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segunda-feira, junho 15, 2009
SEGURO DE VIDA: ''SE SEGURA, MALANDRO..."
Autor(es): Antonio P. Mendonça |
O Estado de S. Paulo - 15/06/2009 |
No Brasil, quando alguém fala de seguro, fala mais dos seguros patrimoniais do que dos seguros de pessoas. Há vários anos, escutei numa palestra sobre o mercado segurador, feita pela então presidente do conselho da Sul América, que o brasileiro se preocupava mais com seu automóvel do que com a própria vida ou o futuro da família. O duro é que a colocação ainda é verdadeira. Até hoje, na classe média, o primeiro produto que vem à mente quando se fala em seguro é o seguro de veículos. Depois, o plano de saúde privado, a previdência privada e só então o seguro de vida. É verdade que a situação começa a mudar. Mas a mudança não acontecerá do dia para a noite. É um processo mais ou menos lento, que passa pela mudança da visão das prioridades por parte da população. O brasileiro de classe média pensa em seguro escolar, em seguro prestamista, em seguro para garantir financiamentos, mas não faz a ligação dessas apólices com o seguro de vida. Apesar desses seguros serem tecnicamente seguros de vida, inclusive os que oferecem a cobertura para desemprego, para o cidadão da classe média não fica claro que ele está adquirindo seguros de vida, principalmente porque são comercializados com outros nomes. Já o operário menos qualificado pensa em seguro de vida, mas como um componente de seu salário, suportado integral ou parcialmente pela empresa. Ele sabe que é um benefício importante, que na sua falta é ele quem vai garantir o futuro da família, mas, como faz muitos anos que boa parte das empresas tem o seguro de vida e acidentes pessoais como benefício dentro de sua política de remuneração, aqui também não fica clara a importância do seguro de vida como ferramenta de proteção familiar. DIFERENÇA Já com a previdência privada aberta a história é outra. Desde o surgimento dos planos chamados PGBL e depois os VGBL, que esses produtos se transformaram em importantes canais de investimento, canalizando parte significativa da poupança de longo prazo da classe média, o que faz com que as reservas desses planos atualmente já superem bastante a casa dos cem bilhões de reais. Em termos de poupança brasileira, é número para não se colocar defeito, ainda mais quando nos lembramos que ele foi alcançado em pouco mais de uma década, que é o tempo ao longo do qual a previdência privada moderna vem se consolidando. Além disso, é importante não esquecer que a previdência privada aberta não costuma ser subsidiada, sendo constituída pelas economias do investidor, interessado em participar da troca proposta pelo governo, na qual ele deixa o dinheiro aplicado por um longo prazo e, em retorno, paga um imposto menor. Todavia, se o parâmetro for a economia norte-americana, a ordem de grandeza da previdência privada aberta brasileira muda de patamar. Lá, mais de US$ 10 trilhões de poupança interna de longo prazo está aplicada em planos de previdência privada e em seguros de vida. A boa notícia para o setor, no Brasil, vem da leitura desses dados. O primeiro aponta para a demanda crescente pelos planos de previdência. E o segundo mostra que, com base na relação entre as reservas da previdência privada e o PIB, ainda há um grande potencial de crescimento. Nos últimos anos, a renda do brasileiro tem aumentado e, entre as alternativas de poupança de longo prazo, a previdência privada tem uma das melhores relações custo/benefício. Então, o segmento, ainda que afetado pela crise, deve continuar com desempenho positivo. Como previdência privada e seguro de vida são produtos diretamente ligados à estabilidade familiar; e complementares aos investimentos profissionais feitos pela população em geral, mesmo sentindo os efeitos da atual crise que assola o mundo, esses segmentos, nos próximos anos, têm tudo para mudar para um patamar bem mais elevado, em consonância com a realidade social da nação. Em outras palavras, estaremos mudando de paradigma. Em poucos anos, entre a vida do cidadão e o seu automóvel, a vida será o bem mais importante. |
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