A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quarta-feira, abril 30, 2008
INDÚSTRIA/INFLAÇÃO: REAJUSTE DE PREÇOS vs. NEGOCIAÇÕES
A pressão ficou evidente no Índice de Preços Industriais no Atacado (IPA-Industrial), que subiu 1,37% em abril, variação mais alta desde novembro de 2004, quando o avanço foi de 1,87%. Em abril, 49% dos itens industriais registraram aumentos de preços, mas as maiores altas estão concentradas em alimentos elaborados, derivados de petróleo, produtos químicos e bens metalúrgicos. As usinas siderúrgicas de aços planos - entre elas ArcelorMittal Tubarão, CSN e Usiminas-Cosipa - preparam novos aumentos para maio e junho, depois de terem aplicado, em março, reajustes entre 3,6% e 13,5%. No próximo bimestre, os reajustes já comunicados às distribuidoras variam de 5,26% até 15,98%. Na lista estão aços usados tanto na construção civil como em automóveis e linha branca. Cristiano Freire, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, diz que ainda há espaço para um terceiro reajuste no mercado doméstico no terceiro trimestre. Pressionados pelos reajustes no aço, os setores automotivo e eletroeletrônico atravessam um momento delicado de renegociação de preços com fornecedores. "Estamos em processo de discussão com os clientes. Temos motivação inclusive para pleitear reajustes no mercado externo, porque o aumento do aço é um fenômeno internacional", diz André Bevilácqua, supervisor de controladoria da fabricante de autopeças Fupresa. As pressões também estão presentes nos derivados de petróleo. Até março, a nafta petroquímica subiu 14,7% em dólar. "As negociações de preços estão duríssimas", diz José Ricardo Roriz Coelho, presidente da fabricante de embalagens plásticas Vitopel. (Valor Econômico, págs. 1 e A6).
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