A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
sexta-feira, março 05, 2010
CARTÃO DE CRÉDITO [In:] ... DEIXOU DE SER UMA NAVALHA
Grandes lojas superam tabu e lucram com cartão híbrido
Lojas aderem ao cartão de bandeira | |||
Autor(es): Adriana Cotias, de São Paulo | |||
Valor Econômico - 05/03/2010 | |||
A passos largos, os cartões híbridos avançam no mercado e substituem os "private label" emitidos pelas redes de varejo. O que até pouco tempo era um tabu para essas empresas, que temiam facilitar as compras de seus clientes em outros estabelecimentos, virou negócio. O movimento, iniciado em 2006 pela C&A, quando ainda tinha o Banco Ibi como braço financeiro, agora ganha as dimensões do mercado. Os novos cartões com bandeira têm a função "private" quando capturados pelo lojista que os emitiu e geram receitas quando usados na concorrência. O adicional vem na forma de comissão pelos acordos de exclusividade com bancos ou como taxa de intercâmbio quando a varejista tem sua própria operação financeira. Os varejistas se renderam ao assédio dos bancos e gradualmente começam a converter suas bases de cartões próprios, os chamados "private label", para unidades com bandeira. O que até pouco tempo atrás era um tabu para as grandes redes, ao facilitar as compras dos próprios clientes em outros estabelecimentos comerciais, virou oportunidade de negócio, com a criação de um modelo híbrido. Os novos cartões embandeirados agora nascem com característica de "private label", quando usados no lojista que empresta seu nome ao plástico, e transformam-se em receitas financeiras quando a compra é feita na concorrência. O adicional ao negócio de varejo vem na forma de comissão pelos acordos de exclusividade com determinada instituição financeira ou como taxa de intercâmbio quando a varejista tem um braço financeiro. Pelas estatísticas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), os "private label" somam mais de 200 milhões de unidades, uma base muito superior aos 139 milhões de cartões de crédito existentes. Em faturamento, a estimativa da entidade é que os cartões de loja faturem R$ 67,7 bilhões em 2010, enquanto os de crédito devem movimentar mais de R$ 300 bilhões. Os cartões de loja não vão desaparecer, mas a expectativa dos varejistas é de que, gradativamente, eles percam representatividade. Entre as maiores bases do mercado brasileiro, Riachuelo, Lojas Renner, Pernambucanas e Carrefour optaram por erguer operações financeiras do zero. Outras, como Lojas Marisa, Pão de Açúcar, Casas Bahia, Leader ou Magazine Luiza se uniram a bancos, ou por meio de contratos comerciais, ou por estruturas societárias. A C&A, que detém a maior quantidade de cartões próprios, com mais de 20 milhões de unidades, tinha no Ibi o seu braço financeiro, mas acabou vendendo a operação no ano passado para o Bradesco, em meio à deterioração na qualidade de seus ativos, que sucedeu a crise internacional. Independentemente do modelo, o que se percebe é que foi por força da competição que as redes sentaram para negociar parcerias ou partiram para o voo solo. "Há três, quatro anos, a participação do "private label" como meio de pagamento correspondia a 75% das vendas e essa fatia caiu a 59% em 2009", conta o diretor de crédito e risco da Riachuelo, José Antônio Rodrigues. "A gente percebeu que, muitas vezes, o cliente vinha com um cartão com bandeira da concorrência fazer compras na nossa loja, a oferta (de cartões com bandeira) foi uma demanda do consumidor." O avanço dos bancos, principalmente os públicos, nas classes de renda menos favorecidas da população, também começou a incomodar as grandes redes ao chegar a um perfil sócio-econômico que antes era cativo do varejo, acrescenta o diretor de serviços financeiros da Marisa, Arquimedes Salles. "Quando meu cliente passa um cartão do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal , eu perco não só o financiamento daquela compra, mas também a base de dados, as informações de comportamento, eu não sei o que ele está fazendo." Alguns paradigmas do antigo "co-branded", que fazia as vezes do cartão de loja com bandeira, foram quebrados com o modelo híbrido. Antes, para passar esses plásticos que traziam a marca Visa ou MasterCard era preciso usar a rede das bandeiras e isso representava custos aos lojistas para capturar a transação de um cliente que ele já tinha conquistado, explica o diretor de negócios do Carrefour Soluções Financeiras, Ricardo Barreto. Essa questão foi tecnicamente resolvida e hoje quando o consumidor faz compras no estabelecimento que emitiu o cartão, a transação é de "private label", cumprindo a função de alavancar vendas. "Na nossa loja é sempre uma transação interna, que permite oferecer condições especiais, como o financiamento em 10 vezes sem juros na drogaria, planos de 18 a 20 vezes nos eletroeletrônicos ou de 3 vezes na venda de combustíveis." Já há flexibilidade também na fixação de um limite de crédito exclusivo para quando a compra é feita no próprio Carrefour. "Hoje, a palavra mágica é portabilidade, fazer com que o cliente tire o cartão da gaveta e coloque-o na carteira, podendo usá-lo em qualquer lugar." |
Nenhum comentário:
Postar um comentário