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terça-feira, abril 17, 2007
CÚPULA ENERGÉTICA SUL-AMERICANA (CASA): BRASIL & VENEZUELA (ALGUNS CONFLITOS EM "CASA")
PORLAMAR, Venezuela - A disputa entre Brasil e Venezuela sobre os biocombustíveis ameaça o sucesso da Cúpula Energética Sul-Americana que começou na segunda-feira, 16, na ilha venezuelana de Margarita. Os ministros de Energia da região não chegaram a um consenso sobre a declaração final da Cúpula após 11 horas de uma reunião que deveria ter durado só duas ou três. Autoridades e funcionários de vários países confirmaram que os ministros de Energia, que começaram seu trabalho às 11h30 (12h30 de Brasília), ainda estavam reunidos depois das 22 horas (23 horas de Brasília). Enquanto os ministros discutiam, os presidentes começavam seu primeiro ato oficial, um jantar oferecido pelo anfitrião Hugo Chávez. Eles tiveram também uma primeira reunião de trabalho centrada na união política da América do Sul. Os ministros de Relações Exteriores, que deveriam assumir as negociações à tarde, começaram sua reunião com três horas e meia de atraso, devido à falta de consenso. Eles não puderam estudar a declaração que devem entregar nesta terça-feira, 17, aos presidentes. Brasil. Fontes brasileiras informaram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não cederá em sua defesa dos biocombustíveis. Mesmo que isso signifique sair de Margarita sem um documento final. O ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca do Uruguai, José Mujica, ao responder à Efe sobre a proposta de criar uma união energética regional, disse: "É uma discussão imbecil, estamos discutindo tolices". Um porta-voz presidencial declarou à Efe que a polêmica sobre os biocombustíveis foi a principal causa de discórdia. Ele culpou o Brasil, que se opõe firmemente às tentativas de outros países de criticar a iniciativa na declaração final. O Brasil é um dos principais defensores do uso de combustíveis derivados de produtos agrícolas, especialmente a cana de açúcar. Venezuela e Bolívia, além de Cuba, dizem que a proposta põe em perigo a alimentação de milhões de pobres. Chávez e Fidel. Chávez e o líder cubano, Fidel Castro, criticam o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, por seu plano de transformar produtos agrícolas como o milho em etanol, para substituir até 20% dos combustíveis fósseis. "Ninguém quer semear feijões, só milho. E não para fazer tortilhas nem pão, mas para vender aos EUA para produzir etanol. Isso é uma loucura!", criticou Chávez este domingo. Marco Aurélio Garcia, assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, disse que o argumento demonstra que Castro e Chávez têm "certa incompreensão" sobre os biocombustíveis e a realidade mundial. "O problema do mundo é a falta de renda, não de alimentos", disse García. Ele explicou que no Brasil a produção de biocombustíveis não reduzirá as áreas cultivadas para a alimentação, nem "significará derrubar uma árvore da floresta amazônica". Unasur. No entanto, no debate político desta tarde entre os presidentes, segundo Chávez, houve consenso para dar o nome de "Unasur" à integração dos 12 países da região. "Não tínhamos decidido o nome, mas resolvemos hoje que ela se chamará ´Unasur´, União de Nações Sul-Americanas, um tremendo conceito", disse Chávez aos jornalistas ao fim de um "Diálogo Político" com presidentes de outros países da região, no primeiro dia da I Cúpula Energética Sul-Americana. O presidente venezuelano considerou "extraordinária" a primeira reunião de 10 dos 12 presidentes sul-americanos. Os ausentes são Alan García, do Peru, e Tabaré Vázquez, do Uruguai. "Foi uma reunião muito intensa, produtiva, com a tomada de decisões muito importantes para o conceito da união sul-americana", comentou. "Decidimos algo que vínhamos discutindo desde as cúpulas de Cochabamba (Bolívia, em dezembro de 2006) e Rio de Janeiro (janeiro de 2007)", explicou, ao falar sobre a nova fase do processo regional que centralizará os esforços de integração. Chávez acrescentou que a União terá uma secretaria permanente com sede em Quito. Ele disse que estiveram em debate temas de fundo e houve consenso entre os governantes. Efe, O Estadão.
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