A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quinta-feira, maio 15, 2008
BRASIL: A BURGUESIA CHEIRA ! [E aí, 'poeta' ?]
Os dados, obtidos pela Folha Online, serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária. A pesquisa também mostra como é essa concentração em três capitais brasileiras. Em São Paulo, a concentração na mão dos 10% mais ricos é de 73,4%, em Salvador é de 67% e, no Rio, de 62,9%.
Para Pochmann, a injustiça do sistema tributário é uma das responsáveis pelas diferenças. "O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto", afirmou. Apenas para efeito de comparação, ao final do século 18, os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza no Rio de Janeiro --único dado disponível. "Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim", afirma. A pesquisa do Ipea também mostra o peso da carga tributária entre ricos e pobres, que chegam a pagar até 44,5% mais impostos. Para reduzir as desigualdades, o economista defende que os ricos tenham uma tributação exclusiva. Pochmann afirmou que um dos caminhos é discutir uma reforma tributária que melhore a cobrança de impostos de acordo com a classe social. "Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária", afirmou. A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções. KAREN CAMACHO.Editora-assistente de Dinheiro da Folha Online - 1505.
2 comentários:
Hola Prof Medeiros!
Aproveitei que tinha um tempo livre e vim ler seu blog.Enquanto lia este post pensava: hehe, tentem tocar no bolso dos mais ricos e já vao ver o que acontece.
Veja senao o que está acontecendo aqui, na Argentina."Ousaram" aumentar as retençoes na exportaçao de soja e aí estao, todos juntos, os velhos oligarcas da Sociedade Rural e os que se dizem "pequenos produtores" cortando as rodovias, parando o país, criando desabastecimento. Como nao podia faltar, a classe média burguesa apoiando nas cidades com fracos "cacerolaços", cadeias de emails com boatos de uma grande desvalorizaçao do dólar....ai, ai ai...há sociedades que nao aprendem nunca, sem dúvida temos o país que merecemos.
Um grande abraço!
Laura, de Baires
Olá Laura! O título desta postagem é uma "releitura" de parte da letra de uma música do Cazuza: "A burguesia fede", não sei se vc. a conhece. Razão de eu dizer: "e aí, poeta?" [alguns críticos consideravam Cazuza como um poeta da nova geração...], como quem mandasse à ele um recado "além túmulo" (Cazuza morreu de 'aids' - sida)... ou, de que adiantaram teus protestos, o que manda no mundo capitalista ou não (veja o caso de Cuba, na versão Raul Castro) é o dinheiro.
Te enviei a reportagem completa do jornal JB. Grande abraço.
Medeiros.
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