A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quarta-feira, agosto 08, 2007
EMBRAPA/BASF vs MONSANTO [In:] SOJA TRANSGÊNICA
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a multinacional alemã Basf anunciaram ontem o desenvolvimento comercial da primeira planta transgênica brasileira: uma soja tolerante a herbicidas. O produto, já em estágio avançado, é resultado de dez anos de pesquisa desenvolvida em parceria pelas duas empresas e deverá concorrer com as variedades Roundup Ready (RR), da Monsanto. Embrapa e Basf aguardam o fim de estudos simultâneos de avaliação da segurança alimentar e ambiental para pedir o registro do produto na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) - o que é esperado para o próximo ano. A idéia é colocar o produto no mercado até 2012. A nova soja contém um gene da Arabidopsis thaliana (uma planta modelo de laboratório, utilizada em pesquisas no mundo todo) que confere resistência a uma classe de herbicidas chamada imidazolinonas. Dessa forma, o herbicida pode ser aplicado para o controle de ervas daninhas sobre toda a lavoura, sem prejuízo para a soja. As imidazolinonas são concorrentes diretas do glifosato, herbicida que é a base da tecnologia RR, da Monsanto - empresa que domina o mercado de plantas transgênicas no mundo. “Será uma opção bastante atraente para o agricultor do ponto de vista econômico”, disse o gerente-geral da Embrapa Transferência de Tecnologia , José Roberto Rodrigues Peres. Além do custo, ele observa que a soja transgênica usada no País (do tipo RR) já começa a apresentar indícios de tolerância. “Daí a importância de haver outros produtos”, disse. “Temos de ter uma segunda bala na agulha”, completou o diretor-executivo da Embrapa, José Geraldo Eugênio de França. “É bom que o agricultor não dependa de uma única tecnologia.” Ainda sem nome comercial, a soja foi desenvolvida inteiramente no Brasil, sob a coordenação do geneticista e engenheiro agrônomo Elibio Rech, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. O gene (chamado ahas) é patenteado pela Basf, mas a tecnologia de transformação genética da planta foi desenvolvida por Rech e patenteada pela Embrapa. O cultivo das sementes transgênicas foi feito em dez áreas diferentes do País, para o desenvolvimento de sementes adaptadas a mais de um tipo de solo e clima. “Ao lado do desenvolvimento da planta, foi preparado todo um pacote regulatório, um sistema de pesquisas para avaliar a segurança do produto”, contou o gerente de Biotecnologia da Basf, Luiz Louzano. Uma fábrica foi construída para verificar a segurança dos derivados do produto, como óleo e farelo.Para Peres, o fato de os testes de segurança estarem sendo feitos no País podem contribuir “psicologicamente” para a rapidez na apreciação do processo na CTNBio. Algo que, em tese, não deveria fazer diferença. “Todos os países que integram a Organização Mundial do Comércio têm de seguir boas práticas laboratoriais, uma série de regras que garantem a segurança dos produtos”, disse. “E, quando um produto é considerado seguro, ele é seguro em todo o mundo”, completou Rech. “Estou feliz pelo Brasil.” “Nada muda. Não é porque foi desenvolvido aqui que tem menos ou mais riscos”, afirmou a coordenadora da Campanha de Engenharia Genética do Greenpeace, Gabriela Vuolo. A expectativa, segundo Louzano, é que a nova soja possa ganhar 20% do mercado. Além de pedir o registro no Brasil, Basf e Embrapa pretendem que o produto seja registrado simultaneamente em mais de 20 países produtores de soja e seus derivados. Lígia Formenti, BRASÍLIA e Herton Escobar, Estadão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário