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terça-feira, abril 16, 2013
O SONHO ACABOU (Se é que existiu!)
16/04/2013 | |
Calote volta a subir
Inflação pressiona e inadimplência avança 3,6%. Provável alta de juros vai apertar mais orçamento piora no crédito
SÃO PAULO, RIO e BRASÍLIA
Além de ter ultrapassado, em março, o teto da meta do Banco Central (BC), a inflação alta acabou freando o movimento de queda da inadimplência. De acordo com o Indicador Serasa de Inadimplência do Consumidor, no mês passado houve um aumento de 3,6% nos registros de calotes em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2012, a alta foi de 8,7%, pouco menor que o avanço de fevereiro, de 10,1% sobre o mesmo mês do ano anterior. Assim, a provável alta nos juros básicos da economia, que deve ser decidida pelo BC esta semana, encontrará o consumidor brasileiro com o orçamento mais apertado não só pela alta dos preços, como também por dívidas em atraso.
A inflação acumula alta de 6,59% nos últimos 12 meses, ou seja, acima do teto da meta perseguida pelo governo, que é de 6,5%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC se reúne hoje e amanhã para decidir a nova taxa básica Selic. E, na previsão da maioria dos analistas, o BC deve subir a taxa, atualmente em 7,25% ao ano. Desde julho de 2011 não há uma elevação na Selic. Uma alta nos juros teria impacto imediato no custo de dívidas com taxas flutuantes, como o rotativo dos cartões de crédito e o cheque especial.
mercado vÊ Selic maior esta semana
A pequisa da Serasa Experian constatou um aumento da inadimplência em todas as modalidades de dívida. O maior avanço foi dos calotes com cheques sem fundos, que aumentaram 26,4% em relação a fevereiro. As dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadores de serviços, como telefonia e fornecimento de energia e água -, que têm peso maior, cresceram 2,5%.
Carlos Henrique de Almeida, economista da Serasa Experian, observa que março, por razões sazonais, como a concentração de muitos pagamentos de impostos (IPVA, IPTU etc.) e das despesas escolares, é tradicionalmente um período de aumento na inadimplência. E neste ano, particularmente, o indicador de março ainda teve a contribuição da inflação. Com exceção de outubro, por causa do Dia das Crianças, quando o indicador subiu 5%, a inadimplência apresentava queda desde junho do ano passado.
- Não dá para dizer, ainda, que o cenário de mais inflação e a provável alta dos juros vai mudar a tendência de queda da inadimplência - diz Almeida, da Serasa Experian.
O analista de processo Jobson Vieira Lima, de 24 anos, deve R$ 800 a uma operadora de celular por causa de uma assinatura cancelada em 2011. Na época, a conta que deixou de pagar era de R$ 71. Agora, tenta negociar uma redução na dívida.
- Eles estão irredutíveis - reclama.
Segundo pesquisa feita pela Bloomberg News com 45 economistas, o Copom deve elevar amanhã a Selic em 0,25 ponto percentual, para 7,50% ao ano. Pelo levantamento, 60% dos economistas apostam em uma alta da Selic e outros 40% na manutenção da taxa. Entre os que veem a possibilidade de elevação, 15 apostam numa alta de 0,25 ponto percentual e outros 12, em meio ponto.
Para Marcelo Carvalho, economista do banco BNP Paribas, o ciclo de aumento dos juros chega com atraso.
- O aumento de preços não ocorreu apenas no tomate, mas também em serviços. Virou um assunto popular. Nessa altura do campeonato, não subir juros parece impensável. E subir 0,25 ponto parece muito pouco - disse Carvalho.
As taxas de juros futuros nos contratos negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em alta pela sexta sessão consecutiva ontem. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 subiu de 7,53% para 7,60%.
- A curva de alta aponta mais para uma alta de meio ponto percentual do que para 0,25 - disse João Júnior, especialista em mercado de juro da Icap Brasil.
Os analistas diminuíram a previsão para a inflação este ano, pela segunda semana seguida. A expectativa para o IPCA caiu de 5,7% para 5,68%, de acordo com a pesquisa semanal Focus, do BC.
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