PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, abril 18, 2007

CHÁVEZ & ÁLCOOL (ETANOL): A "CHAVE" DA "CASA"?

Chávez dá sinal de concordância com etanol em reunião. O presidente venezuelano propôs na cúpula que o plano de integração energética inclua a construção de usinas de etanol ao lado das refinarias de petróleo.

ISLA MARGARITA, Venezuela - O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, confirmou nesta terça-feira, 17, na abertura da reunião de cúpula sul-americana, que seu país vai retomar a importações de etanol do Brasil,interrompidas desde outubro do ano passado. O álcool na Venezuela é utilizado na mistura com a gasolina em proporções de 10% por litro. Em um sinal de que não vai se manter contrário à expansão da produção de biocombustíveis, Chávez propôs ainda que na América do Sul o plano de integração energética inclua a construção de usinas de etanol ao lado das refinarias de petróleo, como meio de facilitar a mistura dos dois combustíveis. "Isso significará o cultivo de milhões de hectares de cana e de palma africana, para oxigenar a gasolina", disse. Essa proposta consta do anteprojeto de um tratado energético que seria firmado no futuro entre os países sul-americanos. Durante a reunião de cúpula, Chávez se antecipou e entregou a cada um dos participantes uma cartilha com proposta detalhada. Para cada um dos tópicos que levantou - petróleo, gás, energia alternativa e economia de energia - apresentou um modelo focado na capacidade produtiva e exportadora da Venezuela. Na área de gás, Chávez destacou a exploração do gás do projeto Delta-Caribe, no Norte da Venezuela, que é uma das maiores reservas de gás do mundo e praticamente inexplorada. Esse gás, que seria levado a centros industriais, fariam dois caminhos: a produção de gás natural e liquefeito para exportação e três gasodutos: o Gasoduto do Sul, para o qual sugeriu um traçado adicional que cortaria o Brasil de norte a sul; o Gasoduto Transoceânico, que cortaria horizontalmente do pacífico ao atlântico e o Gasoduto Transandino que começaria com um trecho entre a Venezuela e a Colômbia mas que depois poderia alcançar a América Central. Chávez também defendeu que a América do Sul amplie o consumo do gás em veículos. Calculou que se a Venezuela, hoje, substituísse a gasolina pelo gás, economizaria US$ 10 bilhões. Na área de petróleo, Chávez destacou que a Venezuela reservou um bloco nas jazidas do Rio Orinoco com reserva estimada de 10,5 bilhões de barris somente para empresas da América do Sul. "Queremos colocar o petróleo à disposição da América do Sul. Chávez também, propôs que os bônus pagos por empresas estrangeiras para explorar petróleo nessa região, estimados em US$ 5 bilhões, sejam destinados à formação de um fundo de financiamento de projetos para o setor. Ele lembrou que não só as companhias sul-americanas mas de outros países que atuam nessa região têm de pagar os bônus e ressaltou: "as americanas estão aí também como Chevron entre outras. Nós não vamos tirá-las daí", disse. "Nós propusemos que a Unasur (sigla que deu para a União Sul-americana) comece a trabalhar no que possa ser um tratado energético capaz de ativar decisões técnicas e financeiras para criar um sistema de produção distribuição e conhecimento de energia na região", afirmou. Ao término de sua exposição, Chávez deu oportunidade para os demais se manifestarem. Mas a atitude foi acompanhada de um silêncio constrangedor. "Dizia um professor meu que quando todo mundo fica em silêncio ou entendeu ou não entendeu nada", afirmou Chávez bem-humorado. O silêncio só foi rompido pelo presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, que pediu explicações a Chávez sobre a experiência em Isla Margarita de economia de energia a partir da troca das lâmpadas. Depois de dois anos, Chávez finalmente conseguiu mudar o nome da Comunidade Sul-Americana de Nações para União Sul-Americana. Nas duas últimas reuniões de cúpula Chávez várias vezes debochou da sigla "Casa", sugerida pelo ministro Celso Amorim. "Casa não quer dizer nada, afirmou Chávez em dezembro, durante a reunião da cúpula da comunidade em Cochabamba na Bolívia. Desta vez Chávez conseguiu o consenso dos outros países da América do Sul, inclusive do Brasil, para a mudança do nome e para a concentração de sua atuação na área energética e, finalmente, para o início de um processo de institucionalização desse mecanismo, orientado para integração dos países da região. A União Sul-Americana deverá contar com um conselho dirigido por um secretário executivo e ter a sede no Equador. Durante sua exposição na abertura da reunião de cúpula da comunidade, Chávez sugeriu para a secretaria executiva o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães. Ele acabou surpreendendo o próprio Pinheiro Guimarães e todos os outros chefes de Estado presentes ao encontro. "Eu continuo a ser apenas o secretário geral das Relações Exteriores", afirmou Pinheiro Guimarães à Agência Estado. "Ninguém falou antes em Samuel. Soubemos isso por meio de Chávez", afirmou uma autoridade argentina. Denise Chrispim Marin, O Estadão, 17.

Nenhum comentário: