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sexta-feira, fevereiro 29, 2008

SP/FRANGOS CONGELADOS: UMA MAQUIAGEM "MAQUIAVÉLICA"


Bando adulterava frango

A Polícia Civil apreendeu ontem à tarde 7,5 toneladas de frango adulterado com prazo de validade vencido. O produto, que seria vendido para mercados de todas as regiões da Capital, estava em um depósito na Rua Cláudio Henrique de Paula, 41, na Vila Rica, Zona Leste. Os proprietários, identificados apenas como Celi Batista e Marco, não foram localizados, mas o gerente Celso Petri, 51 anos, foi preso. Segundo a polícia, a quadrilha falsificava cerca de 100 toneladas de carne por mês com embalagens do Abatedouro e Avícula Floresta, que foi interditado por acusação similar em 1999. A reportagem do JT encontrou no chão caixas de frango a céu aberto sem refrigeração em meio a ratoeiras. O local apresentava forte odor de carne podre. O gerente vai responder por falsificação e adulteração de produto alimentício. A pena é de 4 a 8 anos, em regime fechado. 'Tentamos agora prender os donos do depósito clandestino', disse o delegado-titular da 8ª Seccional Leste, Jorge Carlos Carrasco. A Vigilância Sanitária Municipal e o Ministério da Agricultura constataram, em laudos assinados durante o flagrante, que o esquema da quadrilha era comprar frangos congelados de empresas idôneas, perto de vencer a validade, e depois de 'maquiá-los', vendia a carne com prazos de validade adulterados. Para deixá-los com boa aparência, mesmo deteriorados, o bando injetava nas aves descongeladas farelo de proteína isolada de soja. 'Essa substância mantém a aparência do produto razoável e o deixa com maior peso, pois favorece a retenção de água na carne', explicou a explicou a veterinária Ana Liad, do Serviço de Inspeção de São Paulo (SISP). Em seguida, em meio a péssimas condições de manipulação e higiene, a ave era reembalada com o logotipo do Abatedouro Avícola Floresta. O quilo custava cerca de R$ 2,50 para o consumidor final, que chega a ser cerca de 50% mais barato do que o cobrado normalmente. De acordo com o laudo feito pela Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, o produto era impróprio para o consumo e nocivo à saúde pública. 'Esse frango poderia, se consumido, provocar intoxicação alimentar, com os principais sintomas, como vômito e diarréia', acrescentou a veterinária. As embalagens do Floresta continham um número do Sisp que está inválido. 'As principais irregularidades desses frangos são eles estarem fracionados (cortados em várias peças), sem identificação de procedência, sem prazo de validade e ao redor de baratas e roedores. Além disso, parte dos funcionários mora aqui', descreveu Andréa Barbosa Boanova, autoridade sanitária da Coordenação de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde. A inspetora lacrou as caixas de refrigeração e interditou o local. Já o s frangos visivelmente estragados eram transformados em partes - filé de peito, coxa e sobrecoxa - e também colocados à venda, para driblar uma eventual fiscalização. A polícia apreendeu notas fiscais e documentos que apontavam como locais de entrega supermercados no Largo do Paiçandu, na região central, Avenida Direitos Humanos, na Zona Norte, e Sapopemba, na Zona Leste. 'Essa apreensão é uma questão de saúde pública, pois os frangos eram baratos e colocaram principalmente a saúde da população mais carente em risco', avaliou Carrasco.' Essas toneladas de frango, em péssimas condições de higiene agora deverão ser incineradas e as cinzas serão usadas para a produção de ração animal e sabão', explicou Andréa Barbosa Boanova. Até 1999, a empresa funcionava no bairro Vila Floresta, em Santo André, no ABC. Mas acabou interditada pelo MP por várias irregularidades. Antes de trabalhar com adulteração dos frangos, a quadrilha agia da seguinte forma: abatia e vendia frangos a preços populares. Depois, recebia a mercadoria que não era vendida de volta, mas, em vez de tirar o produto do comércio, retirava as aves das embalagens, submetia-as a nova lavagem, imersas em cloro, e novamente, as reembalava, com novos prazos de validade. Os frangos vivos eram acondicionavam em minúsculos engradados, sob sol e chuva, em via pública, antes de serem abatidos.

COMO FUNCIONAVA

Compravam frango congelado com validade quase vencida; Descongelavam e injetavam produto químico para o frangoficar maior e mais tenro; Em seguida, cortavam o frango em pedaços, embalavam e congelavam de novo.

OS PROBLEMAS

Frangos sem identificação de procedência. Alguns sem prazo de validade. Presença de ratos e baratas na empresa. Funcionários também moravam no local onde o produto era embalado.

DICAS SOBRE FRANGO CONGELADO E FRACIONADO

Observe as condições sanitárias do local: ele deve ser limpo e ter câmara frigorífica com termômetro visível ao consumidor. Os estabelecimentos têm de afixar em local visível o seu Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária (CMVS), o que demonstra que ele foi inspecionado e liberado pela Prefeitura. O documento é revisado anualmenteVeja prazo de validade, se o produto tem a marca do Sistema de Inspeção Federal (SIF) e se a embalagem está lacrada e íntegra. Embalagens com gelo na superfície indicam que o produto foi descongelado e congelado novamente. Não compre essa mercadoria. No caso de frango fracionado, a embalagem providenciada pelo estabelecimento deve conter uma etiqueta: com data e local deembalagem, data de validade e origem do produto (identificação da avícola)FONTE: Rui Dammenhain, diretor do Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária.
CARINA FLOSI, carina.flosi@grupoestado.com.br. Foto matéria.

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