minoritário, para reforçar sua estratégia de internacionalização. (Págs. 1 e B4)
Europa vende açúcar acima de sua quota
O volume das exportações de açúcar da União Europeia deverá superar em 50% o limite autorizado pela Organização Mundial do Comércio no ano-quota que começou em outubro de 2011 e termina em setembro, o que poderá se tornar um novo foco de atrito com o Brasil e outros países produtores.
Num mercado internacional com preços em alta, a UE deverá fechar o período com 792 mil toneladas a mais do que o volume máximo de exportação acordado. Mas os europeus consideram que o excesso é "contábil". Levando-se em conta os últimos três anos, as vendas da UE ficaram 22,4% acima do teto. (Págs. 1 e B14)
FGTS procura os donos de R$ 600 mi
O Ministério Público do Trabalho está à procura dos donos de R$ 600 milhões depositados no FGTS. O montante foi acumulado desde a criação do fundo, em 1967, por empresas ou prefeituras que não identificaram os trabalhadores beneficiados no momento do depósito. Em abril, a Caixa Econômica Federal e o Ministério Público firmaram acordo para encontrar os donos desse dinheiro.
A parceria entre Caixa e Ministério Público começou em 2010, em um projeto-piloto no município de Monsenhor Tabosa, no Ceará, que à época tinha 16,7 mil habitantes. Servidores da prefeitura procuraram o Ministério Público alegando que o FGTS não estava sendo depositado em suas contas. Na verdade, a verba era depositada, mas o município não informava os nomes dos servidores. Desde então, foram encontrados, no Ceará e no Piauí, 23 mil trabalhadores donos de cerca de R$ 7 milhões. (Págs. 1 e E1)
Os 14 de Russomanno, de Machado a Turco Loco
Campos Machado, cacique à moda antiga do PTB, é o comandante político da candidatura que tira o sono de petistas e tucanos em São Paulo. Ele apostou em Celso Russomanno (PRB) quando quase todos acreditavam que ele seria um "cavalo paraguaio" com o início do horário eleitoral. "Diziam que era uma loucura. Mas ele é cavalo britânico, prontinho pra correr dez milhas sem cansar", diz o deputado estadual de seis mandatos.
Campos Machado dá o tom do conselho político que se reúne todas as segundas-feiras. Ali, um grupo de 14 políticos, além de Russomanno, se encontra para traçar as linhas da campanha. São quatro do PTB, quatro do PRB e outros quatro das demais legendas coligadas, entre as quais o PTN, cuja representante é Renata Abreu, filha do ator José de Abreu. Participam, ainda, Adilson Barroso, presidente do Partido Ecológico Nacional (PEN), e o empresário e ex-deputado pelo PSDB Alberto Hiar, o Turco Loco, dono da grife Cavalera. (Págs. 1 e A12)
Desordem nas engrenagens da civilização
O Valor me convida para arriscar prognósticos sobre a crise. Não sei se abuso da confiança do jornal, mas vou traduzir livremente o significado de prognósticos. Sabedor das precariedades das previsões, farei "perguntas ao futuro".
Primeira pergunta: quando homens e mulheres vão desfrutar da abundância e dos confortos que o capitalismo oferece em seu desatinado desenvolvimento?
Desconfio que o mundo não padeça apenas sofrimentos de uma crise periódica do capitalismo, mas, sim, as dores de um desarranjo nas engrenagens que sustentam a vida civilizada, sob o olhar perplexo e impotente das vítimas. (Págs. 1 e 16)
Bancos brasileiros captam recursos na América do Sul (Págs. 1 e C11)
Os limites éticos da publicidade dirigida às crianças (Págs. 1 e Eu & Fim de Semana)
Governo avalia malha para trens-bala
Os planos do govemo vão além do trem-ba-la entre Campinas, São Paulo e Rio. O Ministério dos Transportes já estuda a viabilidade de ligações de São Paulo a Curitiba, Belo Horizonte e Triângulo Mineiro. (Págs. 1 e A5)
US Airways tenta barrar Gol nos EUA
A US Airways tenta barrar no Departamento de Transportes dos EUA pedido da Gol de renovação de autorização para voos fretados ao país. A aérea americana reclama que tenta há dois anos obter acesso ao aeroporto de Guarulhos para uma rota diária. (Págs. 1 e B1)
NeoAssist mira o exterior
A NeoAssist, companhia brasileira especializada em software para comércio eletrônico, recebeu aporte de R$7 milhões da Green Technology. Os recursos serão direcionados à estruturação de novas operações, principalmente em países da América Latina e Europa, diz Roy Nasser. (Págs. 1 e B3)
Rakuten trás 'e-reader' Kobo ao país
A japonesa Rakuten começa a vender seu “e-readers” da marca Kobo em outubro no Brasil, exclusivamente na Livraria Cultura, que também vai oferecer todo acervo de mais de 2,6 milhões de livros digitalizados. (Págs. 1 e B5)
Venda de motos ainda derrapam
Com queda de 17,4% nas vendas deste ano até agosto, as fabricantes de motocicletas continuam fazendo ajustes para reduzir a produção, enquanto negociam com o govemo medidas para destravar o crédito. (Págs. 1 e B6)
HB20, da Hyundai, terá lojas próprias
A Hyundai terá uma rede de concessionárias exclusiva para a venda do HB20, carro compacto que será fabricado em Piracicaba (SP). A decisão afasta a possibilidade da companhia usar a estratura já montada por seu representante no país, o grupo Caoa. (Págs. 1 e B6)
Ibama libera Bacia de Santos
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu licença Prévia à Petrobras para iniciar a produção de petróleo e gás no pré-sal da Bacia de Santos. (Págs. 1 e B9)
Eólica de Geribatu inicia obras
A Eletrosul e o fundo de investimento em participações Rio Bravo iniciam neste mês a implantação do complexo eólico de Geribatu, em Santa Vitória do Palmar(RS), com investimentos R$ 1 bilhão. (Págs. 1 e B9)
Seca agrava queimadas
O clima seco em grande parte do país tem contribuído para incêndios no campo. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), neste mês foram registrados mais de 33,8 mil focos, 51% mais que em igual período de 2011. (Págs. 1 e B12)
Exportações de melão para os EUA
Comitiva de empresários brasileiros negocia com autoridades americanas a abertura dos Estados Unidos às exportações de melão brasileiro. O mercado é estimado em US$ 130 milhões. (Págs. 1 e B14)
Ideias
Claudia Safatle
Recessão na indústria foi produto da queda dos investimentos e não da valorização da taxa de câmbio. (Págs. 1 e A2)
Maria Cristina Fernandes
O que importa para entender Russomanno, em São Paulo, é saber que vácuo ele ocupou face ao descrédito geral. (Págs. 1 e A6)
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