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segunda-feira, março 17, 2008
ELEIÇÕES 2008: "BAHIA DE TODOS OS SANTOS"
O deputado federal Jutahy Magalhães Jr. (PSDB-BA) resumo assim o acordo: “O Imbassahy será o nosso candidato. Isso está definido. E nós temos o entendimento, firmado com o governador [Jaques Wagner], de que, se ele ganhar a eleição para a prefeitura, será uma vitória dentro do campo de apoio ao governo [petista] do Estado.” O acerto foi costurado num encontro com o próprio Jaques Wagner. Participaram da conversa Jutahy, Imbassahy e o deputado estadual Marcelo Nilo (PSDB), eleito presidente da Assembléia Legislativa da Bahia, no início de 2007, com o apoio do petismo. Diferentemente do que ocorre no Congresso Nacional, onde o PSDB faz oposição a Lula, na Assembléia baiana o tucanato compõe o consórcio partidário que dá suporte à gestão de Jaques Wagner. Algo que Jutahy, velho adversário do “carlismo” considera natural. “Tanto Macelo [Nilo, presidente da Assembléia] quanto eu fizemos campanha para o Wagner de forma ostensiva em 2006”, diz o deputado. “Votamos no Geraldo [Alckmin] para presidente e no Wagner para governador. Quando acabou a eleição, estive com Wagner e acertamos que nossa parceria se daria por meio da assembléia, não pela nossa participação no governo.” Segundo Jutahy, o candidato tucano à prefeitura de Salvador “dirá claramente” na propaganda eleitoral televisiva que, uma vez eleito, “administrará a cidade em parceria com o governo” do PT. A julgar pela quantidade de candidatos que planejam dizer a mesma coisa, o eleitor da capital baiana arrisca-se a mergulhar na confusão. Só o deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) vai à eleição municipal de Salvador como adversário frontal de Jaques Wagner. Candidato à reeleição, o atual prefeito, João Henrique (recém transferido do PDT para o PMDB), também é aliado do governador. De resto, o PT e o PSB acenam com a hipótese de lançar mais dois candidatos afinados com o governo estadual: Nelson Pellegrino e Lídice da Mata, respectivamente. Como se fosse pouco, o pré-candidato que freqüenta todas as pesquisas na condição de primeiro colocado é um radialista filiado ao PRB, partido do vice-presidente José Alencar. Chama-se Raimundo Varela. Leva ao ar, de segunda a sexta, programas de perfil popular na Rádio Sociedade e na TV Itapoan, dois veículos ligados à Record. É apoiado pela Igreja Universal. O ministro baiano da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), tenta costurar em Salvador uma mega-aliança em torno do atual prefeito João Henrique (PDT). Reuniria as principais legendas governistas, criando um quadro que permitiria a Lula subir no palanque. Geddel esbarra, por ora, na resistência de PT e PSB, que flertam com as pré-candidaturas do deputado federal Nelson Pellegrino e da ex-prefeita Lídice da Mata. A despeito da aliança informal que celebrou com o governador petista, Jutahy Magalhães recusa comparações com o acordo que o governador Aécio Neves tenta costurar em Belo Horizonte. Ali, junto com o prefeito Fernando Pimentel, do PT, Aécio tenta pôr de pé a candidatura de seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcio Lacerda, do PSB. “Tem uma diferença básica entre o nosso caso e o de Belo Horizonte”, diz Jutahy. “Aqui, nossa opção é PSDB. Se Imbassahy ganhar eleição, apoiará o candidato a presidente do PSDB. Vamos lutar pelo Serra. Se for o Aécio, apoiaremos o Aécio. Lá em Belo Horizonte, se ganhar o Márcio Lacerda, não há certeza de que apoiará o candidato a presidente do PSDB.” Trata-se de uma meia verdade. Prevalecendo Serra na disputa interna do PSDB, Jutahy está certo. Se Aécio levar a melhor, porém, sua intenção é a de costurar uma aliança que atraia o PSB de Lacerda, o PMDB e, quiçá, o próprio Lula.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 1703.
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