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terça-feira, maio 03, 2011

MUNDO/TERRORISMO/BIN LADEN [In:] ''R.I.P.''

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O MUNDO PÓS-BIN LADEN

EM ESTADO DE ALERTA


Autor(es): » Rodrigo Craveiro
Correio Braziliense - 03/05/2011

O presidente Obama diz que o planeta ficou mais seguro com a morte do chefão da Al-Qaeda, mentor do maior ataque terrorista da história: o 11 de setembro de 2001. Mas a guerra contra o terror, advertem especialistas, está longe do fim. Nos Estados Unidos e em todo o mundo, países entram em alerta temendo retaliações. No DF, Brasil reforça segurança na embaixada americana. Agora, o principal alvo dos EUA, passa a ser o médico Ayman Al-Zawahiri: a recompensa pelo sucessor de Osama é de US$ 25 milhões.

Saiba, em detalhes, como foi operação que resultou na morte do terrorista;

Quem é Al-Zawahiri, braço direito de Osama e provável líder da Al-Qaeda;

Americanos comemoram. Candidatura de Obama à reeleição se fortalece.

Após a morte de Bin Laden, Interpol adverte para "risco máximo" de terror e EUA reforçam a segurança. Analistas preveem retaliação

“Que a vingança de Deus caia sobre vocês, seus cães de Roma. Que a vingança de Deus caia sobre vocês, cruzados. Essa é uma tragédia, irmãos, uma tragédia.” “Irmãos e irmãs, é esperar e ver, sua morte será uma bênção disfarcada.” As mensagens, postadas em fóruns radicais islâmicos na internet, expressam a fúria dos extremistas ante a morte de Osama bin Laden. O líder da rede terrorista Al-Qaeda foi executado com dois tiros — na cabeça e no peito —, na madrugada de ontem, em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, ao norte de Islamabad.

Enquanto o Ocidente se antecipa a uma possível onda de atentados cometidos por militantes e por simpatizantes da Al-Qaeda, o presidente norte-americano, Barack Obama, destila autoconfiança. “Em um dia como hoje, isso nos recorda que, enquanto uma nação, não há nada que não possamos fazer”, lembrou o democrata. “Acho que todos concordamos que este é um grande dia para a América. Nosso país manteve seu compromisso para fazer com que a justiça fosse feita”, assegurou Obama. E emendou: “O mundo está mais seguro e é um lugar melhor por causa da morte de Osama bin Laden”.

Classificado como um dos porta-vozes da Al-Qaeda na Europa, o xeque Omar Bakri Mohammmad rebate o otimismo de Obama e faz uma ameaça aos EUA e aos seus aliados. “Eu posso lhe dizer que a retaliação jamais virá do Oriente Médio, mas do mundo ocidental”, afirmou ao Correio, por telefone, de Trípoli, onde foi condenado à pena perpétua por criar um grupo extremista. “Eu espero que a resposta seja forte”, acrescentou. A agência de polícia global Interpol preferiu se precaver: determinou a “extrema vigilância das autoridades ante um risco máximo de terror” e reconheceu que a morte de Bin Laden pode provocar uma intensificação de atentados mundo afora. O Reino Unido ordenou a todas suas embaixadas que revisem o dispositivo de segurança e pediu “maior vigilância” aos diplomatas. O serviço de inteligência da Dinamarca alertou sobre possíveis ataques, executados por grupos ou por indivíduos fora da Europa, especialmente no Paquistão. “Para militantes islâmicos, haverá prestígio em ser o primeiro a vingá-lo. A ameaça será especialmente dirigida contra os interesses dos EUA”, afirmou um comunicado do órgão.

Apesar de esperar tentativas de retaliação por parte da Al-Qaeda, o Departamento de Segurança Interna dos EUA não tem planos imediatos de aumentar o nível de ameaça terrorista nacional. No entanto, o assessor de Segurança Interna, John Brennan, comparou a rede de Bin Laden a “um tigre mortalmente ferido”.

“Eu acredito que sempre há grupos extremistas em potencial para tentar ataques ou alguma operação de vingança”, declarou, na Casa Branca. A Administração de Segurança de Transportes dos EUA avisou que os passageiros poderiam ser submetidos à vistoria de bagagens, ao monitoramento aleatório nos portões, à tecnologia de detecção de explosivos, ao faro dos cães e a oficiais especialistas em análise de comportamento humano. Um órgão pediu aos viajantes que denunciem qualquer atividade suspeita às autoridades.

Por e-mail, o paquistanês Hasan-Askari Rizvi — estrategista militar da Universidade do Punjan (em Lahore) — afirmou à reportagem que simpatizantes da Al-Qaeda podem detonar seus explosivos no Paquistão. “A segurança está em alerta máximo no país, e interesses americanos são alvos”, alerta. De acordo com ele, grupos radicais islâmicos locais, como o Tehrik-i-Taliban Pakistani (TTP), ainda têm potencial de perseguir a agenda terrorista. Mas ele admite que a morte de Bin Laden enfraquece a Al-Qaeda e cria um vácuo de liderança, além de repercutir em outras organizações terroristas. “Bin Laden financiava os militantes. Sem ele, a falta de dinheiro pode debilitar outros grupos radicais”, observa Hasan-Askari.

Especialista em contraterrorismo pelo think tank Rand Corporation, o americano Seth Jones teme ataques inspirados na Al-Qaeda, mas não vê grandes mudanças nos complôs da rede no exterior. “No Paquistão, figuras como Ilyas Kashmiri têm se envolvidos em várias conspirações. No Iêmen, o mesmo ocorre com Anwal Al-Awlaqi. A curto prazo, a ameaça desses extremistas será grave.”

O francês Jean-Charles Brisard (leia entrevista na página 14), advogado de familiares das vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, considera sintomáticas as reações de grupos afiliados à Al-Qaeda em fóruns jihadistas da internet. Ele teme que os terroristas tentem atacar interesses e cidadãos ocidentais e vê como motivo de preocupação a situação dos estrangeiros reféns de extremistas. Brisard acha que, com o fim de Bin Laden, a rede descentralizada de organizações terroristas se focará mais nos confrontos regionais, em vez de se engajar numa jihad (guerra santa) global. “Mas o nível de ameaça permanece alto”, admite ao Correio.

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