A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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segunda-feira, maio 17, 2010
ELEIÇÕES 2010 [In:] NASCIDA ''BY'' FÓRCEPS (ou, quando o sotaque não deveria assassinar o ''léxico''; o vocábulo)
Discurso sobre o Nada (46): Dilma e a insegurança pública
Enquanto dois artigos e dezenas de comentários evisceravam a fraude, Dilma Rousseff tratava de fornecer material para que as ponderações feitas aqui fossem testadas. Acabou pilhada em flagrante por Celso Arnaldo durante a escala na Bahia. O texto do grande caçador de cretinices confirma que a fórmula correta para afastar o perigo em campanha pode ser resumida em duas palavras: pancada e gargalhada. Confira:
“Primavera para Dilma” é uma versão tupiniquim daquele filme do Mel Brooks, “Primavera para Hitler”, depois transformada num musical da Broadway, “Os produtores”, em que dois espertalhões montam a pior peça de todos os tempos para fracassar na primeira noite e não precisar remunerar os investidores às prometidas taxas inviáveis. Mas a peça se torna um fenômeno de bilheteria, um cult instantâneo. E os produtores vão parar na cadeia por fraude.
Lula produziu a pior candidata do mundo. Seria derrubada no primeiro discurso, a primeira entrevista. Não foi. Seguiu em frente, em performances cada vez mais vexaminosas, e, pelo menos para um instituto de pesquisa, lidera o ranking das urnas.
A esperança agora é o primeiro debate. Se ela não sair de cartaz, será a maior fraude da história da política brasileira. E Lula merecerá prisão perpétua — com o consolo do menino do MEP, hoje um senhor, como companheiro de cela.
Mas Dilma continua atraindo público. Em entrevista coletiva neste domingo, em Salvador, ao lado do governador Jaques Wagner, ela falou sobre os temas que domina tão bem, com destaque para a segurança pública — uma “questão muito importante” no governo Lula, que continuará sendo uma “questão muito importante” em seu governo. Foi muito aplaudida: podemos esperar um Brasil completamente seguro sob Dilma.
“Criamos a Força Nacional de Segurança Pública e vamos tê de expandi. A Força Nacional de Segurança Pública ela foi criada justamente porque era necessário que houvesse uma força nacional em que, em casos de extrema gravidade, no que se refere à segurança pública, pudesse haver uma intervenção”.
Depois de explicar que a Força Nacional de Segurança Pública é uma Força Nacional de Segurança Pública, Dilma finalmente explicou por que a Força Nacional de Segurança Pública parece mais fictícia que a tropa de elite do Capitão Nascimento: não houve no Brasil, nos últimos seis anos, nenhum caso de extrema gravidade “no que se refere” à segurança pública para que ela precisasse intervir.
Que a Força esteja com Dilma. Mas ela prometeu mais. Prometeu acabar com a rede do crime organizado:
“Nosso negócio não é só combatê. É derrotá. Quando o negócio é derrotá, cê tem de descobri em que condições cê derrota”.
Desconfio que, por enquanto, o crime organizado está mais organizado que o pensamento de Dilma sobre o crime organizado – e o desorganizado também.
“Pra você desmontá a rede, cê precisa de conhecê a rede, tê esse, essa, isso que a Polícia Federal faz, que é jugá a inteligência e fazê ações de desmantelamento dessas redes, né? Por isso foi muito importante”.
É por coisas assim que o desmantelamento da rede de sandices proferidas por Dilma deve ser a prioridade número 1 de qualquer ação de inteligência do eleitor consciente.
Ou esse filme-catástrofe ainda leva o Oscar.
A POLÍTICA DE (IN)SEGURANÇA DE DILMA:
A comparação que estuprou a verdade é um insulto a Mandela
O presidente Lula precisou de duas frases e uma comparação infamante para afrontar a Justiça Eleitoral, escancarar a própria indigência intelectual e assassinar a verdade: “Uma parte da história da Dilma me lembra muito a do Mandela”, disse no programa ilegal do PT. “Uma vez o Mandela me disse que só foi para o confronto quando não deram outra saída para ele”. O estupro da História foi chancelado pela candidata que mente como quem respira: “Eu lutei, sim. Pela liberdade, pela democracia”.
A comparação é mais que uma impostura atrevida, é mais que outro estelionato eleitoreiro. É um insulto ao homem que redesenhou o destino da África do Sul. Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid, pela restauração da liberdade e pelo nascimento do regime democrático. Dilma Rousseff serviu a grupos radicais que queriam trocar a ditadura militar pela ditadura comunista. Ele aceitou o confronto depois de propor todas as soluções pacíficas possíveis. Ela aderiu à luta armada em 1967, um ano antes da decretação do AI-5.
Mandela protagonizou combates reais. Dilma não passou de figurante em assaltos a bancos e cofres particulares. Ele ficou preso 27 anos por liderar a imensa maioria negra. Ela ficou três anos na cadeia por obedecer a extremistas ignorados pelo povo. Mandela venceu. Dilma perdeu. A ditadura militar foi derrotada pela resistência democrática de que jamais participou.
Mandela chegou ao poder pela vontade popular. Dilma, que nunca disputou nem eleição de síndico, é fruto da vontade de Lula. Ele negociou com os carcereiros brancos a extinção do apartheid. Ela despreza os democratas que negociaram a anistia de que foi beneficiária e declara guerra a todos os oposicionistas. Mandela é um grande orador, um líder vocacional e um político sedutor. Dilma não diz coisa com coisa, faz tudo o que manda o mestre e tem a simpatia de um poste.
Nelson Mandela é um estadista. Dilma Rousseff é uma farsa.
VEJA/Augusto Nunes.
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