A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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segunda-feira, maio 14, 2007
TRABALHADOR BRASILEIRO: MAIOR CONHECIMENTO, MENOR SALÁRIO.
Os trabalhadores brasileiros estão mais instruídos, mas ganhando menos. Em 22 anos - entre 1982 e 2004 - a média de estudo do proletariado urbano cresceu dois anos e cinco meses, enquanto a renda média encolheu 33,62%. Em 1982, um terço dos trabalhadores das cidades não tinha o ensino fundamental completo. O índice caiu para 15%, mas não garantiu a melhoria da qualidade de vida. Quem tinha diploma do chamado primário há 25 anos ganhava em média 12% a mais do que os analfabetos. Em 2004, o salário dos dois grupos se equiparou. Os números são de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), elaborado pelos economistas Anna Crespo e Maurício Cortez Reis. - Os resultados mostram uma redução no efeito diploma entre 1982 e 2004, indicando que a conclusão de um ciclo educacional no Brasil vem perdendo valor ao longo do tempo - dizem os economistas do Ipea. Os trabalhadores que estudaram mais estão ganhando proporcionalmente salários mais altos [?]. Pelo estudo do Ipea, quem tinha 17 anos de estudo em 1982 recebia o dobro daqueles que estudaram 10 anos. Em 2004, a diferença dos salários subiu para 172%. Em compensação, a diferença salarial entre os trabalhadores com 10 anos de estudo e os que não haviam concluído o primeiro grau caiu de 123% para 75%. Para os economistas Anna Crespo e Maurício Cortez Reis, as significativas mudanças no mercado de trabalho nos últimos 20 anos, decorrentes da abertura da economia, da globalização e do desenvolvimento tecnológico, exigiram profissionais mais habilitados. Valderez Caetano, JB Online, Brasília.
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