21 de maio de 2012
O Globo
Manchete: Professor tem salário mais baixo do país
Renda do magistério é a menor entre profissionais de nível superior
Levantamento feito pelo GLOBO, com base em microdados do IBGE, mostra
que, em 2010, a renda média de um professor do ensino fundamental
equivalia a 59% do que ganhavam os demais trabalhadores com nível
superior no país. Em uma década, essa relação melhorou — era de 49%, em
2000. Nesse período, os professores da educação básica ganharam
aumentos acima da média dos outros profissionais de nível
universitário. Os acréscimos, no entanto, foram insuficientes para
reverter o quadro. (Págs. 1 e 3)
Amianto: indenizações milionárias na Justiça
Ações
judiciais movidas por ex-trabalhadores da indústria do amianto estão
mais frequentes, e as indenizações, mais altas, mostra a segunda
reportagem da série “O Brasil sem amianto”. Neste mês, a família de uma
vítima recebeu R$ 1,45 milhão. As empresas temem que uma decisão do STF
pelo banimento da fibra, considerada cancerígena, possa elevar o valor
e o número de reparações. (Págs. 1 e 15)
Usuário recorre a cheque especial 22 dias por mês
Os
brasileiros que entram no cheque especial fazem uso desse tipo de
crédito, em média, durante 22 dias no mês. Os juros cobrados na
modalidade são de 185% ao ano, o que faz desse crédito um dos mais
caros do mundo, com taxas consideradas “proibitivas” pelo Banco
Central. Ainda assim, o volume emprestado cresceu 15% no primeiro
trimestre deste ano no país, e o total no vermelho atinge R$ 22
bilhões. Na Caixa Econômica Federal, os principais usuários são
solteiros, sem filhos, entre 25 e 35 anos. (Págs. 1 e 19)
STF decide se Cachoeira vai à CPI
O
ministro Celso de Mello avalia hoje mais um pedido de Carlinhos
Cachoeira para não depor na CPI que investiga as relações do bicheiro
com empresários e políticos. (Págs. 1 e 4)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Volume de investimento do governo cai em 2012
Com economia fraca, União gasta 5,5% a menos; cresce temor de queda do PIB
Num cenário de economia desaquecida, o governo federal não consegue
destravar o ritmo dos investimentos, que tiveram queda de 5,5% nos
primeiros quatro meses de 2012 em relação ao mesmo período do ano
anterior, relatam Dimmi Amora e Natuza Nery.
No governo, as previsões para o ano são pessimistas. O temor é que a
redução dos juros e o estímulo ao crédito não sejam suficientes para
puxar o crescimento. (Págs. 1 e Poder A4)
Entrevista da 2ª: Gustavo do Vale
‘Puxadinho’ de aeroporto é barato e veio para ficar
Os terminais provisórios nos aeroportos, apelidados de “puxadinhos”, na
verdade serão definitivos, diz o presidente da Infraero, Gustavo do
Vale. Esses módulos são, segundo ele, uma solução rápida, barata e
ideal para aeroportos regionais.
Prestes a perder três dos seus aeroportos mais lucrativos, que passarão
a ser administrados por concessionárias, o executivo afirmou a Ricardo
Gallo que será um desafio manter a receita da empresa sem Cumbica,
Brasília e Viracopos. (Págs. 1 e A10)
Vinícius Mota: Emergentes serão donos da maior parte da produção global em 2013
Os
países desenvolvidos desfrutam de seus últimos momentos na liderança do
PIB mundial. A partir do ano que vem, os emergentes serão responsáveis
pela maior parte da produção global.
Segundo o FMI, de cada US$ 100 produzidos no planeta ao final deste
ano, US$ 49,90 terão vindo de nações não desenvolvidas. (Págs. 1 e
Opinião A2)
Corpo a corpo no Egito
Centenas
de pessoas com cartazes e um buzinaço ensurdecedor esperavam o
candidato presidencial Amr Moussa no vilarejo de Abu al Matamir. A
Folha acompanhou Moussa por oito cidades. A eleitores, ele cita o
ex-presidente Lula como “exemplo da importância de priorizar os jovens,
a educação e a justiça social”. (Págs. 1 e Mundo A9)
Congresso faz acordo para criar leis cibernéticas
Um
acordo entre governo e oposição levará à criação de leis cibernéticas
para o Brasil, destravando debate que se estende há 12 anos.
O pacote inclui o projeto que tipifica crimes virtuais, já aprovado na
última terça na Câmara, e o Marco Civil da Internet, que está em fase
de consulta pública. (Págs. 1 e Tec F4)
Editoriais
Leia
“Regular a internet”, a respeito de projetos de lei para disciplinar a
rede mundial, e “O grande aprovador”, acerca de ex-diretor do Aprov.
(Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Mensalão e Cachoeira terão impacto em eleições, diz ministro
José Eduardo Martins Cardozo, titular da Justiça, afirma que escândalos devem atrapalhar PT e PSDB
Para o ministro da Justiça, o “caso Cachoeira” e seus desdobramentos e
o julgamento do processo do mensalão terão impacto sobre as eleições
municipais de outubro. José Eduardo Martins Cardozo, em entrevista à
repórter Vera Rosa, não se arrisca, entretanto, a mensurar o tamanho do
prejuízo nas campanhas de Fernando Haddad (PT) e de José Serra (PSDB) à
Prefeitura de São Paulo. “Se vai atrapalhar ou ajudar, vamos aguardar”,
diz Cardozo, que foi secretário-geral do PT. Ele afirma, por outro
lado, que tem certeza de que o julgamento do mensalão não vai
interferir no governo. O ministro falou ainda sobre a Comissão da
Verdade que, segundo ele, é a comprovação de que o Brasil está
superando divergências políticas e ideológicas: “Ninguém quer o
revanchismo”. (Págs. 1 e Nacional A4)
José E. M. Cardozo
Ministro da Justiça
“Um julgamento como o do mensalão será amplamente debatido pela sociedade”
BNDES vai ganhar R$ 10 bi para linhas de crédito
O
Tesouro vai liberar R$ 10 bilhões para reforçar as linhas de
financiamento do BNDES. Os recursos fazem parte do esforço para irrigar
o mercado e acelerar a expansão da atividade. O governo também prepara
novas medidas de estímulo ao crédito que podem ser anunciadas ainda
esta semana. (Págs. 1 e Economia B1)
Bom da Rio+20 é a sociedade, dizem cientistas
A
um mês da Rio+20, membros da sociedade civil reunidos em debate ontem
em São Paulo disseram que o melhor que se pode esperar da conferência
para o desenvolvimento sustentável é que ela sirva para fortalecer a
mobilização da sociedade. (Págs. 1 e Vida A16)
Rajoy reitera a Merkel que Espanha fará cortes (Págs. 1 e Economia B10)
José Roberto de Toledo
O poder do ódio
Boa dose das decisões políticas é gestada no fígado. Para muitos
eleitores, pior do que não eleger seu candidato é ver o que odeia
ganhar a eleição. (Págs. 1 e Nacional A6)
Notas & Informações
O Brasil se rende a Moreno
O governo brasileiro, mais uma vez, se curvou ao protecionismo argentino. (Págs. 1 e A3)
Direto da Fonte
No papel de crítico
Antônio Fagundes afirma que não existe política cultural no País. (Págs. 1 e D2)
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Correio Braziliense
Manchete: Governistas se apegam à mordomia do 14° e 15°
O
projeto que extingue o pagamento de salários adicionais a parlamentares
começa a tramitar esta semana na Câmara dos Deputados. Mas os caciques
de partidos da base já apelam à agenda de votações para impor
dificuldades. "Não vamos tratar sobre isso tão cedo", afirma taxativo o
líder do PT, Jilmar Tatto (SP). No levantamento do Correio que
identificou 258 votos favoráveis ao fim da mordomia, o Sim prevaleceu
em 61,1% das respostas da bancada de oposição. Entre a base aliada, o
índice foi de 48,7%. Confira a lista com o posicionamento dos
parlamentares ouvidos pela reportagem. (Págs. 1, 2 e 3)
A dívida dos programas de creches (Págs. 1 e 6)
Saúde: DF lidera óbitos por câncer no Centro-Oeste
Relatório
da Secretaria de Saúde revela aumento de mortes relacionadas à doença
na capital federal. No ano passado, 81,7 perderam a vida em cada grupo
de 100 mil pessoas. Apesar da demanda crescente, a rede pública conta
com apenas três aparelhos de radioterapia em funcionamento. (Págs. 1,
17 e 18)
Trânsito: Jovens ceifados ao volante
Acidentes
nas vias do DF resultaram, ontem, na morte de quatro pessoas — todas
com menos de 32 anos. No caso mais impressionante, um Volvo colidiu com
um ônibus parado na W3 Norte. Impacto foi tão grande que empurrou o
coletivo 20m adiante. (Págs. 1 e 20)
Obama apoia a austeridade de Merkel (Págs. 1 e 9)
A invasão dos brinquedos made in China (Págs. 1 e 7)
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Valor Econômico
Manchete: CGU vê irregularidades em aplicações do FGTS
A
liberação de cerca de R$ 3 bilhões para incorporadoras imobiliárias
pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) envolveu um esquema
irregular que teria beneficiado funcionários da Caixa Econômica Federal
e conselheiros do fundo, apontou investigação da Controladoria Geral da
União (CGU). Para a CGU, ficou caracterizada uma "situação de conflito
de interesses na gestão dos recursos públicos e privados".
Relatórios da CGU aos quais o Valor teve acesso indicam que Marcelita
Marques Marinho, funcionária da Caixa, Celso Petrucci, integrante do
conselho curador do FGTS, e André Luiz de Souza, integrante do Grupo de
Apoio Permanente (GAP) do conselho curador do FGTS e do comitê de
investimento do FI-FGTS, eram sócios ou dirigentes da Sscore, empresa
que prestou serviços para seis das sete emissões de debêntures de
incorporadoras compradas pelo FGTS entre 2009 e 2010. Ao todo, o FGTS
comprou papéis de 13 empresas. (Págs. 1 e A3)
Dividendo já rende mais que juro real
Se
as cotações das ações estão em baixa por causa da turbulência
internacional, o mesmo não se pode dizer dos dividendos. Até
sexta-feira, enquanto o Índice de Dividendos (Idiv) acumulava em 2012
ganho de 7,31%, o Ibovespa amargava prejuízo de 3,95%. Por causa da
queda da taxa Selic, os dividendos devem superar o juro real neste ano.
Estudo das corretoras Ágora e Bradesco com 158 empresas consideradas
relevantes para o mercado estima retorno médio com dividendos de 3,4%
em 2012, mais de um ponto percentual acima do juro real de 2,32%
projetado pelos analistas. Se considerado apenas o universo das
companhias do Ibovespa, a diferença é ainda maior, já que o retorno
médio do índice de dividendos hoje está em 4,60%. (Págs. 1, D1 e D2)
Fotolegenda: Janela de oportunidade
O
momento é perfeito para testar níveis de juros comparáveis aos
internacionais, diz Ibrahim Eris, ex-presidente do BC. Mas ele critica
a comunicação "errática" da autoridade monetária. (Págs. 1 e C16)
Arcelor reduz produção de aço e adia projetos
O
grupo ArcelorMittal, do bilionário indiano Lakshmi Mittal, maior
fabricante de aço do Brasil, refreou suas atividades para adaptá-las ao
cenário de desaceleração da economia. Vai manter em espera, por tempo
indeterminado, seus dois projetos de expansão, com duas obras avaliadas
em mais de US$ 1,5 bilhão, suspensas há alguns meses.
O projeto de maior envergadura, orçado em US$ 1,2 bilhão, foi
paralisado pela segunda vez e continua na geladeira. Fica em Monlevade,
uma das fábricas mais antigas do grupo no país. Depois de atropelado
pela crise de 2008-2009, sua montagem foi reativada em 2010 e já se
encontrava com todas as obras civis prontas e os equipamentos
comprados. O projeto foi desenhado para levar a usina a 2,4 milhões de
toneladas por ano. (Págs. 1 e B8)
Ex-sócio vai concorrer com Eike
Fundada
por um ex-executivo da Vale e cofundador de duas empresas de Eike
Batista, a mineradora Manabi tem planos ambiciosos. Planeja investir
US$ 4,1 bilhões, até 2016, na exploração de duas minas de ferro e na
construção de uma usina de beneficiamento do minério em Morro do Pilar
e Morro Escuro, em Minas Gerais. Pretende também construir um terminal
portuário em Linhares (ES).
A Manabi, que ainda não entrou em operação, foi criada em março de 2011
por Ricardo Antunes Carneiro Neto. Em junho do ano passado, levantou R$
759,2 milhões em oferta privada de ações realizada nos Estados Unidos,
permitindo a entrada de fundos estrangeiros, predominantemente
canadenses. (Págs. 1 e B7)
Custos em alta reduzem lucro de empresa aberta
Custos
em alta e lucros em queda. Esta foi a tônica da temporada de divulgação
de resultados do primeiro trimestre das principais empresas do país.
Apesar de um aumento de 13% nas vendas, o lucro líquido consolidado de
238 companhias de capital aberto recuou 14% em relação aos três
primeiros meses de 2011, segundo levantamento realizado pelo Valor
Data, com base em dados da Economática. (Págs. 1 e B1)
Bem-estar animal agita acionistas
Galinhas
que passam a vida espremidas em gaiolas e suínos presos em cubículos
entraram na pauta de discussão das assembleias de acionistas das
gigantes do agronegócio. Ativistas do bem-estar animal estão comprando
ações dessas empresas nos Estados Unidos para tentar coibir práticas
cruéis na criação de animais.
Os bons resultados já estão levando a expansão da estratégia para fora
dos EUA, e o Brasil pode ser o novo alvo desses ativistas-acionistas.
No início do ano, a The Humane Society comprou ações na Arco Dorados,
maior franqueadora do McDonald's na América Latina, para influenciar a
rede de fast food no Brasil e Argentina. (Págs. 1 e B14)
Novata, Delta logo se tornou uma das maiores empresas de coleta de lixo (Págs. 1 e A9)
Governo conclui PEC para mudar diretrizes da política rural (Págs. 1 e A7)
Restrição ao crédito freou economia, diz Guido Mantega (Págs. 1 e A6)
Pirataria em óculos chega a 50%
Produtos
falsificados ou contrabandeados já representam metade do mercado
brasileiro de óculos. Mesmo assim, o setor formal deve crescer 25%
neste ano e ultrapassar os R$ 20 bilhões em vendas. (Págs. 1 e B3)
Acauã compra a aérea gaúcha NHT
O
grupo catarinense Acauã comprou a NHT Linhas Aéreas, que opera em 14
cidades da Região Sul e no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Os
planos incluem novas linhas e ampliação da frota. (Págs. 1 e B5)
O novo mercado dos genéricos
O
perfil dos medicamentos genéricos mais consumidos no Brasil começa a
mudar. Analgésicos e antibióticos ainda são os campeões em vendas, mas
produtos voltados ao tratamento de doenças mais complexas começam a
ganhar espaço, diz Odnir Finotti, da Pró Genéricos. (Págs. 1 e B8)
Consolidação energética
O
setor de energia deve registrar número recorde de fusões e aquisições
neste ano. Segundo levantamento da KPMG, só no primeiro trimestre foram
12 operações, três vezes mais que em igual período de 2011. (Págs. 1 e
B10)
Cresce aposta em cafés especiais
O
aumento da demanda por cafés especiais anima empresas e produtores
mineiros a entrar no segmento. Embora a taxa de “mortalidade” dessas
pequenas torrefadoras seja alta, mais de cem foram abertas desde 2010
no Estado. (Págs. 1 e B12)
Fundos investem no exterior
Com
a queda dos juros no Brasil e os preços atrativos das ações nos EUA e
Europa, gestores brasileiros passaram a buscar oportunidades no mercado
externo. O número de fundos que aplicam lá fora saltou de 90 para 216
em três anos. (Págs. 1 e C1)
Petróleo atrai executivos
Disputa
por profissionais no setor de petróleo tornou mais barato “importar”
especialistas estrangeiros do que contratar brasileiros. Segundo
pesquisa da consultoria de recrumento Hays, a diferença salarial média
é superior a 10%. (Págs. 1 e D3)
Gargalos no cinema
Transição
do sistema analógico para o digital nas salas de cinema do país
enfrenta obstáculos como custos elevados e falta de mão de obra. O
setor aguarda regulamentação de lei que concede incentivos ficais à
modernização. (Págs. 1 e D4)
Ideias
Raul Velloso e outros
Ao contrário do que ocorre com a proteção à indústria, no caso da
concessão de infraestrutura vale a pena pagar mais caro. (Págs. 1 e A12)
Ideias
Luiz Carlos Mendonça de Barros
Não vejo outra saída para a Europa senão um redesenho da zona do euro, com a redução do número de países. (Págs. 1 e A13)
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