19 de setembro de 2012
O Globo
Manchete: Eleições 2012 - Candidatos já gastaram R$ 1 bilhão em campanhas
Valor deve atingir R$ 3 bi, 33% a mais que em 2008
Despesa para conquistar votos equivale ao orçamento para este ano do Plano Brasil Sem Miséria; soma é criticada por cientistas políticos. O Estado do Rio tem cinco campanhas entre as 22 mais caras do país
Em busca de votos, candidatos a prefeito e vereador gastaram até 6 de setembro R$ 975 milhões, segundo o TSE. A cifra, que equivale ao orçamento do Plano Brasil Sem Miséria, é criticada por analistas. Em dois meses, foram desembolsados, por exemplo, R$ 76 milhões com gasolina e lubrificante, o suficiente para rodar 82 vezes a malha rodoviária federal. No Rio, cinco campanhas estão entre as 22 mais caras. Fernando Haddad (PT), que disputa a prefeitura de São Paulo, foi o que mais gastou. Entre os partidos, o maior dispêndio é do PMDB. As despesas devem atingir R$ 3 bilhões, alta de 33% em relação a 2008. (Págs. 1, 3 e 4)
Prefeito é flagrado pagando propina
Flagrado em vídeo divulgado pela TV Globo pagando propina a vereadores, o prefeito de Japeri Ivaldo dos Santos, o Timor, candidato à reeleição, reagiu convocando os servidores municipais para carreata em favor de sua candidatura. Ele também é suspeito de ter mandado matar um rival político. Em Guapimirim, ex-prefeita presa continua candidata. (Págs. 1, 6, 7 e Zuenir Ventura)
Câmara aprova acordo que Dilma ignorava
A bancada ruralista impôs derrota ao governo e aprovou na Câmara a medida provisória do Código Florestal. A presidente Dilma, que reclamara do texto, poderá vetar trecho sobre recuperação em áreas de preservação permanente e em margem de rios. (Págs. 1 e 13)
Mais 10 na mira por corrupção passiva
Além do deputado João Paulo Cunha (PT) e de Henrique Pizzolato, outros dez réus devem ser condenados por corrupção passiva. Para a maioria dos ministros do STF, basta que o acusado tenha recebido a propina, mesmo que o ato de ofício não tenha sido comprovado. (Págs. 1 e 10)
Estudo prevê 520 casas removidas
Guardado há quase 30 anos, o rascunho do estudo que define com precisão os limites tombados do Jardim Botânico, incluindo o Horto Florestal, prevê a remoção de 520 casas e a permanência de 101, além de uma faixa de preservação nos fundos, na divisa com o Parque Lage. (Págs. 1 e 14)
Governo libera leilão de petróleo
Com a pressão de empresas que ameaçavam deixar o país, Dilma deu o sinal verde para dois leilões de petróleo em 2013. O ministro Edison Lobão anunciou licitação em maio, em terra e áreas do pós-sal no mar. Já a primeira rodada do pré-sal será em novembro. (Págs. 1 e 25 a 27)
Romney desagrada à própria base
A 50 dias das eleições, o vazamento de um vídeo no qual o ex-governador Mitt Romney desdenha de 47% da população jogou a campanha em seu pior momento e desagradou à própria base republicana. Ele admitiu que foi deselegante, mas não pediu desculpas. (Págs. 1 e 33)
Rocinha contando os dias para UPP
Às vésperas da inauguração da UPP, amanhã, os moradores da Rocinha elogiam avanços como respeito às leis, mas cobram ordem e segurança. A polícia diz que teve cooperação para elucidar todos os 12 crimes cometidos este ano. (Págs. 1 e 19)
Colunistas: Volta ao mundo
Entre tradição e liberdade
Leis que evocam temas religiosos passam pela linha tênue do respeito a liberdades individuais. Helena Celestino. (Págs. 1 e 34)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Haddad diz que associá-lo a José Dirceu é degradante
Petista tentou, sem sucesso, tirar do ar filme de Serra que o liga a réus do mensalão
Ao tentar proibir na Justiça Eleitoral um comercial de José Serra (PSDB), a campanha de Fernando Haddad (PT) afirma ser “degradante” a associação de sua imagem à de José Dirceu e de Delúbio Soares, seus colegas de partido, e à de Paulo Maluf, que integra a sua coligação, informa Daniela Lima.
Dirceu e Delúbio são réus do mensalão, em julgamento no Supremo, e Maluf responde a ações por desvios.
O filme exibido pela campanha tucana diz que a eleição de Haddad trará de volta os três personagens.
O petista alega que não é réu do mensalão e que, por isso, é indevido associá-lo a envolvidos em processos.
A Justiça negou o pedido alegando que eles são políticos do mesmo partido ou coligação. Procurado, o advogado que redigiu a petição diz que degradante é o comercial de Serra. (Págs. 1 e Poder A4)
Serra tenta se desvincular de rejeição à gestão Kassab
Na tentativa de se desvincular da gestão mal avaliada de Gilberto Kassab (PSD), José Serra (PSDB) tem reforçado a autonomia do segundo mandato do prefeito.
“Kassab assumiu porque era meu vice. Completou meu mandato. A partir daí, desenvolveu o seu mandato”, disse o tucano, que frisou ainda em debate querer ser para São Paulo o “prefeito da mudança”. (Págs. 1 e Poder A8)
Servidores dos Correios entram em greve em SP e mais 15 Estados
Os servidores dos Correios decidiram entrar em greve hoje por tempo indeterminado em mais 16 Estados (entre eles São Paulo e Rio) e no Distrito Federal. Minas Gerais e Pará já enfrentam paralisações.
Ontem, a greve dos bancários atingiu 24% das agências do país, segundo sindicalistas. Na região de São Paulo e Osasco, cerca de 15% dos funcionários cruzaram os braços. (Págs. 1 e Mercado B7)
Paralisação da PF reduz apreensão de drogas e operações
Desde o início da greve de servidores da PF, em 7 de agosto, o número de operações caiu de 23, em média, (de janeiro a julho) para 13.
A apreensão média de maconha e cocaína, segundo os grevistas, caiu para menos da metade. (Págs. 1 e Cotidiano C7)
Campanha de Romney sofre abalo depois de gafes em vídeo
A sete semanas da eleição nos EUA, gafes do republicano Mitt Romney abalam a sua campanha. Em novo trecho revelado do vídeo de jantar com doadores de campanha, Romney diz que “não interessa” aos palestinos obter a paz com Israel.
Outro trecho já havia mostrado o candidato afirmando que 47% do eleitorado depende do governo e não paga imposto. Em meio a críticas, Romney manteve suas declarações. (Págs. 1 e Mundo A15)
Chávez ganha sua versão do ‘nunca antes neste país’
Comandada pelo marqueteiro do PT João Santana, a campanha de reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez adotou uma versão do conhecido bordão do ex-presidente Lula em sua gestão, o “nunca antes neste país”. “Esto nunca se había visto en este país”, repetem em programa eleitoral na TV os beneficiários de ações do governo. (Págs. 1 e Mundo A16)
Hélio Schwartsman: É ridículo o que tentam fazer com Monteiro Lobato
Não há a menor dúvida de que Monteiro Lobato se utiliza de expressões que hoje soam racistas. A questão é que se trata de escritos dos anos 30. Aplicar critérios contemporâneos para julgar o passado é manifestação de analfabetismo histórico. (Págs. 1 e Opinião A2)
Dilma veta corte de tributos dos produtos da cesta básica (Págs. 1 e Mercado B1)
Governo anuncia o primeiro leilão do pré-sal para novembro de 2013 (Págs. 1 e Mercado B5)
Editoriais
Leia “Fecha-se o cerco”, sobre os políticos do mensalão, e “O batismo do tatu”, acerca de votação de nomes escolhidos pela Fifa para mascote da Copa. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Governo reage a críticas e anuncia leilões de petróleo
Licitação de 174 blocos foi marcada para maio e a do pré-sal será no fim de 2013; setor foi surpreendido
Após quase quatro anos sem ofertar novos blocos de exploração de petróleo, o governo surpreendeu o mercado ontem ao anunciar que fará o primeiro leilão do pré-sal, sob o regime de partilha, em novembro de 2013. Haverá também, em maio, licitação em 174 blocos em áreas que não são pré-sal. A decisão veio após críticas de empresários na maior feira do setor na América Latina, a Rio Oil & Gas. A abertura do evento, anteontem, não recebeu nenhum representante graduado do governo e foi marcada pela cobrança por novos leilões. O setor avaliou que a indefinição afastava investimentos e ameaçava a produção de petróleo no País. Há também descontentamento com a política de conteúdo local e o congelamento de preços dos combustíveis, que resultou em prejuízo para a Petrobrás. (Págs. 1 e Economia B1)
Elétricas podem demitir mais
Para integrantes do governo, empresas terão de se adaptar à realidade. Furnas já anunciou planos de cortar 35% da folha de pessoal. (Págs. 1 e B4)
Tucanos e petistas agora travam ‘guerra ética’ em SP
Em referência indireta ao mensalão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso conclamou intelectuais a se engajarem em luta pela “recuperação moral” da política. A campanha de Fernando Haddad (PT) prepara contra-ataque e quer tratar das gestões de José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD). (Págs. 1 e Nacional A4 e A6)
Fotolegenda: Uma favela no meio do viaduto
Favela na Avenida Tiquatira, na zona leste: após o incêndio da Favela do Moinho, o prefeito Gilberto Kassab disse que vai retirar moradias, barracões de escolas de samba e outros tipos de ocupações localizados sob viadutos. (Págs. 1 e Cidades C1)
Novos trechos de vídeo põem Mitt Romney em xeque
O vazamento de um vídeo com declarações feitas pelo republicano Mitt Romney colocou em xeque a sua candidatura à presidência dos EUA. Ontem, novos trechos foram divulgados pelo site da revista Mother Jones. Em um deles, Romney afirma que os palestinos não querem a paz “de forma nenhuma”. (Págs. 1 e Internacional A14)
Basômetro detalha crise da base antes do mensalão
Dois meses antes de o termo mensalão surgir, o governo Lula sofreu a maior perda de apoio na Câmara. Os sinais surgem em votações como a reforma da Previdência. (Págs. 1 e Nacional A10)
Maioria das escolas rejeita ensino integral (Págs. 1 e Vida A20)
Greve de bancários para 25% das agências (Págs. 1 e Economia B6)
PMs vão falar sobre a Lei Seca nos bares (Págs. 1 e Cidades C4)
Emenda que desonera cesta básica é vetada (Págs. 1 e Economia B3)
David Brooks
Um candidato insensível
Mitt Romney, que critica o presidente Barack Obama por dividir a nação, dividiu a nação em dois grupos: os que fazem e os que “pedem”. (Págs. 1 e Internacional A14)
Rolf Kuntz
Diminuir para crescer
A presidente Dilma Rousseff pôs em xeque mais uma parte da “herança bendita” ao autorizar o corte de 35% do pessoal de Furnas. (Págs. 1 e Economia B4)
Notas & Informações
Religião na política
Reação do cardeal de São Paulo contribuiu para ampliar “manipulação” que Igreja Católica condena. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Bando de Cachoeira terá passaportes bloqueados
CPI pede hoje o sequestro imediato de 167 bens imóveis e de um avião que estão em nome de laranjas
A decisão da Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga o esquema do bicheiro foi tomada depois de o Correio revelar, em reportagem de João Valadares, que José Olímpio de Queiroga Neto — braço direito de Carlinhos Cachoeira — estava se desfazendo às pressas de terrenos, vendidos pela metade do preço, com o intuito de fugir para os EUA. No ofício que envia hoje ao Ministério Público Federal, a cúpula da CPI pedirá o depósito em juízo do passaporte dos 81 denunciados na Operação Monte Carlo, que desmantelou a organização criminosa e levou à prisão o contraventor Carlinhos Cachoeira. Avaliados em R$ 141,6 milhões, o avião e os bens imóveis que devem ser bloqueados pela Justiça estão registrados no nome de 29 pessoas e três empresas da quadrilha. (Págs. 1 e 5)
Barão dos ônibus no DF trama para vencer licitação
Dono de um terço dos ônibus do DF, Wagner Canhedo fará de tudo para vencer a licitação que tenta renovar o sistema. Além da Viplan, a repórter Lílian Tahan revela que ele arrumou duas empresas testas de ferro para participar da concorrência que envolve bolada de R$ 16 bilhões. (Págs. 1 e 21)
Mensalão: Supremo implacável com petistas
A aceitação pela maioria dos ministros do STF de que houve corruptores no mensalão complica a situação de Dirceu, Genoino e Delúbio, acusados de integrar o núcleo político do esquema. (Págs, 1 e 2 a 4)
Funcionalismo teve perda no salário em 2011 (Págs. 1 e 10)
Câmara: Acordo aprova a MP do Código Florestal (Págs. 1 e 6)
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Valor Econômico
Manchete: Fazenda fará mudanças na previdência privada aberta
O governo prepara novas medidas para reduzir a indexação que ainda subsiste na economia 18 anos depois do Plano Real, que interrompeu um longo período de altas taxas de inflação no país. Desta vez vai mudar as regras de aplicação dos recursos dos fundos abertos de previdência privada, os VGBL e PGBL, com o objetivo de alongar prazos e reduzir substancialmente a aplicação em ativos atrelados à taxa Selic.
Ministério da Fazenda e entidades do mercado negociam as mudanças desde o início do ano, ao mesmo tempo em que o governo prepara a regulamentação de novos produtos para o mercado de capitais que será enviada ao Congresso até o fim do ano. (Págs. 1 e C1)
Governo quer avaliar mina da Belo Sun
O Ministério de Minas e Energia decidiu entrar nas discussões sobre o projeto de mineração de ouro que a empresa canadense Belo Sun Mining pretende implantar em região próxima à hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. O Valor apurou que uma reunião foi convocada para hoje, com a presença de diretores do consórcio responsável pela usina, representantes da empresa Belo Sun e da Casa Civil. O objetivo é discutir de que forma os dois empreendimentos - hidrelétrica e lavra de ouro - se relacionam, uma questão que, ao menos no relatório de impacto ambiental elaborado pela Belo Sun, foi ignorada. (Págs. 1 e B12)
Novo vídeo complica Mitt Romney
A campanha do republicano Mitt Romney à presidência dos EUA se afundou ainda mais na crise, ontem, com o vazamento de novos trechos de um vídeo divulgado pela revista "Mother Jones". A gravação mostra declarações embaraçosas sobre o conflito entre israelenses e palestinos, em que Romney afirma que os palestinos não têm "nenhum interesse" em um acordo com Israel. O comentário sugere falta de habilidade com temas internacionais.
Ele já estava sob fogo cerrado por causa de outro trecho, divulgado anteontem, em que diz não se preocupar em ganhar os votos dos 47% de americanos que apoiam Obama, porque não pagam imposto de renda, "são dependentes do governo" e "se acham vítimas". (Págs. 1 e A15)
Fotolegenda: Conflitos na Ásia
Protestos contra o Japão se alastraram ontem na China, incluindo trabalhadores de empresas de capital nipônico, como a Meiko Electronics, em Wuhan, no centro do país. Os atritos despertam temores de efeitos de longo prazo nas relações comerciais bilaterais, que somam US$ 345 bilhões. (Págs. 1 e A15)
Mudam as prioridades do Incra
Dois meses após assumir a presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes de Guedes começa a colocar em prática um plano para modificar a atuação da autarquia, dando mais ênfase à produção de alimentos pelos assentados. Com respaldo da presidente Dilma Rousseff, o Incra vai deixar as aquisições de terras em segundo plano e concentrar seu papel na regularização fundiária no Nordeste para combater a extrema pobreza. A pedido de Dilma, o Incra ampliará a assistência técnica aos produtores assentados, para que possam gerar renda.
Até agora visto somente como um provedor de terras e um "braço operacional" de movimentos sociais, o Incra vai se dedicar à melhoria da qualidade de vida dos assentados. "Nós vamos continuar assentando, mas nossa prioridade será assentar com qualidade e não apenas bater recordes em número de assentamentos", disse Guedes. (Págs. 1 e B16)
Light ganha clientes em área pacificada
Até o fim do ano, a Light vai incluir em sua base de clientes cerca de 56 mil novas residências. É o resultado da reconstrução das redes de distribuição de energia em comunidades do Rio que eram dominadas pelo tráfico de drogas e hoje contam com Unidades de Polícia Pacificadora. O avanço foi feito por meio da construção de 223 quilômetros de redes de média e baixa tensão. O programa da Light para a atuação nessas áreas inclui também a conscientização dos moradores e, com isso, a empresa conseguiu reduzir a inadimplência. Antes de 2009, apenas 17% da energia que passava pelos medidores eram realmente pagos. Hoje, esse percentual já atingiu 90%. (Págs. 1 e B1)
Fotolegenda: De olho no futuro
Em meio às expectativas sobre o futuro marco regulatório do setor, o novo presidente da Codesp, Renato Barco, prepara o porto de Santos para dobrar a movimentação de cargas até 2024. (Págs. 1 e B11)
Brasil tem a chance de ser protagonista
A atual crise financeira não será diferente das anteriores, dos anos 1930 nos EUA e dos 1990 no Japão. Haverá avanços e recuos nas economias ricas, mas elas terão crescimento rastejante por uma década. Toda crise financeira profunda e duradoura desencadeia crise política e social. Rompe-se o consenso que prevalecia e o poder hegemônico perde legitimidade e se enfraquece. Hoje, com o deslocamento da crise do mercado para o Estado, a ascensão da China ganha novo significado e o país vira candidato natural a ser o novo paradigma econômico dominante, um novo capitalismo de Estado, no lugar do modelo liberal.
Nesse interregno hegemônico, novos atores ganham autonomia e poder global. Com a mudança do polo dinâmico de crescimento para dentro do país, abre-se para o Brasil a oportunidade de completar o projeto de desenvolvimento econômico e social interrompido na crise dos anos 1980. Com mais meio século de crescimento, ainda que moderado, o país pode completar o projeto, iniciado no fim do século XIX, de ter uma sociedade moderna, democrática e rica. (Págs. 1 e A18)
Governo anuncia nova rodada de licitação de blocos de exploração de petróleo para maio (Págs. 1 e A5)
Andrade Gutierrez entra em construção naval e offshore, diz Dalmazzo (Págs. 1 e B12)
Melhora na qualificação
Dos 2,2 milhões de empregos formais criados em 2011, 25% foram ocupados por trabalhadores com curso superior completo e mais 1,1% por profissionais com mestrado ou doutorado. (Págs. 1 e A4)
Foxconn anuncia 8ª fábrica no país
A Foxconn anuncia amanhã investimento de US$ 1 bilhão em nova fábrica em São Paulo, no município de Itu. A companhia já tem sete plantas no Brasil, a mais nova em Jundiaí (SP), onde produz para a Apple. (Págs. 1 e B3)
Intervenção nas commodities
Unctad volta a responsabilizar a especulação financeira pelos desequilíbrios nos mercados de commodities e pede “intervenção direta” dos governos para evitar bolhas e colapsos de preços. (Págs. 1 e B16)
Chuva beneficia arrozeiros gaúchos
As fortes chuvas dos últimos três dias no Rio Grande do Sul poderão garantir um aumento de 100 mil hectares na área plantada com arroz na safra 2012/13. A previsão inicial era de 1 milhão de hectares. (Págs. 1 e B16)
Decifra-me ou te devoro
Papel mais ativo do governo na economia, como o recente pacote que afetou as ações das empresas de energia, traz maior imprevisibilidade ao mercado. Ao investidor cabe entender a lógica do Estado e aplicá-la na escolha dos ativos. (Págs. 1, D1 e D2)
Área de TI lidera evasão escolar
Cursos superiores ligados à área de TI, como ciências da computação, são os que registram as maiores taxas de evasão de alunos. “O mercado de TI está muito aquecido e as pessoas conseguem bons empregos mesmo sem diploma”, explica Rodrigo Capelato, do Semesp. (Págs. 1 e D3)
Justiça barra imposto sobre gorjeta
Decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo impede a cobrança de ICMS sobre a taxa de serviço de 10% (gorjeta) cobrada por bares restaurantes. A decisão abre a possibilidade de pedir a restituição dos valores pagos nos últimos cinco anos. (Págs. 1 e E1)
Cruzamento de dados gera multas
O Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo validou autuações da Fazenda lavradas por meio do cruzamento dos dados de vendas declarados pelas empresas com informações fornecidas pelas administradoras de cartões de crédito e débito. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Romero
Governo brasileiro pode estar subestimando impacto inflacionário da nova rodada de expansão monetária adotada pelo Fed. (Págs. 1 e A2)
Pedro Ferreira e Renato Fragelli
Barreira aos importados beneficia temporariamente alguns setores, mas afeta os consumidores e a economia como um todo. (Págs. 1 e A11)
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