Usiminas e japoneses estudam nova usina para produzir aço em São Paulo. Diante da forte valorização do iene (moeda japonesa) e dos preços das matérias-primas, a siderúrgica japonesa Nippon Steel resolveu assumir o controle de uma nova usina a ser construída pela Usiminas em Cubatão (SP), um investimento estimado em US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões, revela o jornal The Nikkei. Procurada, a Usiminas não confirma a informação. A Nippon Steel é a maior acionista da Usiminas, com 24,7% de participação por meio de sua controlada Nippon Usiminas. A construção de um primeiro alto-forno em Cubatão, que permitirá a produção de 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano, deverá custar US$ 3 bilhões e faz parte de um investimento de quase US$ 9 bilhões dos japoneses na Usiminas. Um segundo forno, de igual capacidade, está previsto para meados da década de 2010. O novo investimento transformará o complexo brasileiro da Nippon em uma base de produção global, abastecendo Estados Unidos e Europa. Com isso, a Nippon, segunda maior siderúrgica do mundo, pretende contra-atacar a entrada de seu principal concorrente, o grupo europeu ArcelorMittal nos crescentes mercados asiáticos. G1, Ag. Estado, 2503.
Lula ignora pressões e manda seu exército votar MPs. Lula escancarou nesta segunda-feira (25), algo que, antes, apenas insinuara. Reunido com líderes dos partidos que integram o consórcio governista, o presidente deu de ombros para a choradeira do Congresso contra o excesso de medidas provisórias.
“Nós temos maioria”, disse ele. “Portanto, vamos votar.” O presidente referia-se às 14 medidas provisórias que se encontram penduradas na pauta de votação da Câmara. PSDB, PFL e PPS prometem obstruir as sessões enquanto não for aprovada uma emenda constitucional que imponha limites à fúria do governo na edição de medidas provisórias. O bloqueio deve ser vencido, disse Lula, “no voto”.
Folha Online, Josias de Souza. Governador de NY admite que usou maconha e cocaína. NOVA YORK - O novo governador de Nova York,
David Paterson, admitiu durante uma entrevista na TV realizada na segunda-feira, 24, que usou maconha e cocaína durante sua juventude, segundo a CNN.
Ele substituiu o Eliot Spitzer,
que renunciou após ser envolvido em um escândalo de prostituição de luxo. Paterson, afirmou no canal de televisão NY1 que teria experimentado "algumas vezes" cocaína quanto tinha entre 22 e 23 anos. Sobre o uso de maconha, ele disse que não consumiu mais a droga "desde o fim da década de 1970.
Logo após a posse no cargo de governador, Paterson e a mulher admitiram para a imprensa que tiveram relações extra-conjugais durante o relacionamento. O governador é o primeiro negro de Nova York e também o primeiro deficiente visual a governar um Estado americano. Paterson mora no bairro do Harlem com a mulher, Michelle Paige Paterson, o filho, Alex, de 13 anos, e Ashley, de 19 anos, filha do casamento anterior de Michelle.
Estadão, Ag. Internacionais. 25.03. PT e PMDB discutem presidência da Câmara e Senado. SÃO PAULO - Quando o presidente nacional do PMDB, deputado Michel Temer (SP), reunir o conselho político do partido, amanhã, em Brasília, os 27 presidentes de diretórios estaduais saberão que a presidência da Câmara também está em jogo e a disputa entre PT e PMDB pela presidência do Senado já foi posta. Em encontro com Temer e o líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), e o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), reafirmaram o compromisso de rodízio na presidência da Câmara, selado na eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP). Na ocasião, o PMDB abriu mão, em favor do PT, do direito de indicar o presidente da Casa, garantido pelo regimento interno ao detentor da maior bancada. Agora, Temer espera voltar ao posto de presidente da Câmara com o apoio do PT, como lhe foi prometido. AE, 2503.
Sem interessados, leilão da Cesp fracassa mais uma vez. SÃO PAULO - Nenhum grupo apresentou as garantias mínimas para o leilão da
Companhia Energética de São Paulo (Cesp), marcado para quarta-feira, 26, segundo confirmou o governador José Serra. Para participar do leilão, as companhias tinham até as 12 horas desta terça-feira, 25, para apresentar suas garantias na Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
Esta seria a terceira tentativa de venda da empresa. Em entrevista coletiva concedida no Palácio dos Bandeirantes, Serra disse que as empresas queriam um valor menor para a Cesp. "O pessoal queria um valor menor, mas nós não vendemos na bacia das almas", afirmou. Ele argumentou que o governo "não cedeu às empresas e não diminuiu o preço da companhia". E destacou: "Mantivemos o patrimônio da Cesp". O governador paulista acredita que uma das razões para as cinco empresas que participariam do leilão não terem oferecido um preço adequado foi a dificuldade de obtenção de financiamento junto às instituições de crédito internacionais, em razão da crise dos Estados Unidos.
Estadão, 2503. Charge: Seri.
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