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terça-feira, março 17, 2009
GOVERNO LULA: POUPANÇA NA BERLINDA
MUDANÇAS À VISTA NA POUPANÇA |
Jornal do Brasil - 17/03/2009 |
Equipe econômica está preocupada com migração de recursos dos fundos de investimentos Preocupado com a já escassa oferta de crédito no mercado, o governo quer mudar a metodologia de cálculo da caderneta de poupança para evitar uma migração em massa dos recursos dos fundos de investimento. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vai se reunir com ministros da área econômica, assim que voltar de Nova York, para discutir mudanças que mantenham a atratividade dos fundos. Especialistas justificam que a queda da Selic, a taxa básica de juros, tem reduzido o rendimento dos fundos de investimentos. Com isso, muitos aplicadores já têm optado por recorrer à poupança, que rende TR mais 6%. Longe de representar má notícia, no entanto, a valorização da poupança preocupa o governo devido aos possíveis efeitos sobre a oferta de crédito do país. São os fundos de investimento as principais fontes de recursos para empréstimos dos bancos. Por isso, se por um lado uma migração das aplicações para a poupança amplia a oferta de dinheiro para o setor imobiliário, por outro, reduz ainda mais para empréstimos a pessoas físicas e empresas. Outra preocupação diz respeito ao rendimento dos títulos públicos, que são remunerados pela Selic. Com a queda da taxa básica de juro para 11,25%, os principais instrumentos de rolagem da dívida pública também se tornaram menos atrativos do que a poupança. Isso porque, além do rendimento garantido pela TR mais 6%, as cadernetas também não sofrem a incidência de Imposto de Renda. Tal fenômeno poderá dificultar, no futuro próximo, a rolagem da dívida interna do país. Gastos sociais preservados O presidente, que participou ontem de seminário para investidores em Nova York, afirmou que o Brasil ainda vai crescer neste ano – mesmo que a taxas menores que as do ano passado – apesar dos prognósticos em contrário de economistas de diferentes tendências. O crescimento, de acordo com Lula, será resultado dos investimentos públicos e de medidas do governo de estímulo à atividade econômica. O presidente se comprometeu, ainda, a manter os chamados investimentos sociais do governo, apesar do agravamento da crise. – Nós vamos crescer menos do que gostaríamos em 2009, menos do que poderíamos crescer se não houvesse crise externa, mas nós cresceremos – disse Lula. Economistas têm reduzido as estimativas para o desempenho da economia brasileira em 2009. Bancos, como o Morgan Stanley, por exemplo, apostam em contração de até 4,5%. Dilma otimista Apesar dos prognósticos, Lula anunciou que o governo vai manter o que classificou de estímulo responsável do consumo doméstico, enquanto realiza os investimentos necessários, mesmo com a queda das receitas. – Eu não vou cortar um centavo dos gastos sociais, nem dos investimentos em infraestrutura – afirmou Lula, ao acrescentar que as medidas vão assegurar a recuperação rápida da produção industrial e a manutenção dos atuais níveis de emprego. O presidente disse, ainda, que o principal desafio enfrentado pela economia mundial é manter o acesso ao crédito, apesar da crise. – Temos um problema no mundo chamado acesso ao crédito – disse Lula. – Necessitamos restaurar o fluxo de crédito para que se restabeleça o comércio mundial. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem que a economia brasileira parece ter voltado a crescer, depois de uma performance pior do que o esperado no último trimestre de 2008. – Todos os sinais apontam para recuperação do crescimento no segundo trimestre e na segunda metade do ano – disse Dilma em discurso. |
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