A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, novembro 16, 2009
GOVERNO LULA/MENSALÃO: ''NADA SEI DESSA VIDA..."
Brasil
Teoria da conspiração
Ao afirmar que o mensalão foi um "golpe" para derrubá-lo, Lula distorce
a realidade e dá um salvo-conduto para a volta dos mensaleiros do PT
Fotos Divulgação Rede TV e Cristiano Mariz |
FICÇÃO E REALIDADE |
No que depender do presidente Lula, a história do mensalão – o esquema de corrupção montado no governo dele para subornar parlamentares com dinheiro desviado dos cofres públicos – será integralmente reescrita. Na nova versão, o PT, o governo, os deputados e o próprio presidente da República teriam sido vítimas de uma terrível conspiração planejada e executada pela oposição. Marcos Valério, aquele publicitário mágico que fazia aparecer dinheiro no caixa do partido, seria um sabotador a serviço dos inimigos. O escândalo do mensalão foi o momento mais dramático enfrentado por Lula em sete anos de governo. Seus principais assessores caíram por corrupção e respondem a processo por formação de quadrilha. Acuado, o presidente chegou a ser aconselhado por aliados a desistir da reeleição em troca da preservação de seu primeiro mandato. Lula conseguiu contornar a crise, reeleger-se e tornar-se o presidente mais popular da história. Agora, quer aproveitar a onda para limpar também a mancha na biografia. Em entrevista a um programa político da RedeTV!, o presidente disse que o mensalão foi uma tentativa de golpe: "Foi a maior armação já feita contra o governo".
Reescrever a história é uma tentação muito comum de governos autoritários. Em democracias, a tarefa é um pouco mais complicada. Não basta repetir uma versão amalucada qualquer para transformá-la em verdade. Perguntado sobre os detalhes da teoria da conspiração, o presidente diz que vai se inteirar do assunto apenas depois de deixar o Planalto. Vai ser uma investigação histórica interessante. Que conspiração levaria um banco a abrir uma agência em Brasília apenas para atender parlamentares de diversos partidos? Que conspiração obrigaria parlamentares a formar filas no caixa desse banco para receber dinheiro vivo, sem origem conhecida? Que conspiração faria com que o PT aceitasse espontaneamente que a campanha de Lula fosse paga pelo "espião Valério" com recursos depositados em contas clandestinas no exterior? Se o presidente Lula não sabia de nada sobre o mensalão, como sempre garantiu, ele foi realmente vítima de um golpe, mas um golpe conduzido pelos seus próprios companheiros de partido e aliados políticos.
O deputado José Genoíno era o presidente do PT e assinou os contratos que serviram de fachada para justificar o dinheiro do mensalão. O deputado João Paulo Cunha era presidente da Câmara e foi o responsável por introduzir Marcos Valério nas hostes petistas. Os dois estão entre os quarenta réus do processo que corre no Supremo Tribunal Federal, acusados de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, crimes contra o sistema financeiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. Mas, no mundo de Lula, são vítimas de uma conspiração dos tucanos. Assim, tocam sua vida e hoje são deputados influentes da base governista e na campanha de Dilma Rousseff. Perderam o status, mas não o poder. Agindo nos bastidores, João Paulo e Genoíno continuam no centro das principais articulações que envolvem o governo e a sucessão presidencial.
A dupla também tem planos de resgate da própria biografia. Genoíno, que disse ter assinado sem ler o contrato do mensalão, trabalha para ser o líder da bancada do PT em 2010. João Paulo, que mandava a própria esposa entrar na fila da agência do banco do mensalão e ainda disse que ela ia lá para pagar a conta da TV por assinatura, quer voltar à presidência da Casa em 2011. Ambos já foram tratados como injustiçados pelo presidente. Em sua tentativa de escrever a história ao seu modo, Lula desmente até a pessoa em quem mais confia – Gilberto Carvalho, seu chefe de gabinete. Em entrevista a VEJA, em 2008, Gilberto revelou como Lula foi aconselhado a abrir mão da reeleição em troca da manutenção de seu mandato. Lula disse que jamais recebeu tal proposta.
-------
Nenhum comentário:
Postar um comentário