PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

VENEZUELA [In:] ''FOI SEM QUERER, QUERENDO..."

...

Dois milhões elegem rival de Chávez


Numa votação que superou as expectativas da oposição venezuelana, mais de dois milhões de pessoas foram às urnas ontem escolher o candidato único que vai enfrentar o presidente Hugo Chávez nas eleições de 7 de outubro. O governador Henrique Capriles Radonsky aparecia como franco favorito. Chávez permaneceu calado durante o dia e até cancelou seu "Alô Presidente" na TV.

Chávez já tem rival

Em votação surpreendente, oposição venezuelana elege Capriles candidato presidencial

Numa votação inédita no país e com comparecimento recorde às urnas, os venezuelanos elegeram ontem o governador de Miranda, Henrique Capriles Radonsky, de 39 anos, como o rival de Hugo Chávez nas eleições presidenciais de 7 de outubro. Cerca de 2,9 milhões de opositores participaram das primárias; e Capriles obteve 1,8 milhão de votos, contra os cerca de 867 mil do segundo colocado, o governador do estado de Zulia, Pablo Pérez, informou o Conselho Nacional Eleitoral (CNE). A Mesa de Unidade Democrática (MUD), coalizão que reúne os partidos de oposição e organizou as primárias, comemorou a quantidade de votantes -quase o triplo das melhores previsões da oposição. Durante o pleito, os oposicionistas denunciaram que funcionários públicos haviam sido pressionados por aliados do atual governo a não votarem. Mas mais de 100 observadores internacionais garantiram a legitimidade do evento.

Já era tarde da noite na Venezuela, madrugada no Brasil, quando Capriles -ao lado dos outros quatro derrotados -faria seu discurso de vitória. Partidários de Hugo Chávez dizem que o governador representa uma elite política antiquada e desacreditada, que nunca deu atenção às camadas menos favorecidas da população no passado e que nunca conseguirá derrotar o presidente nas eleições de outubro. Segundo analistas, no entanto, as chances da oposição nunca foram tão boas. Com todos os 18 milhões de eleitores registrados no país -além daqueles no exterior -tendo o direito de participar da votação multipartidária, foi a força da oposição que esteve em jogo. Até outubro, Capriles tentará impedir a terceira reeleição de Hugo Chávez e pôr fim aos seus13 anos de governo.

Chávez cancela "Alô Presidente"

Além de Capriles e Pérez, disputaram ontem as primárias a deputada María Corina Machado, o ex-diplomata Diego Arria e o ex-líder sindicalista Pablo Medina.

Agora, ainda mais com quase três milhões de pessoas tendo manifestado o seu descontentamento com o governo, espera-se uma campanha acirrada. Segundo fonte ouvida pelo GLOBO, o presidente da Venezuela já conta com a ajuda do marqueteiro brasileiro João Santana, responsável pelas campanhas presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, e de Dilma Rousseff, em 2010. Uma equipe do brasileiro já estaria trabalhando em Caracas.

A ideia é que o vencedor do pleito de ontem tenha o apoio de todos os partidos da oposição que, matematicamente ao menos, seriam capazes de derrotar Chávez, mas nunca estiveram unidos em uma eleição presidencial. Nas eleições legislativas de 2010, a coalizão bateu o partido governamental por uma pequena margem mas, por regras eleitorais internas, conquistou 67 dos 165 assentos do Congresso.

- Matematicamente, Chávez foi derrotado muitas vezes -afirma o editor do jornal "TalCual" e um dos mais ferrenhos opositores do governo, Teodoro Petkoff. -O problema é transformar essa possibilidade matemática em uma possibilidade política.
Para Petkoff, tal pessoa capaz de derrotar Chávez teria que ser um socialdemocrata com habilidade de enfrentar o atual presidente, eventualmente com "palavrões", se preciso.

- Neste domingo seremos protagonistas -afirmou Capriles. -Estamos frente a um processo inédito em nosso país que nos fortalece como sociedade.

De fato, o normalmente loquaz Chávez chegou a cancelar o seu programa dominical "Alô, presidente".
Ele visitou o estado de Arágua para celebrar o 198, aniversário da Batalha da Vitória contra as forças espanholas e limitou- se a dizer que a "Venezuela deve manter sua independência".

Há alguns dias, no entanto, o presidente, que afirmou haver superado o câncer diagnosticado no ano passado, procurou minimizar o processo eleitoral da oposição ao sugerir que a abstenção poderia ser histórica.

Por temor de que poderia haver represálias contra os eleitores por parte do governo -o maior empregador do país -, a oposição já havia prometido apagar os registros dos votantes. Ainda assim, o secretário geral da Confederação dos Trabalhadores da Venezuela, Manuel Cova, denunciou ontem que funcionários públicos teriam sido pressionados a não participar do pleito convocado pela oposição.

As ameças , no entanto, não surtiram efeito, e as longas filas para votar fizeram a MUD prorrogar em pelo menos uma hora o prazo de votação.

Venezuelanos que vivem no exterior também participaram da votação. Em Miami, onde se concentra a maior população fora da Venezuela, estima-se que cerca de 20 mil pessoas tenham comparecido às urnas. "Quem disse que não pode haver uma primavera venezuelana?", escreveu, em artigo, o escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura e crítico ferrenho do chavismo.

---

Nenhum comentário: