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sexta-feira, outubro 18, 2013

ALIANÇAS e ALÍ, ONÇAS!

18/10/2013
PT e PMDB não cedem no Rio e indicam rompimento de aliança


Após almoço com Cabral, vice-governador e presidente petista reafirmam candidaturas próprias para o governo

Wilson Tosta / Rio


Depois de almoço no Palácio Guanabara (sede do governo fluminense), que reuniu o go­vernador Sérgio Cabral Filho (PMDB), o vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o presidente do PT, Rui Fal­cão, os dois partidos reafirma­ram ontem o impasse na suces­são do governo do Rio. 


Ambos insistiram na disposição de dis­putar as eleições de 2014 no Es­tado com candidaturas pró­prias - as de Pezão e do senador Lindbergh Farias (PT) - e não demonstraram vontade de ce­der. A disputa significará o fim da aliança de sete anos e pode ameaçar o apoio do PMDB fie minense à reeleição da presidente Dilma Rousseff.

"O PMDB vai ter candidato. Hoje estou pré-candidato, esco­lhido pelo partido. O partido já tirou que teremos candidato. O PMDB não abre mão de ter can­didatura", disse o vice-governa­dor após o encontro.

O presidente do PT repetiu a intenção de concorrer com cha­pa própria. "Nossa prioridade é a eleição da presidente Dilma Rousseff. Temos Lindbergh co­mo candidato", afirmou Falcão, que falou com jornalistas de­pois do almoço, mas antes do vice-governador, cuja presença no encontro não estava previs­ta. Cabral prometera ao petista uma conversa a sós.
Comportamento. Após deixar o palácio, reunido com dirigen­tes petistas, Falcão disse que fez os esclarecimentos sobre qual será o comportamento do PT na eleição fluminense. "Se o governador Sérgio Cabral tinha alguma dúvida, agora não tem mais." O PT tem marcada para 25 de novembro reunião do dire­tório regional em que deverá formalizar a saída da adminis­tração peemedebista.

Por sua vez, Pezão ressaltou que o PMDB quer palanque úni­co no Rio para a disputa do go­verno e a candidatura Dilma. Vamos fazer todos os esforços possíveis para manter essa aliança. A gente entende que o PT tenha o direito de colocar a candidatura e respeita o parti­do. Agora, queremos cada vez mais ampliar nossa aliança. Es­sa aliança foi o segredo do Rio de Janeiro. A gente vai fazer um grande esforço para mantê-la."

Falcão disse que Cabral não fez apelos em relação à candida­tura Lindbergh. "Mas natural­mente, ele gostaria muito que houvesse uma manutenção da aliança no Estado", afirmou. "E eu também insisti muito na im­portância da aliança com o PMDB no plano nacional. O go­vernador Sérgio Cabral tem si­do um apoiador muito firme tanto do presidente Lula quan­to agora da presidenta Dilma."

Segundo o presidente do PT, no almoço, não houve nenhum tipo de imposição do governa­dor. Na semana passada, Cabral conversou com Falcão por tele­fone, para tentar demover o PT de deixar o governo. A decisão, porém, foi reafirmada pela executiva regional, parlamentares e o próprio Falcão.



adicionada no sistema em: 18/10/2013 01:37

Um comentário:

Unknown disse...

O PT não deve abandonar o barco, ainda apoiam muito Cabral, está no memento de se articularem os interesses, há precipitação demais!