A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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segunda-feira, julho 21, 2008
CELSO AMORIM [In:] DIPLOMACIA & DIPLOMAS
Pois bem. Para surpresa generalizada, o chanceler brasileiro Celso Amorim trocou os velhos punhos de renda pelo bico do sapato.
Deixou em pele viva a canela dos representantes dos países ricos numa reunião preparatória de um debate na OMC (Organização Mundial do Comércio).
Na mesa, a velha pendenga entre ricos e emergentes. Nós aferrados à defesa da redução de subsídios dos produtos agrícolas.
Eles agarrados à tese de que já cederam o bastante e que cabe agora aos países em desenvolvimento abrir seus mercados para os produtos industrializados.
Um discurso que Amorim, acertadamente, trata como falacioso. O diabo é que o representante do Brasil entendeu de comparar a negociação para a rodada de Doha à propaganda nazista.
O chanceler de Lula citou a máxima de Joseph Goebbels. O ministro de propaganda de Hitler dizia que uma mentira, repetida à exaustão, acaba passando por verdade.
Descendente de judeus que sobreviveram ao holocausto, a chefe de comércio dos EUA, Susan Schuwab, saltou da cadeira.
Um porta-voz do governo norte-americano traduziu assim o desconforto: "Estamos todos aqui para negociar de forma efetiva. E esse tipo de comentário maldoso não tem lugar nessas negociações."
Amorim bem que tentou retomar a maciez. Mas, qual um zagueiro de time de várzea, ele voltou às canelas. Disse:
"Se ofendi alguém, eu lamento, não foi minha intenção. Mas mantenho: repetir uma distorção faz com que as pessoas acreditem que ela é a verdade."
Como se vê, o Brasil –ou o pedaço do país representado pelo Itamaraty— já se considera forte o bastante para prescindir da diplomacia. Acha-se em condições de prevalecer no grito. Ou na porrada.
Escrito por Josias de Souza - Folha Online, Foto: Jamil Bittar/Reuters. Charge: Novaes.
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