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quarta-feira, março 28, 2007
PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): RESULTADOS DA NOVA METODOLOGIA
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2006 foi revisado de 2,9%, divulgado anteriormente, para 3,7%, segundo a nova metodologia adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A revisão, divulgada nesta quarta-feira, 28, veio acima das expectativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam que a taxa subiria para, no máximo, 3,5%. Segundo o economista Juan Jensen, da Tendências Consultoria, a revisão do PIB de 2006 permite uma queda na relação dívida/PIB dos cerca de 50% para algo como 44,6%. Esta relação é um dos indicadores usados pelas agências de classificação de risco para conceder um possível investment grade para o Brasil. Quando esta classificação se confirmar, os papéis da dívida brasileira serão considerados de baixo risco de crédito e, portanto, o País deverá atrair mais investimentos. Ele acrescentou, no entanto, que a relação entre o superávit primário e o PIB também cai com a nova metodologia. O superávit é a economia do País para o pagamento de juros. Ou seja, é o resultado da arrecadação do governo menos as despesas, exceto o pagamento de juros. A atual meta de superávit primário do governo é de 4,25% do PIB. Como o valor do PIB de 2006 aumentou com a nova metodologia de cálculo, o governo terá de fazer uma economia ainda maior do que a previamente planejada para cumprir tal meta. As estimativas indicam que esta economia deve ser de mais cerca de R$ 9 bilhões, caso a meta seja mantida. Contudo, o governo não descarta uma revisão desta meta. Na revisão por setores, o IBGE apurou que a agropecuária cresceu 4,1%, a indústria, 2,8% e os serviços, 3,7%. Na série anterior, feita com outra metodologia, a expansão da agropecuária havia sido de 3,2%; da indústria, de 3% e dos serviços, 2,4%. O diretor do Departamento de Economia (Decon) do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Boris Tabacof, disse que estes resultados mostram uma perda da importância do setor industrial para o resultado final. "A indústria brasileira está perdendo o fôlego, perdendo importância relativa e absoluta sobre o resultado final do PIB", afirma. A má notícia, contudo, é que o ritmo econômico do final do ano passado é menor do que se imaginava. De acordo com o estrategista-chefe do BNP Paribas, Alexandre Lintz, os números de hoje mostram que, ao final do ano passado, a economia mostrou desaceleração e não aumento do ritmo, como se imaginava antes. Ele explica que, com base nos dados divulgados anteriormente pelo IBGE, o crescimento do PIB na margem era de 0,8% no terceiro trimestre de 2006 e de 1,1% nos últimos três meses daquele ano, o que significava uma aceleração de 0,3 ponto porcentual. Com os números novos, verifica-se uma mudança da tendência, com o resultado do terceiro trimestre de 2006, de 2,6%, sendo superior a 0,9% do quarto trimestre, uma desaceleração de 1,7 ponto porcentual. Mas, segundo Lintz, não há motivo para preocupação em relação à alteração da tendência do crescimento porque a expansão dos últimos três meses de 2006 além de já ter sido elevada teve como base uma aceleração mais acentuada nos três meses anteriores. "Com isso, muda-se a interpretação de que o início deste ano poderia ser impulsionado pelo crescimento verificado ao final de 2006", considerou. "Vemos agora, que há uma acomodação da economia", acrescentou. Em valores correntes, o PIB de 2006 foi de R$ 2,3228 trilhões. Com isso, o PIB per capita cresceu 2,3% sobre 2005 e foi de R$ 12.437.
A taxa de investimento (formação bruta de capital fixo sobre o PIB) de 2006 ficou em 16,8%, acima da taxa apurada em 2005, de 16,3%. A taxa do ano passado foi apurada já com a nova metodologia de cálculo do PIB. Portanto, não ocorreu revisão para o dado, como nos anos anteriores. O aumento real do investimento no ano passado, ante 2005, foi de 8,7%. A FBCF cresceu amparada pelo aumento na construção civil e nas máquinas e equipamentos, especialmente os importados. Foram revisados para cima também os aumentos apurados no consumo das famílias (de 3,8% para 4,3%) e do consumo do governo (de 2,1% para 3,6%). Na semana passada, o IBGE já havia divulgado a revisão das taxas de expansão até 2005. Os dados mostraram que a economia cresceu mais do que havia sido calculado anteriormente. O Estadão, Reuters.
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