A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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segunda-feira, novembro 03, 2008
"QUANDO O CARTEIRO CHEGOU..."
As quatro delegacias de Crimes contra o Patrimônio, ligadas ao Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic), investigam a “gangue dos carteiros”, um grupo de criminosos acusado de assaltar mansões e condomínios de luxo na capital se apresentando como funcionários dos Correios. Pelo menos dez casos já foram registrados. As residências preferidas pelos assaltantes ficam nos bairros do Morumbi (zona sul), Jardins (região central), Alto da Boa Vista (zona sul), Chácara Klabin (zona sul), Ibirapuera (zona sul), Higienópolis (região central), Belenzinho (zona leste) e Cambuci (zona sul). Policiais ouvidos pelo JT acreditam que mais de uma quadrilha atue dessa maneira em São Paulo. Eles explicam que, na hora de atacar as vítimas - tanto de dia como à noite -, um dos integrantes do bando toca a campainha com uma roupa idêntica à dos carteiros, nas cores amarela e azul. Geralmente, ele simula a entrega de um Sedex e, na primeira oportunidade, rende a dona da casa ou algum funcionário. O último roubo com esse tipo de disfarce aconteceu na Rua Atlântica, nos Jardins, área nobre da cidade.Eram 13h30 do dia 25 de outubro quando um grupo formado por seis assaltantes invadiu a casa do empresário Isaac Duek, de 56 anos, ex-sócio da grife Fórum e irmão do estilista Tufi Duek.Vestido como carteiro, um dos criminosos disse a uma empregada que precisava entregar uma caixa. Após entrar na residência, abriu caminho para os demais integrantes da quadrilha, que fugiu meia hora depois com dólares e jóias.Um vigia da rua chegou a ser rendido pelo bando. Isaac foi levado como refém pelos bandidos ao volante de seu BMW preto blindado, mas, minutos depois, durante a fuga, os ladrões abandonaram o carro e o empresário na Rua Estados Unidos, perto dali. Uma secretária da vítima contou que Isaac ainda está muito nervoso com o episódio e não poderia dar entrevistas.Um mês antes, uma tentativa de roubo também com uso do disfarce foi registrada na Vila Mariana, na Rua Rino Levi, zona sul. Um homem vestido de carteiro tentou abordar a doméstica de uma mansão. Outra funcionária da mesma casa viu a ação, foi até os fundos da casa e ligou para a Polícia Militar. O bando percebeu e fugiu.A imagem de um deles foi gravada pelo circuito interno de televisão da residência. A família está traumatizada e, no dia da tentativa de roubo, sentia tanto medo que não queria registrar boletim de ocorrência.Investigadores afirmam ainda que, desde janeiro, este tipo de assalto tem sido muito freqüente. Ainda segundo os policiais, a quadrilha costuma confeccionar as roupas que imitam às dos carteiros. As quadrilhas contariam até com a colaboração de costureiras conhecidas.Muitas vezes, os assaltantes também colam adesivos com o nome dos Correios em carros de cor branca, modelo Gol. De janeiro a julho, alguns suspeitos já foram identificados. Procurada durante três dias, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) não informou se algum suspeito foi preso.Controle de uniformeSegundo a assessoria de imprensa dos Correios, a empresa tem um “rigoroso controle de uniforme”.Ao recebê-lo, o empregado assina um termo de responsabilidade e é obrigado a devolvê-lo se receber novas peças ou quando se desligar dos Correios.Em caso de furto ou roubo das roupas, o empregado notifica sua chefia imediata. Por ser assunto relacionado à segurança, a empresa optou por não divulgar dados sobre essas ocorrências ou ações adotadas, para impedir os crimes e para preservar os empregados.O sindicato da categoria informou que ainda não sentiu uma resistência dos moradores com relação aos carteiros. No entanto, profissionais afirmam que notaram dificuldades para entregar Sedex.“A moradora às vezes abre uma parte da janela, vê se é a gente mesmo e demora mais do que o tempo normal para descer e nos atender. Até nos conhecendo”, disse um carteiro que se identificou apenas como Fernando, com 8 anos de profissão. “Nós e os moradores temos uma boa relação, só que existem os desconfiados. E com razão.”
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Jornal da Tarde. Camilla Haddad e Josmar Jozino.
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