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quarta-feira, agosto 08, 2007

RENAN CALHEIROS vs JARBAS VASCONCELOS [In:] PMDB vs PMDB !



Alheia à assertiva de Renan Calheiros (PMDB-AL) –“Vou até o fim”—, a oposição já articula, nos subterrâneos do Congresso, a eleição de um substituto para o presidente do Senado. PSDB e DEM fixaram-se num nome: Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Em conversa com o blog, um grão-tucano expôs a contabilidade da refrega. O ex-governador de Pernambuco (foto) entraria na disputa com um cacife de pelo menos 36 votos. Com mais cinco, atingiria os 41 votos necessários para sentar-se na cadeira de Renan. A articulação esbarra, por ora, em dois entraves: 1) Renan não dá sinais de que vá renunciar ao cargo. Bem ao contrário. 2) Sondado, Jarbas resiste à idéia de apresentar-se como alternativa. “Não tenho condições de presidir a Casa”, disse Jarbas ao repórter. “Tenho uma intolerância muito grande com o governo Lula, porque ele é cínico. E o presidente do Senado, numa hora conturbada como essas, teria de ter um mínimo de diálogo com o governo, que eu não tenho.” O senador considera, de resto, inoportuna a fulanização do debate num instante em que a oposição deveria concentrar suas forças no cerco a Renan. Tucanos e “demos” dão de ombros para as ponderações de Jarbas. Mencionam, como contraponto, o exemplo de Nancy Pelosi, a líder oposicionista que se tornou presidente da Câmara de Representantes dos EUA, contra a vontade de George Bush. “Com a experiência de ex-governador, Jarbas é um homem com visão de Estado. Tem estatura para estabelecer um diálogo com o governo sem comprometer suas convicções oposicionistas”, diz um dirigente do PSDB. “Fazer oposição não significa sabotar o governo”. Por que PSDB e DEM apostam em Jarbas e não num nome próprio? Primeiro porque a regra da proporcionalidade impõe que o eventual sucessor de Renan seja pinçado dos quadros do PMDB, dono da maior bancada no Senado. Segundo porque identificam em Jarbas o peemedebista com maior capacidade de aglutinação, capaz de bater um adversário que venha a ser apresentado como representante do consórcio governista. Sondagem informal feita, em privado, pelo PSDB indicou que todos os 13 senadores da bancada tucana se dispõem a votar em Jarbas. No DEM, estima-se que pelo menos 15 dos 17 integrantes da bancada adensariam o cesto de votos do ex-governador. No PMDB, Jarbas teria, além do próprio voto, outros dois: Pedro Simon (RS), Mão Santa (PI). NO PTB, contaria com o apoio de Mozarildo Cavalcanti (RR) –ele é, em Roraima, adversário de Romero Jucá (PMDB-RR). Em Brasília, tende a postar-se na trincheira oposta à do líder de Lula no Senado. No PDT, Jarbas amealharia mais três votos: Cristovam Buarque (DF), Osmar Dias (PR) e Jefferson Peres (AM). Incluindo-se na conta o único senador do PSOL, José Nery (PA), chega-se à marca de 36 votos, num universo de 81 senadores. “Para início de campanha, é uma bela marca”, diz o tucano responsável pela contabilidade. Nos bastidores, Renan utiliza a articulação dos partidos oposicionistas para tentar sensibilizar o Planalto a oferecer-lhe um suporte que vá além do tapinha nas costas. Argumenta com Lula e com os prepostos políticos dele que sua derrocada impõe ao governo o risco real de ter de conviver com um senador de oposição no comando do Senado. Uma Casa em que a maioria governista é frágil. Embora sensível à pregação de Renan, o governo calibra os seus movimentos equilibrando-se num raciocínio que leva em conta a relação custo-benefício. No íntimo, Lula gostaria que Renan sobrevivesse à tormenta. Porém, em reserva, rumina o receio de que Renan já não reúna condições para entregar ao governo a aprovação de projetos considerados vitais. Entre eles, a prorrogação da CPMF e da DRU. Preventivamente, o governo começa a discutir uma alternativa a Renan. Enquanto não encontra, testa sua capacidade de reunir no plenário uma tropa de senadores capaz de deter a obstrução prometida por PSDB e DEM. Lula nunca esteve tão dependente do PMDB. Sabe que a maioria pode custar caro. A conta virá na forma de cargos e emendas ao Orçamento. O consórcio governista afia a faca. Escrito por Josias de Souza, Folha Online.

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