02 de maio de 2012
O Globo
Manchete: Bolívia estatiza gigante de energia da Espanha
Anúncio amplia a onda de nacionalizações de empresas na América do Sul
Pouco mais de duas semanas após a presidente argentina Cristina Kirchner ter nacionalizado a petroleira YPF-Repsol, ontem foi a vez de a Bolívia anunciar a expropriação da Transportadora de Eletricidade (TDE), que pertence ao grupo Rede Elétrica Espanhola. A TDE detém 73% das linhas de transmissão no país. A decisão do presidente Evo Morales já virou uma rotina: desde 2006, ele vem adotando medidas de reestatização de empresas nas comemorações de 1º de Maio. Um dos primeiros alvos foi a Petrobras, que tinha quase US$ 1 bilhão em investimentos no país. Nos anos seguintes, houve expropriação de outras companhias de energia e telefonia. Na Venezuela de Hugo Chávez, desde 2008, foram nacionalizados os setores de energia, telecomunicações, bancos e até cimenteiras. (Págs. 1, 19 e 20)
Fotolegenda: Soldados vigiam, em Cochambamba, uma sede da empresa de eletricidade espanhola que foi nacionalizada pelo governo boliviano: ela tem 73% das linhas de transmissão do país.
Equador aceita indenizar Petrobras
O Equador concordou em pagar US$ 217 milhões à Petrobras pelos ativos que a estatal brasileira tinha em blocos petrolíferos no país, quando houve um desentendimento com o governo de Rafael Correa, em 2010. Na época, Correa discordou do contrato com a Petrobras, que deixou o país. (Págs. 1 e 20)
Participação nos lucros vai ter isenção definida
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, anunciou ontem em evento de 1º de Maio que Dilma se reunirá com líderes de centrais sindicais amanhã para definir o limite de isenção no Imposto de Renda dos ganhos de trabalhadores com participação nos lucros das empresas. A presidente cogita chegar a um teto de R$ 7 mil. (Págs. 1 e 10)
Enquanto isso...Protestos tomam a Europa
No 1º de Maio, atos contra desemprego e austeridade
Vistos como os vilões capitalistas na Bolívia de Evo Morales, os espanhóis, enfrentando a maior taxa de desemprego da Europa, foram às ruas protestar contra a falta de trabalho e os cortes de gastos do governo, receituário anticrise clássico do capitalismo. As manifestações tomaram ainda várias capitais europeias, no momento em que o continente luta para se livrar da recessão. (Págs. 1 e 21)
Cachoeira queria fazer Demóstenes prefeito
Gravações de conversas interceptadas pela Polícia Federal entre o contraventor Carlinhos Cachoeira e o vereador de Goiânia Santana Gomes (PMDB) mostram que o grupo do bicheiro trabalhava para que o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) fosse eleito prefeito da capital neste ano e governador em 2018. O objetivo era “ter alguém com o poder na mão”. (Págs. 1 e 3)
Fim dos postos na Av. Atlântica acaba na Justiça
O Sindicato de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência vai recorrer à Justiça contra a decisão do governador Sérgio Cabral de fechar os cinco postos do canteiro central da Avenida Atlântica. A Sociedade Amigos de Copacabana também é contra a medida. (Págs. 1 e 12)
Sarkozy não terá o voto de Marine Le Pen
Terceira colocada no 1º turno da eleição presidencial francesa, a líder da extrema-direita, Marine Le Pen, anunciou ontem que votará em branco no 2º turno. A decisão frustra o presidente Nicolas Sarkozy, que conta com os eleitores dela para derrotar François Hollande domingo. (Págs. 1 e 26)
Brasil ganha novo navio oceanográfico
Este mês o Brasil terá seu segundo navio oceanográfico civil. O Alpha Crucis foi comprado pela Fapesp e investigará o impacto das mudanças climáticas na Amazônia e na costa brasileira. Ele será usado por várias instituições do país. (Págs. 1 e 28)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Para baixar juros, governo estuda mudar poupança
Rendimento da caderneta funciona como piso para a taxa real; presidente pode apresentar proposta hoje
A presidente Dilma Rousseff estuda mudanças na caderneta de poupança como parte de sua estratégia para baixar as taxas de juros.
A proposta, que pode ser apresentada a líderes governistas em reunião hoje, objetiva reduzir os juros reais da economia para 2% ao ano ainda neste mandato.
(Págs. 1 e Poder A4 a A7)
Fotolegendas: Dia do Trabalho
Fogo boliviano
Trabalhadores queimam boneco de Evo Morales em La Paz.
Confronto em NY
Mulher é presa durante protestos do Occupy WallStreet.
Cerco alemão
Policiais detêm manifestante durante ato em Hamburgo.
Paz brasileira
Novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, discursa em festa das centrais sindicais ao lado do deputado Paulinho, do PDT.
Fernando Rodrigues: Dilma procura marca própria ao atacar bancos
A lógica de Dilma é simples. Todo presidente precisa ter uma marca. É assim que penetra corações e mentes dos governados. Até o momento, sua marca era arriscada e irreal: a faxineira da República. (Págs. 1 e Opinião A2)
Delta atuou para proteger liderança do PMDB, diz PF
Gravações da PF mostram que um diretor da Delta pediu a ajuda de Cachoeira para evitar que Demóstenes Torres atacasse o vice-líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha. O senador iria depor como testemunha de defesa de uma jornalista processada pelo deputado. Os envolvidos negam que isso tenha ocorrido. (Págs. 1 e Poder A10)
Elio Gaspari
Vídeo de Cabral constrange por sua vulgaridade. (Págs. 1 e Poder A6)
Evo Morales toma controle de elétrica da Espanha
No momento em que enfrenta protestos internos, o presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou a nacionalização da empresa espanhola Transporte de Eletricidade, responsável por 85% do setor no país.
A decisão ocorre duas semanas após a Argentina expropriar a YPF, controlada pela espanhola Repsol. A Espanha disse que os casos são “muito diferentes”. (Págs. 1 e Mundo A12)
Vinícius Torres Freire
Até a Austrália quer capturar lucro de empresa. (Págs. 1 e Mercado B4)
Obama vai ao Afeganistão para fazer campanha
O presidente Barack Obama viajou ontem para o Afeganistão, de surpresa e pela primeira vez, no aniversário de um ano do assassinato de Osama bin Laden, que fez subir a sua popularidade.
Em discurso na TV, Obama disse que a meta de derrotar a Al Qaeda “agora é tangível” e os afegãos serão “responsáveis pela própria segurança”. (Págs. 1 e Mundo A13)
Conselho autoriza usar estimulação magnética no crânio humano (Pás. 1 e C10)
Editoriais
Leia “Marcha lenta”, sobre desaceleração chinesa e efeitos no Brasil, e “Tirania e civilização”, acerca de tribunais penais internacionais para ditadores. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: CPI abre hoje batalha política e envolve mais um governador
Retomada do caso Cachoeira tem Sérgio Cabral (PMDB) como novo personagem
Governistas e oposição vão travar hoje sua primeira batalha na CPI do Cachoeira com um novo personagem na luta política, até a semana passada restrita a petistas e tucanos. O peemedebista Sérgio Cabral (RJ) é mais um governador a ter o nome citado como suspeito de ligação com o esquema de contravenção de Carlinhos Cachoeira. Partidos de oposição decidiram pedir a convocação de Cabral para que ele explique a relação com Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, que faria parte do esquema de Cachoeira. PMDB e PT querem blindar Cabral e Agnelo Queiroz (DF). Por outro lado, petistas defendem a convocação do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Os tucanos aceitam a ida de Perillo, desde que os outros governadores sejam convocados. O governo federal já se preocupa com a possibilidade de a Delta abandonar a execução de obras no País, em especial as previstas no PAC. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Álvaro Dias
Senador (PSDB-PR)
“Se tem três governadores suspeitos de ligação com Cachoeira, que esclareçam tudo à CPI. É o que defendemos”
Fotolegenda: Primeiro de Maio e os juros
Festa do Primeiro de Maio na zona norte de SP; os dirigentes das principais centrais sindicais elogiaram a presidente Dilma Rousseff por suas críticas, em rede nacional, aos juros bancários. Os bancos não quiseram comentar o pronunciamento. (Págs. 1 e Economia B3)
Dilma aceita reduzir IR da participação nos lucros
Sindicalistas querem isenção total do imposto
O governo decidiu que vai reduzir o Imposto de Renda cobrado sobre a participação nos lucros e resultados que os trabalhadores recebem. O nível dessa redução, no entanto, ainda não está definido e será discutido ainda esta semana, em reunião da presidente Dilma Rousseff com dirigentes sindicais - que querem isenção total. A informação foi dada pelo ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), que representou Dilma no Dia do Trabalho em São Paulo. O ministro disse também que o governo aceita discutir a mudança no fator previdenciário para as aposentadorias, embora tenha dito que, sobre esse tema, é necessário um debate mais aprofundado. (Págs. 1 e Economia B3)
Fotolegenda: Sem apoio
Nicolas Sarkozy acena durante comício em Paris; Marine Le Pen, da extrema direita, declarou ontem que votará em branco no segundo turno entre o atual presidente e François Hollande. (Págs. 1 e Internacional A10)
Bolívia nacionaliza empresa espanhola
O presidente Evo Morales anunciou ontem, “em nome do povo”, à nacionalização da principal rede de energia da Bolívia, a Transportadora de Electricidad, da espanhola Red Eléctrica. Há 15 dias, a Argentina expropriou a petrolífera YPF da também espanhola Repsol. (Págs. 1 e Economia B4)
Terapia celular falha em casos de doença de Chagas (Págs. 1 e Vida A14)
Obama faz viagem surpresa ao Afeganistão (Págs. 1 e Internacional A10)
Licitação de celular no Brasil vai parar na OMC (Págs. 1 e Economia B5)
Celso Ming
Discursar é mais fácil
Para reduzir os juros, não se pode focar somente os bancos. As taxas praticadas pelos cartões de crédito são ainda mais escorchantes. (Págs. 1 e Economia B2)
Roberto DaMatta
O velho Brasil da rua e da casa
O jogo é complexo: quanto mais leis, mais os elos pessoais (hoje poderíamos falar em laços partidários) se reforçam e as neutralizam. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Tutty Vasques
A olhos vistos!
O interesse pelo turista brasileiro vai virar aborrecimento quando o telemarketing passar a te caçar para “estar disponibilizando” o visto dos EUA. (Págs. 1 e Cidades C4)
Notas & Informações
As Malvinas de Dilma
A campanha contra os juros seria mais digna de crédito se precedida de ações sérias do governo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Polícia caça acusado de injúria racial no DF
A vítima das agressões, testemunhas e investigadores não têm dúvida: o homem nas imagens ao lado é o doutor em psicanálise Campos Menezes. Ele teria fugido de um shopping na Asa Norte após discriminação racial contra uma atendente de bilheteria que não o deixou furar a fila de compra de ingressos para o cinema. As pessoas presentes se revoltaram com as ofensas à jovem. Ontem, a polícia o procurou na clínica onde trabalha e na casa dele no Lago Sul, para intimá-lo a depor, mas até à noite não o havia encontrado. A OAB-DF vai acompanhar as investigações.
Diferença entre crimes
O racismo, inafiançável e imprescritível, ocorre quando a discriminação é dirigida a um grupo ou quando há segregação. No caso da injúria racial, a ofensa é contra um indivíduo.
O que determina a lei
O Código Penal estabelece pena de um a três ano de prisão e multa para quem comete o crime de injúria racial. No racismo, as penas variam de um a cinco anos, além de multa. (Págs. 1 e 19)
Expropriação: Agora é a Bolívia que nacionaliza grupo espanhol
Duas semanas após ter a petroleira YPF expropriada pela Argentina, a Espanha sofre novo golpe. A exemplo do que fez com a Petrobras, o governo boliviano mandou o exército tomar as instalações da Transportadora de Electricid, empresa de energia do grupo espanhol Red Eléctrica. (Págs. 1, 8 e Visão do Correio, 12)
Guerra ao terror
De surpresa, Obama vai a Cabul, faz acordos e celebra morte de Bin Laden. (Págs. 1 e 15)
Escutas da PF: Cachoeira atraiu sul-coreanos para negociatas
Desde 2003 o bicheiro é sócio de um empresário da Coreia do Sul na Bet-Capital, que atua no setor de limpeza urbana. Usando sua rede de contatos políticos, ele também tentou promover a aproximação de grupos de tecnologia asiáticos com os governos de Goiás e do DF. (Págs. 1 e 2 a 4)
Dia do Trabalho
Sindicalistas se reúnem com Dilma amanhã para discutir taxa de juros. (Págs. 1, 9 e 10)
Anencefalia: HRAS atende desde 1996
O hospital é referência no DF e tem 10 profissionais especializados nesse tipo de gestação. Este ano, nove gestações foram interrompidas com permissão do Ministério Público. (Págs. 1 e 24)
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Valor Econômico
Manchete: Barreira faz exportação à Argentina cair 30%
As exportações brasileiras foram duramente golpeadas em abril pelas barreiras argentinas à entrada de mercadorias no país. As vendas caíram 30% em relação a abril de 2011, apurou o Valor. O fraco desempenho da balança comercial do Brasil será confirmado hoje, com a divulgação oficial dos resultados do mês passado, que preocupam o governo. Empresas se queixam de restrições arbitrárias que afetam cada vez mais setores.
"Há um desordenamento total no fluxo do comércio exterior", queixa-se Elisabeth de Carvalhaes, presidente-executiva da Bracelpa, que reúne no Brasil os produtores de papel e celulose, um dos novos setores alcançados pela eliminação geral das licenças automáticas de importação e sua substituição por pedidos de autorização à Receita argentina para compras externas, especificando bens, volumes e valores. Cerca de 40% dos embarques de janeiro a março foram retidos nas alfândegas, e as remessas de abril estão totalmente bloqueadas, provocando custos logísticos crescentes, relata. (Págs. 1 e A3)
Petrobras avalia projeto portuário
A Petrobras estuda participar da construção do Terminais de Ponta Negra (TPN), um projeto de R$ 5 bilhões localizado na Praia de Jaconé, em Maricá (RJ). A DTA Engenharia, empresa de logística que desenvolve o terminal, investirá R$ 1,5 bilhão na construção da infraestrutura marítima e terrestre, e R$ 3,5 bilhões serão alocados pelas empresas que se instalarem no local. A Petrobras negocia com a DTA há seis meses. A expectativa do presidente da DTA, João Acácio de Oliveira Neto, é que a Petrobras construa um dos dois terminais de granéis líquidos do empreendimento. (Págs. 1 e B7)
Rumos da Economia
O caderno "Rumos da Economia", no dia do 12º aniversário do Valor, traz artigos que respondem a 12 perguntas sobre a economia e a política.
Márcio Garcia
Basta refletir um pouco para duvidar de que o real forte seja, de fato, tão indesejável.
Fernando Sarti
Estratégia industrial depende da expansão da demanda interna e do estímulo à produção e ao investimento.
José Luis Oreiro
O BC, se quisesse, seria capaz de produzir uma desvalorização administrada do câmbio.
Marcus A. Melo e Carlos Pereira
O eleitor precisa retomar sua crença em representantes que "fazem mas não roubam".
Claudia Safatle
Começa a ficar claro que não basta reduzir a taxa de juros para conter a valorização do real.
Rudá Ricci
Desde a criação dos grupos escolares, em 1893, o Brasil privilegia quantidade e náo a qualidade no ensino
Alexandre Schwartsman
Apesar dos protestos do BC, a taxa de juros de equilíbrio continuará entre as mais altas do mundo.
Riordan Roett
O Brasil tem sido sortudo com vários bons presidentes, todos com o tom certo de cada momento
Monica de Bolle
Caminhamos para um modelo de mercado de crédito de longo prazo dominado por instituições públicas.
Fabio Kanczuk
Na economia mundial, o tempo será nublado. Mas investidor e empresário não precisarão de guarda-chuva.
Renato Cardoso
A preservação da indústria exige escolhas impopulares, reformas que não estão na pauta do governo.
Anna Jaguaribe
A mudança do eixo do crescimento da China, com estímulo ao consumo interno é boa para o Brasil. (Págs. 1 e Especial)
Estatais fora da lei de informação
O decreto que será baixado pela presidente Dilma Rousseff, provavelmente nos próximos dias, com o objetivo de regulamentar a Lei de Acesso à Informação, vai preservar as empresas públicas e de economia mista da divulgação de informações que possam comprometer a atuação no mercado ou dar vantagens a competidores. Para estabelecer os limites no acesso às informações de estatais, o governo vai se basear no princípio constitucional que garante que as informações relacionadas com a atuação competitiva entre as empresas sejam preservadas, explicou a diretora de Prevenção à Corrupção da Controladoria-Geral da União, Vânia Vieira. "A Lei de Acesso à Informação não revogou os outros sigilos, como o fiscal e o bancário". (Págs. 1 e A6)
Fotolegenda: Depois do Bamerindus
Ex-senador José Eduardo Andrade Vieira celebra fim do processo 15 anos após intervenção no banco Bamerindus. Ter sido banqueiro foi "acidente de percurso", diz ele, que mora numa fazenda. (Págs. 1 e A16)
Expansão do agronegócio continuará forte até 2022
O agronegócio brasileiro continuará a crescer a taxas maiores do que a produção média mundial de grãos, carnes e açúcar. Haverá uma desaceleração no ritmo de expansão agrícola no país até 2022 em relação aos últimos dez anos, mas ainda assim será um incremento vigoroso. Essa é uma das principais conclusões do mais amplo estudo já realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) sobre o setor, que será divulgado hoje. O trabalho consolida uma nova postura da entidade em relação ao agronegócio e sua importância inclusive para outros setores da economia.
Realizado em parceria com o Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), o "Outlook Brasil - Projeções para o Agronegócio" está focado em dez grandes cadeias (algodão, arroz, cana, trigo, feijão, milho, soja, carne bovina, carne de frango e carne suína). (Págs. 1 e B12)
França deve ficar mais protecionista
A provável eleição do socialista François Hollande para presidente da França, como indicam as pesquisas, deve tornar a relação com o Brasil "mais institucional" e "descentralizada". Além disso, o discurso de proteção à agricultura francesa deve ser mantido, avaliam diplomatas e analistas. No próximo domingo, Hollande vai disputar com o presidente Nicolas Sarkozy o segundo turno das eleições. "Existe um sentimento de que a França precisa de uma potência emergente como parceira para competir com outras potências", diz um diplomata, lembrando que 38 das 40 empresas que fazem parte do índice da bolsa de Paris estão atualmente no Brasil. (Págs. 1 e A12)
Aventuras do investidor em tempo integral
André Luiz Antunes, 29 anos, trabalhava na área de tecnologia da informação quando descobriu o mercado financeiro ao ser contratado por uma corretora para aumentar a velocidade de processamento do home broker. Gostou tanto que resolveu se dedicar apenas a investir na Bolsa. "Eu me dei seis meses para não ganhar dinheiro", lembra. Depois desse prazo ele diz ter conseguido se sustentar com os rendimentos.
Não há estatísticas na Bovespa sobre quantos investidores vivem de aplicar seu próprio dinheiro. Parte desses investidores atua nas salas de operação das corretoras. Os homens são a esmagadora maioria e muitos assistem a palestras para tentar evitar erros. Roberto Lombardi, 25 anos de experiência no mercado financeiro, explica a seus "alunos" que "é possível ganhar muito depois de algum tempo e com condições econômicas que permitam correr grandes riscos, mas dá para perder muito também". (Págs. 1 e D1)
O BNDES vai apoiar o aumento das relações do país com Moçambique e Gana (Págs. 1 e A2)
Evo Morales nacionaliza a Transportadora de Electricidad (Págs. 1 e A13)
Novo ministro Brizola Neto promete debate sobre a redução da jornada de trabalho (Págs. 1 e A11)
Aviação civil desacelera
A demanda por viagens aéreas domésticas teve em março seu pior desempenho mensal desde maio de 2009 e cresceu apenas 1,27%. O fluxo de passageiros transportados no país avançou 0,2%. (Págs. 1 e B1)
Preços agrícolas em queda
A maioria das commodities agrícolas negociadas no mercado futuro de São Paulo registrou queda em abril. Segundo levantamento do Valor Data, etanol, milho e café sofreram fortes recuos. (Págs. 1 e B2)
Fundos diversificam
Diante do desafio de alcançar a meta atuarial mesmo com queda de juros, os Regimes Próprios de Previdência dos Servidores (fundos estaduais e municipais de pensão) começam a investir em produtos estruturados, com maior rentabilidade. (Págs. 1 e C1)
Inadimplência relativa
A inadimplência no crédito, em leve alta a partir do segundo semestre de 2011, é cadente se comparada ao passado recente. Há três anos, ela superava 7%. Hoje, ronda 5,5%. Os calotes tiveram queda vertiginosa nos bancos públicos. (Págs. 1 e C11)
S&P revisa Argentina
A Standard and Poor’s revisou a tendência do rating soberano da Argentina de estável para negativa. O pais manteve a classificação ‘B', ficando como o penúltimo colocado na América do Sul, à frente apenas do Equador. (Págs. 1 e C12)
Vale recomendada
Mesmo enfrentando uma maré de notícias ruins—cobrança de tributos pelo governo na Justiça, resultados piores do que se esperava —, a Vale continua na lista de recomendações de uma boa parte dos analistas. (Págs. 1 e D2)
Planos de saúde versus SUS
Os planos de saúde estão perdendo a disputa judicial travada contra a obrigação de ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) por serviços prestados a seus segurados, e apostam suas últimas cartadas no Supremo Tribunal Federal (STF). (Págs. 1 e E1)
Ideias
Cristiano Homero
O aquecimento contínuo do mercado de trabalho não representa neste momento um fator de risco para a inflação. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Martin Wolf
Os bancos centrais terão um duplo papel — formuladores da política monetária e guardiões da estabilidade financeira. (Págs. 1 e A15)
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