A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, outubro 29, 2007
BRASIL/AGRONEGÓCIO/IND.EXTRATIVA: PRODUÇÃO & TECNOLOGIA
Mudou o perfil de produção da economia brasileira, com maior participação do agronegócio e da indústria extrativa em relação à indústria de transformação, que está produzindo itens cada vez mais sofisticados. Isso é o que vai mostrar o novo Índice de Preços por Atacado (IPA), o termômetro da inflação do setor produtivo que é apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No novo indicador, que passa a ser calculado a partir de janeiro de 2008, o peso dos produtos agropecuários será de 27,89%, quase três pontos porcentuais maior em relação à estrutura atual (25,32%). "De 1985 para cá, o agronegócio andou mais rápido que a indústria", diz o coordenador de Análises Econômicas da FGV, Salomão Quadros. Segundo ele, o novo IPA será mais sensível às oscilações de preço da soja do que as do petróleo. A soja em grão passou a ser o maior item, respondendo por 5,38% do novo indicador, e desbancou a liderança do óleo diesel que, na configuração atual, pesa menos de 5%. O IPA é o indicador que responde pela maior parte (60%) da inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP). O IGP é o indicador usado pelo mercado financeiro e também para indexar vários tipos de contratos. "O ganho de peso da soja é coerente com o que houve nos últimos 20 anos e retrata o bom momento do agronegócio", afirma o secretário executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho. Na safra 1985/86, o Brasil produzia 13,2 milhões de toneladas de soja e, em 20 anos, a produção foi multiplicada por quatro. Na safra 2006/07, o País colheu 58,3 milhões toneladas. Entre os produtos agrícolas, a soja responde pela maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) da agricultura, 23,7%, com R$ 28,8 bilhões, segundo a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). A estrutura atual do IPA foi construída com dados de 1985, quando a economia era fechada, e a última revisão ocorreu há dez anos. A nova estrutura se baseia na Pesquisa Industrial Anual (PIA), na Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) e na Pesquisa Pecuária Municipal (PPM), realizadas entre 2003 e 2005 pelo IBGE, na revisão do PIB feita em 2006. Também foram usados dados do Departamento de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia. O ganho de peso da soja em detrimento do óleo diesel resulta também do novo critério usado, que é o de considerar os itens na ponderação pelo valor final da produção em substituição ao critério anterior, que era o de agregação de valor. Quadros, da FGV, explica que, pelo critério de anterior, os números eram estimados. Pelo novo critério, as informações são de melhores porque são reais, diz.A importância do agronegócio aparece não só na soja. Seis de dez produtos com maior ganho de peso e maior participação no novo indicador são do agronegócio: cana-de-açúcar, aves, bovinos, milho, açúcar cristal e a soja. A indústria como um todo perdeu participação na economia e no novo indicador. Mas, em contrapartida, houve aumento da importância da indústria extrativa, especialmente por causa do boom das commodities metálicas, em relação à indústria de transformação, que produz itens acabados. O peso da indústria extrativa aumentou 0,5 ponto porcentual, de 2,32% para 2,83% e os 13 itens pesquisados foram mantidos.Houve a diminuição da importância da indústria de transformação, de 72,36% para 69,28% e a redução de 81 produtos industriais. "A economia não cresce apenas numa única direção", diz Quadros.
Márcia De Chiara, Estadão. 2910.
Nenhum comentário:
Postar um comentário