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terça-feira, julho 24, 2007

CRISE AÉREA & APAGÃO II [CINDACTA-4]

Apagão aéreo é exemplo de lamaçal político.


A tragédia do Airbus da TAM continua gerando um péssimo noticiário internacional para o Brasil, e com toda justificativa. Faz parte do debate político brasileiro tentar dissociar cada um dos componentes da crise aérea e tomá-los como fatos isolados. É a postura adotada pelas autoridades, mas não é assim que a crise brasileira é vista lá fora.Associações de internacionais de pilotos e de controladores têm sido acidamente críticas em relação ao Brasil e é difícil, do ponto de vista de um leigo, retirar-lhes considerável dose de razão. Apenas países africanos em guerra civil sofreram um apagão em seus céus como o que foi registrado por falha (até agora, segunda (23) à noite, não totalmente esclarecida) no sistema de radares de cobre a Amazônia e alguns dos principais “portões” aéreos de entrada para aviões que vem das Américas Central e do Norte.É comum em países do Hemisfério Norte, na Europa e nos Estados Unidos, confusões em aeroportos causadas por fatores climáticos. O aeroporto de Heathrow, em Londres, por exemplo, passou fechado vários dias no meio do último inverno por culpa de neblina, provocando cenas de tumulto inéditas para viajantes europeus (infelizmente, já rotineiras para passageiros brasileiros).Rio e São Paulo são os principais centros urbanos brasileiros, mas permanecem virtualmente separados por um oceano quando chove em São Paulo. Mesmo nos piores invernos, é difícil imaginar que não haja tráfego aéreo entre os aeroportos mais próximos do centro em Nova York e Washington. Há apenas um ano esse tipo de ocorrência – caos causado pelo clima – não se registrava na Ponte Aérea Rio-São Paulo. A lógica diante dos fatos impõe a conclusão de que alguma coisa grave está acontecendo.Não ajudou, do ponto de vista da imagem internacional do País, o comportamento dos investigadores dos últimos acidentes. O primeiro, o da Gol, permanece sem resposta oficial – quando se pode supor que dados técnicos não faltam para esclarecer o que aconteceu para levar um Boeing e um Legacy a se chocaram a 11 quilômetros de altitude. Enviar sucata no lugar de uma caixa preta talvez desperte em mentes críticas a idéia de que os investigadores não foram cautelosos o suficiente.A ânsia com que as autoridades brasileiras querem enxergar em possíveis causas técnicas a causa exclusiva do acidente dá a dimensão do tamanho do dano político que elas sabem que já sofreram. A “politização” da tragédia é o fator mais temido pelos que realmente pretendem entender o que aconteceu. Talvez seja essa politização, praticada a partir do Planalto (a ausência do presidente durante três é sua expressão mais eloqüente), o que tenha impedido até agora que se conclua oficialmente o que aconteceu na primeira tragédia.Repito o que escrevi na última coluna: o apagão aéreo é, antes de mais nada, um excelente exemplo de políticos e administradores preocupados sobretudo consigo mesmos. E, se alguma imagem pode ser emblemática, então a do deslizamento de terra na cabeceira do aeroporto de Congonhas nesta segunda (23) – sim, aquela imagem de que tudo vai se esvaindo em lama. William Waack, G1. Imagem vídeo-matéria.

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