PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quarta-feira, outubro 03, 2007

LULA [In:] "EU NÃO BARGANHO" ... (Uééé´!!!???)



Reuniram-se nesta terça-feira no Planalto os líderes e presidentes dos partidos associados ao consórcio governista. Foram surpreendidos com uma decisão de Lula. O presidente informou aos aliados que, doravante, inverterá a máxima que rege os integrantes da ordem dos congressistas franciscanos. Em vez do “é dando que se recebe”, o governo vai se guiar pelo “é recebendo que se dá”. Nas palavras do presidente, o governo não negociará cargos enquanto os partidos que o apóiam não aprovarem a emenda que prorroga a CPMF até 2011. “O presidente adotou o lema do dá-cá-toma-lá”, disse um dos líderes, ao traduzir para o repórter o que considerou o “ponto mais importante” do encontro. O mesmo líder lembrou que foi o próprio governo quem subverteu a lógica que Lula tenta agora restabelecer. Disse que, em negociações com Walfrido dos Mares Guia, coordenador político do Planalto, os partidos haviam sido informados de que não haveria nomeações no meio do processo de votação da CPMF. No entanto, o Planalto abriu uma exceção para o PT. Nomeou para a BR Distribuidora, braço da Petrobras, o petista José Eduardo Dutra (SE). Ao abrir uma janela para o PT, recordou o líder, o Planalto açulou os ânimos de partidos como o PMDB e o PR, que se sentem desatendidos em suas reivindicações. A despeito da inconformidade, não houve um único líder ou presidente partidário que ousasse questionar Lula. Ao contrário. Leões da fisiologia portaram-se no encontro do Planalto como gatinhos mansos. Lula queixou-se da derrubada, no Senado, da medida provisória que criava a Secretaria de Longo Prazo. Valeu-se, como de hábito, de uma imagem futebolística. Disse que o Brasil assemelha-se à Marta, craque da seleção brasileira de futebol feminino. “Quando a Marta estava jogando bem, ela foi parada”, disse. Ou seja, para o presidente, a rebeldia do PMDB do Senado deu meia-trava num governo que jogava bem até então. Depois de morder, o presidente assoprou. Admitiu que o governo tem "50% de responsabilidade" por não ter negociado convenientemente com os senadores a aprovação da medida provisória, que será restabelecida, em parte, por meio de decreto. Lula ouviu durante a reunião uma ponderação do seu líder no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Com o apoio de Valdir Raupp (RO), líder do PMDB, Jucá sugeriu que o presidente receba a bancada de senadores do partido para um jantar. Um pedido que já havia sido formulado por Raupp há quatro meses. Lula recebeu bem a idéia. Deu a entender que vai marcar o jantar. Mas não fixou nenhuma data. Na noite desta terça, o presidente dará de comer, no Alvorada, aos líderes dos partidos que o apóiam na Câmara. Quer certificar-se de que não haverá surpresas no segundo turno da votação da CPMF. Simultaneamente, os senadores do PMDB também jantarão juntos. Marcado inicialmente para o apartamento de Almeida Lima (SE), o repasto foi transferido para a casa de Valdir Raupp. Convidaram-se todos os 19 senadores da legenda. Raupp dá de barato, porém, que alguns deles não comparecerão: os dissidentes Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), por exemplo. De resto, Raupp parece ter ensarilhado as armas depois da reunião com Lula. O líder do PMDB fala agora em buscar unidade, para evitar novas rebeliões. Escrito por Josias de Souza, Folha Online. Foto Antonio Cruz/ABr. 0310

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