05 de setembro de 2012
O Globo
Manchete: Candidatos sub judice - TSE terá um mês para julgar 14 mil
Enquanto isso, barrados pela Ficha Limpa fazem campanha
Especialistas alertam que demora nas decisões gera insegurança jurídica para eleitores e candidatos; presidente do Tribunal diz que todos os recursos serão analisados
A um mês das eleições, o Tribunal Superior Eleitoral recebeu da Justiça Eleitoral nos estados 1.318 recursos sobre registros de candidaturas e espera mais 13 mil que terão de ser julgados até 7 de outubro. Pelo país, esses 14 mil candidatos fazem campanha sub judice, pois tiveram registros indeferidos pelos TREs e aguardam decisão superior. Muitos, como Rosinha Garotinho (PR) e Severino Cavalcanti (PP), foram barrados pela Lei da Ficha Limpa, mas podem até ser eleitos. O TSE afirma que eles não serão diplomados se o registro não for deferido. A presidente do TSE, Cármen Lúcia, disse que todos os recursos serão julgados, nem que seja necessárias sessões de madrugada. Especialistas alertam que atraso gera insegurança para eleitores e candidatos. (Págs. 1, 3 e 4)
Mensalão: Cálculo da pena de João Paulo não terá Lewandowski
O ministro Ricardo Lewandowski adiantou que não participará do cálculo da pena do petista João Paulo, por ter votado pela absolvição. O presidente da Câmara, Marco Maia, defendeu autonomia da Casa para decidir sobre a perda do mandato. (Págs. 1, 10 e Zuenir Ventura)
Suíça repatria desvio de Lalau
A Justiça da Suíça determinou a devolução ao Brasil de US$ 6,8 milhões bloqueados desde 1999 numa conta do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto naquele país. (Págs. 1 e 11)
A luta continua
Para PSDB, Dilma se excedeu; PT comemora
Um dia após resposta de Dilma a artigo de Fernando Henrique, o PSDB fez editorial, acertado com o ex-presidente tucano, no qual diz que o PT não sabe lidar com o contraditório, e que Dilma se excedeu na defesa do legado de Lula. Petistas comemoraram o fim da cordialidade. (Págs. 1, 8 e Merval Pereira)
Galeão poderá ser concedido
O governo deve recuar da ideia de adotar uma parceria com o setor privado nos aeroportos do Galeão e de Confins, em que a Infraero ficaria no controle. A presidente Dilma está novamente inclinada a adotar o modelo tradicional de concessão. (Págs. 1 e 21)
Morador teme destombamento
Associações de moradores da Zona Sul preparam documento pela manutenção do tombamento do Jardim Botânico, o que impediria a concessão de títulos de posse às famílias que ocupam o parque. Questão será julgada hoje pelo Tribunal de Contas da União (TCU). (Págs. 1 e 13)
Colômbia negocia sem cessar-fogo
O governo de Juan Manuel Santos negociará com as Farc sem suspender operações militares contra a guerrilha. O presidente previu o fim do conflito em questão de "meses e não de anos" mas advertiu para ações violentas que poderão ocorrer durante o processo de paz. (Págs. 1 e 27)
Recorde de voluntários
A Copa do Brasil, em 2014, já tem o primeiro recorde, o de voluntários para trabalhar na competição. O número de candidatos chegou a 105.856, sendo 4.027 estrangeiros, superando os Mundiais de Alemanha (48 mil) e África do Sul (70 mil). (Págs. 1 e Caderno Esportes)
Delta desviou verba pública para Cachoeira
De acordo com relatório da Polícia Federal, a Delta usou dinheiro público que recebeu de contratos firmados com o Dnit, quatro governos estaduais, o Distrito Federal e cinco prefeituras para irrigar empresas de fachada do bicheiro Carlinhos Cachoeira. As provas apreendidas na sede da Delta foram entregues à CPI do Cachoeira, mas os parlamentares decidiram paralisar a investigação até as eleições. (Págs. 1 e 9)
Ciência: Brasil na arca de sementes
O país enviará amostras de variedades locais de arroz, feijão e milho para o maior banco de vegetais do mundo, no Ártico. (Págs. 1 e 30)
Eleições pelo mundo
Na Argentina, a polêmica do voto jovem
Um projeto para reduzir para 16 anos a idade mínima do voto é visto pela oposição como oportunista, para abrir caminho e permitir a reeleição de Cristina. A proposta surgiu entre denúncias sobre atividades partidárias em escolas, de um movimento de jovens kirchneristas. (Págs. 1 e 28)
A arma de Obama
Durante a convenção democrata e na reta final da campanha, o presidente tentará convencer os eleitores de que a economia americana está melhor do que há quatro anos. (Págs. 1 e 29)
Angola: vitória com 40% de abstenção
Apesar de ter sido reeleito no terceiro pleito da História de Angola, o presidente José Eduardo dos Santos, há 33 anos no cargo, amargou um patamar de abstenção de 40%, classificado pela Comissão Eleitoral como chocante. Para analistas, o alto índice reflete a descrença do eleitor na votação. (Págs. 1 e 28)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Eleições 2012 - Russomanno abre frente de 14 pontos sobre Serra em SP
Candidato do PRB cresceu 4 pontos, mostra Datafolha; tucano está tecnicamente empatado com Haddad em 2º
Celso Russomanno (PRB) cresceu quatros pontos em seis dias, atingindo 35% das intenções de voto no Datafolha, e ampliou a vantagem sobre seus adversários no primeiro turno da disputa pela prefeitura paulistana.
Em trajetória de queda, José Serra (PSDB) oscilou um ponto para baixo e está com 21%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais, está tecnicamente empatado com Fernando Haddad (PT), que tem 16%. (Págs. 1 e Poder A4 e A5)
Mônica Bergamo
Dilma gravou em segredo, há alguns dias, depoimento para Haddad. (Págs. 1 e Ilustrada E2)
Fotolegenda: Festa da uva
Ao provar uva no mercado, Celso Russomano provoca risos por causa da polêmica do vídeo em que apalpa a fruta fantasia de modelo no Carnaval de 90. (Págs. 1 e Poder A6)
Antonio Delfim Netto
‘Ideologia’ e só codinome elegante da ‘fisiologia’!
É um equívoco pensar que o “grande aparelhador” foi o PT, para “fincar” sua “ideologia” no Estado. O supostamente virtuoso PSDB fez o mesmo. Na prática, a “ideologia” é só codinome elegante da “fisiologia”! (Págs. 1 e Opinião A2)
CPI do Cachoeira é suspensa e risco de pizza aumenta
A CPI que apura a relação da construtora Delta com o esquema do empresário Carlinhos Cachoeira decidiu suspender suas reuniões até o fim do primeiro turno das eleições, marcado para 7 de outubro. A decisão praticamente sepulta os trabalhos da comissão, que termina em 4 de novembro. (Págs. 1 e Poder A9)
Petrobras deve ter a primeira queda de produção em 5 anos
O foco da Petrobras no pré-sal fez a empresa deixar de investir em áreas importantes na bacia de Campos e deve levar à primeira queda de produção desde 2007. Símbolo da autossuficiência em 2006, a plataforma P-50 hoje produz mais água do que óleo. A empresa diz que a queda é natural. (Págs. 1 e Mercado B1)
Elio Gaspari
Tranco do governo em concessionárias é muito bem-vindo
Os trancos da doutora Dilma nas concessionárias de saúde, telefonia e eletricidade ajudam o mercado, protegem a patuleia e fortalecem o Estado. Falta punir as ilegalidades que estão na origem das malfeitorias. (Págs. 1 e Poder A8)
Editoriais
Leia “Debate sem surpresas”, acerca de encontro na TV entre candidatos a prefeito de SP, e “Melhorar a privatização”, sobre concessão de aeroportos. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo eleva imposto de importação de 100 itens
Alíquotas de produtos de siderurgia, bens de capital, petroquímica e medicamentos irão de 12% a 18% para 25%
O governo aprovou a elevação do Imposto de Importação para 100 tipos de produtos de setores como bens de capital, siderurgia, petroquímica e medicamentos. Até outubro, a lista será ampliada para 200 itens. Com a medida, que será adotada por todos os países do Mercosul, o governo quer proteger o mercado doméstico da concorrência de importados num momento em que a crise reduziu a demanda mundial. Grande parte das alíquotas, que variavam entre 12% e 18%, passou a 25%. O novo imposto valerá para as compras brasileiras de que não pertencem ao Mercosul. Para o governo brasileiro, a medida não desrespeita as regras da Organização Mundial do Comércio. Na opinião do ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero, a medida é paliativa e não resolve o problema da indústria. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)
Uma receita para cada porto
O pacote de medidas que o governo prepara para o setor terá soluções diferentes para a ampliação da capacidade de cada porto. (Págs. 1 e B6)
Eleições 2012: Dilma gravará mensagem de apoio a Haddad
Após conversar com Lula sobre os passos da ofensiva eleitoral contra o PSDB, a presidente Dilma Rousseff desembarca hoje em São Paulo para gravar mensagem de apoio ao candidato do PT à Prefeitura, Fernando Haddad. Ela deve aparecer na propaganda como fiadora do ex-ministro. O plano é apresentar Haddad como “gestor competente” que serviu a seu governo e ao de Lula. As críticas do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso animaram Dilma a defender o legado petista. (Págs. 1 e Nacional A4)
Na TV, petistas atacam Serra por renúncia
A campanha do petista Fernando Haddad começou a veicular ontem uma propaganda criticando o abandono da Prefeitura por José Serra em 2006, quando o tucano resolveu concorrer ao governo do Estado. Essa renúncia é considerada o principal motivo da queda de Serra nas pesquisas. (Págs. 1 e Nacional A5 e A6)
Dirceu entrega nova defesa ao STF e critica procurador
A defesa do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal um memorial que busca desqualificar a acusação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O texto afirma que a Procuradoria-Geral “se faz de cega” e Gurgel “incide no absurdo de sustentar versões antagônicas da mesma causa”. (Págs. 1 e Nacional A8)
Retomada do julgamento
O STF deve absolver dois réus da cúpula do Banco Rural por terem só renovado parcelas dos empréstimos ao PT e às empresas de Marcos Valério. (Págs. 1 e A8)
Colômbia alerta Farc que acordo tem de sair em meses
O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que as negociações de paz entre o seu governo e as Farc, previstas para começar no início de outubro, em Oslo, deverão durar “meses, não anos”. Em Havana, as Farc divulgaram um vídeo de seu - líder máximo, Rodrigo Lodono, que manifestou esperança de alcançar a paz. (Págs. 1 e Internacional A9 e A10)
Escola é reformada após denúncia em rede social (Págs. 1 e Vida A13)
Governo tenta votar hoje Código Florestal (Págs. 1 e Vida A14)
Democratas põem união gay em plano de governo (Págs. 1 e Internacional A11)
Dora Kramer
Um(a) por todos
Dilma fez o que os correligionários de Fernando Henrique não fizeram quando o PT vendeu a tese de que recebia uma “herança maldita”. (Págs. 1 e Nacional A6)
Timothy Gartonash
Europa e a ascensão dos demais
Em um mundo com novos e velhos gigantes, como será o do século 21, é melhor continuar sendo grande sob pena de não ser mais levado a sério. (Págs. 1 e Visão Global A12)
Cláudio de Moura Castro
A meritocracia vacilante
Nas melhores democracias o processo decisório é penoso e lento, mas os critérios técnicos têm mais peso e o compadrio, menos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Um orçamento arriscado
Diante dos números ruins da economia em 2012, seria recomendável mais prudência do governo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Ser mãe depois dos 40 já é comum em Brasília
Número de mulheres que tiveram filhos acima dessa idade cresceu 90% entre 2000 e 2010
Além de registrar no período uma das menores taxas de fecundidade do país, a capital da República passa por uma mudança de perfil na maternidade. Pesquisa divulgada ontem pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) mostra que as moradoras da cidade estão estudando mais, dedicando mais tempo à carreira e deixando para ter filhos mais tarde. A maior queda no índice de natalidade, 27,7%, ocorreu entre aquelas com idade de 15 a 24 anos. Mais da metade dos nascidos vivos foram gerados por mulheres de 20 a 29. E, se essa tendência se mantiver, as mães entre 30 e 34 serão maioria nos próximos anos. (Págs. 1, 23 e 24)
Fotolegenda: Hóspedes no Alvorada
A plumagem com as cores da Bandeira brasileira encanta os visitantes do palácio e os turistas dos hotéis vizinhos. Um casal de araras-canindé escolheu o endereço nobre para morar e virou atração na cidade. Comum no cerrado, essa espécie dificilmente é vista em áreas urbanas, mas os pássaros que vivem no quintal da presidente Dilma não se incomodam com a presença dos homens e fazem a alegria dos fotógrafos. (Págs. 1 e 29)
Fogo e seca deixam a cidade em alerta
A fumaça atrás do STF vinha de um incêndio perto do CCBB. Além da vegetação, foram queimados 25 barracos. Na região da Torre Digital, as chamas também devastaram a mata. Após o terceiro dia seguido de baixa umidade relativa do ar - a mínima, ontem, foi 19% —, a Defesa Civil decretou estado de alerta em Brasília. (Págs. 1 e 28)
Mensalão: Britto ainda não decidiu o que fará se der empate
A possibilidade do impasse existe. Desde a saída de Peluso, o STF tem 10 ministros. Mas o presidente da Corte, Ayres Britto, acha improvável um placar igual no julgamento. Por isso, diz, não discutiu se usará o voto de qualidade em caso de empate. (Págs. 1, 2 e 3)
Todos no mutirão
Sai o governador, entra o médico: Agnelo Queiroz fez uma cirurgia em Ceilândia para ajudar a reduzir a fila de espera. (Págs. 1 e 26)
Dilma X FHC: Disputa política tem novo round (Págs. 1 e 6)
Funcionária da ANTT responderá por injúria racial (Págs. 1 e 28)
Ministro da Justiça sitiado
Bilhete de assessor revela que José Eduardo Cardozo teve de montar um “plano de fuga" e deixar o Senado pelo subsolo, após audiência sobre reforma do Código Penal. Tudo para não enfrentar protesto de grevistas da Polícia Federal. (Págs. 1 e 12)
Projeto de lei cria 3 mil vagas para a Polícia Civil (Págs. 1 e 12)
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Valor Econômico
Manchete: Poupança atrai alta renda na transição dos investimentos
A realidade de juros historicamente baixos de 7,5% ainda não comoveu os investidores, que mal moveram suas aplicações. Alguns lances tomaram-se perceptíveis em um mercado imobilista, em fase de transição. No primeiro semestre, o crescimento do saldo em cadernetas de poupança com valores superiores a R$ 10 mil foi de R$ 31 bilhões dos R$ 449 bilhões depositados em junho, segundo censo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A regra de remuneração da caderneta mudou, mas enquanto 300 mil novos clientes, chamados genericamente de alta renda pelos bancos, iam para a poupança, contas de R$ 100 a R$ 10 mil perderam mais de 1 milhão de clientes.
A queda dos juros tomou evidente para os investidores o custo da tributação. Como as alíquotas variam segundo o prazo da aplicação, o aplicador parece começar a dar preferência para as alternativas mais simples, já que apenas os ganhos com o imposto menor não compensam os riscos de alongar as aplicações em instrumentos mais complexos. (Págs. 1, C12 e D1)
Espaço aberto para captações externas
A Vale reabriu a temporada de captações brasileiras no segundo semestre com uma colocação de papéis de 30 anos pagando um dos menores juros da história: 5,625% ao ano. A operação deve ser a primeira de uma série. Com o fim das férias no Hemisfério Norte, grandes companhias podem voltar ao mercado externo. O governo brasileiro deve colocar papéis de dez anos, como já sinalizou o secretário do Tesouro, Amo Augustin. Os bancos devem vir na sequência. A expectativa é que até o fim do ano o país atraia entre US$ 12 bilhões e US$ 15 bilhões, segundo executivos ouvidos pelo Valor. Se todos os emissores frequentes forem a mercado, serão pelo menos dez operações, em tomo de US$ 1 bilhão cada, além de uma operação mais expressiva da Petrobras. (Págs. 1, C1 e C3)
Vale espera recuperação nos preços do minério
A Vale espera uma recuperação nos preços do minério de ferro para entre US$ 110 e US$ 120 no último trimestre, ante os atuais US$ 90 por tonelada. Mas isso se a demanda chinesa não diminuir, prevê o diretor-executivo de ferrosos e estratégia da companhia, José Carlos Martins, que viaja nos próximos dias para visitar clientes asiáticos e avaliar a situação da economia local.
Martins apontou dois fatores capazes de sustentar a retomada: a produção de aço na China não está caindo — pelo contrário, cresceu 3% até julho — e os preços atuais no mercado spot podem obrigar boa parte das mineradoras chinesas de alto custo a suspender operações, abrindo espaço para a Vale. “Esse processo de parada já começou e interessa aos produtores chineses forçar a volta do preço a patamares de US$ 120 para retomarem ao mercado”. De acordo com o executivo, se todas as mineradoras de alto custo da China suspendessem as atividades haveria um déficit de 200 milhões de toneladas no mercado global. (Págs. 1 e B7)
MT reduz dívidas com crédito externo do BofA
A reestruturação das dívidas do Mato Grosso, concluída na semana passada, está sendo considerada, por senadores e pelo próprio governo federal, um modelo a ser seguido pelos outros Estados. O Senado autorizou o governo mato-grossense a contratar um empréstimo com o Bank of America (BofA) de US$ 478,96 milhões. Com ele será quitada parte da dívida renegociada com a União, diminuindo de 15% para 9% o comprometimento da receita líquida real com o pagamento de encargos ao Tesouro.
O alívio financeiro ao governo mato-grossense virá de duas formas. O custo financeiro da dívida do Estado com o Tesouro ficará em torno de 14,7%. O custo do empréstimo do Bank of America será menor, de 5% ao ano mais a correção cambial. O governo do Mato Grosso terá também um período de carência de 18 meses para começar a pagar o empréstimo. Na assinatura do contrato, o banco fará o desembolso dos recursos, que serão transferidos ao Tesouro. Com isso, a dívida será reduzida no mesmo montante (em R$ 977 milhões, pela cotação do dólar em primeiro de junho, data em que a operação foi estruturada). (Págs. 1 e A12)
Europa pode exigir caixa-preta nos carros
A indústria automobilística europeia poderá ser obrigada a instalar caixas-pretas em seus novos carros, a exemplo do que é usado em aviões e navios para ajudar a identificar causas de acidentes. O Parlamento Europeu já deu o primeiro sinal verde a um projeto exigindo que todos os carros vendidos nos 27 países da União Europeia, a partir de 2015, disponham da tecnologia. O Parlamento da Alemanha, o Bundestag, tem mais pressa e quer fazer a exigência possivelmente antes, estimando que seu uso pode melhorar a segurança nas mas e estradas.
Do tamanho de um maço de cigarros, a caixa-preta pode ser instalada no painel do carro ou no compartimento do motor. A ideia é que a tecnologia ajude os investigadores a determinar as causas dos acidentes, levando em conta parâmetros como velocidade, desaceleração e tempo de freada, que são registrados nos segundos que precedem à colisão. (Págs. 1 e B8)
OIT alerta sobre aumento do desemprego entre os mais jovens (Págs. 1 e A13)
Fundo dos portuários cobre só 7,5% dos compromissos (Págs. 1 e C12)
Brasil mais competitivo
Brasil sobe cinco posições no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial e entra pela primeira vez no grupo das 50 economias mais competitivas do mundo, na 48ª posição, entre 144 países. (Págs. 1 e A4)
Telefónica vai financiar 'startups'
A Telefónica criou um fundo de “venture capital” para financiar projetos de companhias novatas do setor de tecnologia da informação e comunicação (TIC). O foco serão negócios inovadores no Brasil, Espanha, Colômbia e Chile. (Págs. 1 e B2)
Petrópolis mira a Região Sul
Após anunciar recentemente duas novas fábricas no Nordeste, a cervejaria Petrópolis mira o Sul do país, que deverá receber aquela que será a sétima unidade da companhia. As vendas na região já começaram, por meio de um distribuidor do Paraná. (Págs. 1 e B5)
Guarulhos inicia obras
Tiveram início nesta semana as obras para construção, do novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Guarulhos. Com capacidade para 12 milhões de passageiros/ano, a inauguração está prevista para antes da Copa de 2014. (Págs. 1 e B6)
Turbomeca fará motores no Brasil
A francesa Safran Turbomeca, uma das maiores fabricantes mundiais de turbinas para helicópteros, amplia as instalações no Brasil, onde passará a montar seu principal motor, para aeronaves civis e militares. (Págs. 1 e B8)
Etanol barato não anima motorista
Há dois meses é mais vantajoso abastecer com etanol em São Paulo, Mato Grosso e Goiás, mas o consumo do biocombustível não reage. Para especialistas, o sobe e desce dos preços desestimulou o motorista, cansado de fazer contas na frente da bomba. (Págs. 1 e B12)
Ideias
Cristiano Romero
Fala-se pouco das ineficiências do sistema financeiro que contribuem para os juros altos cobrados pelos bancos. (Págs. 1 e A2)
Carlos Lessa
Reiteração das medidas de apoio ao consumo privado está produzindo uma resposta descendente das famílias. (Págs. 1 e A15)
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