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segunda-feira, dezembro 12, 2011
BRASIL/DROGAS [In:] DROGA-SIL
Crack, epidemia sem fim
Autor(es): Saulo Araújo e Mara Puljiz |
Correio Braziliense - 12/12/2011 |
Após três meses desde a criação de plano de combate ao crack, o consumo e o tráfico do entorpecente continuam a fazer vítimas na capital federal. Flagrantes seguem frequentes na área central de Brasília e em Ceilândia
Há três meses, o Governo do Distrito Federal anunciou a criação do Plano de Enfrentamento ao Crack. Para tornar possível a erradicação da droga das ruas da capital federal, foram liberados cerca de R$ 65 milhões, montante que deve ser investido ao longo de quatro anos. No entanto, a primeira impressão dos brasilienses é que nada mudou nos últimos 90 dias. A presença de crianças, homens e mulheres maltrapilhos perambulando sob o efeito do entorpecente continua frequente. Um giro pelas tradicionais cracolândias do DF revela que ainda não há solução para a epidemia. No coração do país, a cerca de um quilômetro do Congresso Nacional, o Correio flagrou dezenas de viciados a consumir pedras de crack, durante o dia. Com a presença constante da polícia nos arredores da Rodoviária do Plano Piloto, os usuários recorrem às copas das árvores, nos canteiros da Esplanada dos Ministérios. Ali, traficantes se misturam aos usuários. O mesmo ocorre no estacionamento do Conjunto Nacional, onde a procura por droga é constante. Entre os carros parados, um jovem de boné e camiseta azul distribui livremente pedras de crack. Sem ser incomodado, ele é conhecido entre os flanelinhas da região. Vários compradores o abordam. E a transação dura poucos segundos. O rapaz que aparenta ter menos de 18 anos recebe o dinheiro, entrega a droga e sai na direção oposta. Na maior e mais populosa cidade do DF, Ceilândia, o problema é semelhante. Mudam apenas os personagens. Desde setembro do ano passado, sucessivas reportagens denunciaram a forma degradante como vivem dezenas de usuários de crack que passam dias e noites alojados em bueiros, entre a QNN1 e a QNN 3. O jornal voltou ao lugar duas vezes nos últimos 15 dias e constatou que nada mudou. O local continua repleto de traficantes e de pessoas vagando como zumbis pelas ruas. Intimidação Cerca de 15 minutos depois, um jovem encheu as mãos de brita e jogou-as contra o veículo. Em seguida, um grupo cercou a equipe em uma tentativa de intimidação. Frequentadores de um bar fizeram sinais com as mãos para que o Correio deixasse o local por segurança. O consumo de droga na cidade foi flagrado diversas vezes e em vários pontos, próximos uns aos outros. Pelo menos três bocas de fumo foram identificadas em apenas um quarteirão. Em 15 minutos de observação, um carro e duas motos da Polícia Militar passaram pela região, mas os PMs não realizaram nenhuma abordagem. Durante o feriado, na Rodoviária do Plano Piloto, a venda do crack ocorreu ao lado do ponto de táxi e em frente a muitos passageiros que esperavam um ônibus para ir embora. Encostado em uma parede, um deles queimou a pedra dentro de uma lata de refrigerante e inalou compulsivamente a droga. Nenhum segurança ou assistente social se aproximou.
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