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quinta-feira, dezembro 24, 2009

GOVERNO LULA: O BOM VELHINHO ESTÁ DE PARTIDA...

Lula oferece ‘pacote de bondades’ a catadores

Lula dá crédito de IPI para compra de produto com material reciclado


Autor(es): Julia Duailibi
O Estado de S. Paulo - 24/12/2009

Em um discurso no qual contrapôs pobres e ricos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma espécie de "pacote de bondades natalinas" para os moradores de rua e catadores de material reciclável. Num clima de despedida de mandato, o petista se classificou como "rei posto" e disse que o ano que vem, quando haverá eleição presidencial, será "uma pauleira".

As medidas anunciadas, que se estendem até o ano eleitoral de 2010, compreendem renúncia fiscal de R$ 107 milhões, investimento em moradia popular de mais de R$ 20 milhões e a ampliação do Bolsa-Família para todos os moradores de rua.

"Quando eu vier aqui em dezembro do ano que vem, já terá uma outra pessoa eleita, já sou rei posto, e rei posto não pode fazer promessa", declarou, em referência à expressão "rei morto, rei posto", em confraternização de Natal com cerca de mil pessoas em São Paulo. "De qualquer forma, se for quem eu penso que vai ser, a gente pode trazer junto aqui para fazer promessa", completou Lula, sem citar sua candidata, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Um dia após ter ido ao Rio divulgar medidas sociais com Dilma, Lula anunciou a edição de MP que prevê crédito presumido de IPI para a indústria que usar matéria-prima reciclada de cooperativas de catadores - uma renúncia fiscal de R$ 107 milhões por ano.

Acompanhado de cinco ministros, o presidente também anunciou que 25 imóveis do INSS e da Secretaria de Patrimônio da União, espalhados por oito Estados, serão usados para a construção de moradias populares. A medida custará R$ 20 milhões e ganhará fôlego em 2010, com mais 60 imóveis.

Pouco antes de Lula, o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) falara sobre a inclusão de todos moradores de rua no Bolsa-Família em 2010. O governo estima que vivam na rua entre 50 mil e 60 mil pessoas - a estatística não é precisa já que o IBGE não contempla essas pessoas nas contagens oficiais, o que foi alterado com decreto de Lula ontem. Atualmente, 20 mil moradores de rua já recebem o benefício. "O Brasil está numa situação razoável, numa situação boa. Temos um programa de um milhão de casas. Quem faz um milhão pode fazer milhão cento e dez, um milhão cento e vinte", disse Lula, em referência ao programa Minha Casa, Minha Vida.

Ao fazer um balanço de seu governo, pediu aos moradores de rua que levantassem as demandas. "Não tenham medo do peso da caneta. Vamos fazer um levantamento, um pente-fino das nossas necessidades, vamos colocar no papel", declarou. "A gente vai apresentar um PAC 2011-2015 e é preciso que tudo aquilo que a gente não conseguiu fazer a gente deixe preparado."

"PARA TODOS"

Lula usou a retórica de contraposição entre ricos e pobres, como parte da estratégia do PT de dizer que o atual governo é voltado "para todos", enquanto o anterior, do PSDB, seria apenas para os ricos. A estratégia vem sendo criticada pela oposição.

"Sabemos que tem um problema político. Tem uma parte da sociedade que não quer que vocês morem no centro. Neste país é assim: todo mundo quer feira, mas ninguém quer feira na porta de casa", afirmou. Em outro momento do discurso, o presidente estabeleceu outro confronto. "Casa de rico você chega dez horas da noite e não tem nem sopa mais. Na casa de pobre, onde come um comem dez", argumentou. "Pobre é bom para a gente ver em filme, a gente não quer morando no prédio em que a gente mora."

Ao enaltecer sua gestão, Lula disse "duvidar" que tenha existido, "em algum momento da história deste país", um governo com compromisso com os movimentos sociais maior que o seu. "Não faço isso por bondade, faço isso porque está no meu sangue, nas minhas entranhas. Sei de onde eu vim e para onde vou voltar", disse Lula, sob aplausos da plateia.

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