PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

SENADO E SENADORES...



Aliados de Renan calculam que ele terá cerca de 60 votos no Senado



Autor(es): Por Raquel Ulhôa e Yvna Sousa | De Brasília
Valor Econômico - 01/02/2013
 

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) deverá ser eleito hoje pelo plenário do Senado presidente da Casa para os próximos dois anos, apesar de toda a polêmica que o cerca, do risco de se tornar réu em processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) e do apoio anunciado por PSDB, PSB e parte do DEM à candidatura de Pedro Taques (PDT-MT).
"O PSDB considerou que, nesse momento, a candidatura de Pedro Taques atende à necessidade de renovação do Congresso Nacional. Atende melhor à necessidade de que tenhamos uma Casa independente, pautada não apenas pelas vontades do Executivo, mas pelos interesses da sociedade", afirmou Aécio Neves (MG), após a reunião do PSDB.
Embora todos os partidos neguem motivações eleitorais para suas posições, o fato é que o processo sucessório da Mesa do Senado deixou clara a polarização entre governo e oposição. E expôs, também, a tentativa do PSB de Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidenciável, de marcar uma posição política. O vice-presidente do partido, Roberto Amaral, participou da reunião do PSB, realizada na véspera.
Aliados de Renan calculam que ele terá cerca de 58 a 60 votos. Os próprios senadores que se opõem à indicação do pemedebista não esperam mais que 20 a 23 apoios no plenário. Como a votação é secreta, há sempre o risco de traições.
A sessão plenária para eleger o presidente está marcada para às 10h. Para ser eleito, o candidato precisa ter os votos da maioria simples dos presentes, sendo exigido um mínimo de 41 votantes.
A indicação de Renan como candidato a presidente do Senado foi oficializada somente no início da noite de ontem, em reunião da bancada na qual estavam presentes 17 dos 20 senadores do partido.
Após ser questionado por Roberto Requião (PR) sobre qual é seu programa para conduzir o Senado, ele assumiu alguns compromissos, como a criação de uma Secretaria da Transparência, a valorização do Legislativo e a condução da aprovação das propostas relativas ao pacto federativo. Estavam ausentes apenas Luiz Henrique (SC), por problemas de saúde, Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS). Os dois últimos participaram de articulações do grupo independente para lançar uma alternativa a Renan.
A posição tomada pelos 11 senadores do PSDB foi conduzida pelo líder, Álvaro Dias (PR), e Aécio Neves, o nome mais forte para disputar a Presidência da República pela oposição.
O fato de o PSDB ter decidido votar contra Renan pode levar o partido a perder a vaga à qual tem na Mesa Diretora, pela proporcionalidade partidária (primeira secretaria). "Não temos receio de perder o cargo. Isso não tem importância", afirmou o líder da bancada tucana.
O líder do PTB, Gim Argello (DF), manifestou a intenção de disputar com Flexa Ribeiro (PA) em plenário, já que os tucanos estariam, com essa posição, desrespeitando a regra prevista no regimento, segundo a qual as vagas são distribuídas de acordo com os tamanhos das bancadas.
No entanto, Romero Jucá (PMDB-RR), aliado de Renan que será segundo vice-presidente do Senado e vice-líder da bancada, afirmou que, independentemente de como votarão os tucanos, seu grupo defenderá que a regra seja obedecida, ou seja, que o direito do PSDB ao cargo seja respeitado.
"Essa candidatura alternativa é um jogo de partidos que estão vendo o cenário de 2014. Não vamos entrar nele. São motivações externas que nada têm a ver com o Senado", afirmou Jucá.
Eunício Oliveira (CE), novo líder do PMDB, disse lamentar "profundamente que a proporcionalidade esteja sendo quebrada" e defendeu que a direção da Casa seja "ampla" e represente as bancadas. Afirmou, ainda, ser contra o "embate da política para a eleição da Mesa".
Os aliados de Renan tentam minimizar o fato de o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ter apresentado denúncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal (STF), que agravou o incômodo dos senadores com a indicação do PMDB para ele suceder José Sarney (PMDB-AP) no comando da Casa.
De José Dirceu, ex-ministro condenado no julgamento do mensalão, veio a defesa mais contundente. Dirceu afirmou que Renan é alvo de uma "ofensiva midiática", respaldada pelo Ministério Público Federal, e comparou as denúncias apresentadas contra o senador pemedebista ao golpe militar que impôs a ditadura no país.
Em seu blog, Dirceu afirmou que está em curso uma "campanha moralista e udenista", para tentar "dividir a base de apoio do governo": "A mesma campanha falso-moralista que levou o presidente Jânio Quadros ao Planalto (1960) porque ia "varrer a corrupção"; os militares ao poder porque eles "combatiam a corrupção e a subversão"; e depois elegeu o presidente Fernando Collor, o caçador de marajás...", escreveu o petista.
O presidente nacional e líder do DEM, José Agripino (RN), apresentou como uma das justificativas para ter tomado ontem posição de apoio a Taques a entrevista dada recentemente por Gurgel, na qual ele diz serem "consistentes" as denúncias contra Renan.
"Vamos votar em uma pessoa que pode sofrer um processo criminal? Se houver um confronto entre o STF e o Senado, quem vai pagar o pato é a instituição. Se a gente não se blinda, vai junto no calvário do presidente do Senado", afirmou Agripino.
Ao longo do dia, várias articulações tomaram conta do Senado. Entre elas, a do grupo dos independentes, que decidiu pelo lançamento de apenas um candidato contra Renan, para concentrar os votos que são contrários ao pemedebista. Em consequência, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) abriu mão para apoiar Taques.
Também houve uma tentativa de última hora do PSB de transformar um de seus integrantes, Antonio Carlos Valadares (SE), candidato à presidência do Senado. A campanha, iniciada pelo partido no final da tarde, baseava-se no argumento de que, como Valadares é governista, poderia agregar mais votos. Embora Taques seja de um partido integrante da base aliada do governo Dilma Rousseff, ele tem atuação independente no Senado. 
(Colaborou Cristiane Agostine, de São Paulo)

Nenhum comentário: