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segunda-feira, maio 14, 2012

RENDA/EMPREGO/CONSUMO [In:] ''NOS PEGUE-PAGUES DA VIDA..." *

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Risco de calote na nova classe média é maior, 

diz economista




Autor(es): Por Alessandra Saraiva | Do Rio
Valor Econômico - 14/05/2012

O consumo em alta da "nova classe média" é insustentável em um horizonte de longo prazo e corre o risco de enfraquecer nos próximos anos. O alerta partiu do economista e diretor do International Growth Center, Claudio Frischtak. Em seu estudo "A Social-Democracia Brasileira: seu momento de definição", que será apresentado hoje, no primeiro dia do XXIV Fórum Nacional, o especialista ressalta que o aquecimento do mercado doméstico brasileiro tem sido alimentado por fatores como maior oferta de crédito para essa parcela da população, mercado de trabalho em alta, e programas de transferência de renda. Esses fatores operam com "grandes limitações" de sustentabilidade em prazos mais longos, na análise do especialista.
Em seu trabalho, o economista observa que, pela primeira vez na história, o Brasil se tornou um país de classe média, com a incorporação de cerca de 60 milhões de pessoas nesta categoria desde 1993 - em 2011, esse grupo representou cerca de 55% da população. Uma combinação de forte dinamismo do mercado de trabalho voltado para a base da pirâmide e transferências previdenciárias e de assistência social da ordem de 15% do Produto Interno Bruto (PIB), além de rápido crescimento do crédito, resultaram em expansão sustentada do consumo a um ritmo muito superior ao da própria economia. "Essa, em essência, é a social-democracia brasileira", resumiu.
Pelo lado do crédito, contudo, Frischtak observa que os bancos começam a entender somente agora os grandes riscos de inadimplência inerentes à concessão de financiamentos para a nova classe média. Isso porque, diferente da classe média tradicional, os novos entrantes nesse grupo não têm ativos tangíveis que possam ser usados para o pagamento de débitos em atraso.
Frischtak comenta que a antiga classe média, em casos de apuros de dívidas não pagas, sempre pode recorrer a uma espécie de "rede de proteção de ativos líquidos", como vender um carro, por exemplo; ou a parentes com ativos ou de renda mais elevada, que possam ajudar a lidar com problemas de inadimplência emergenciais. "Isso é um grande perigo para os bancos: as classes C e D que estão chegando agora na classe média não têm essa rede de parentes com ativos líquidos e já estão altamente endividadas", frisa. "A nova classe média não tem plano B [para resolver problemas de inadimplência]", completa. Isso conduzirá a uma gradual cautela dos bancos, nos próximos anos, na oferta de crédito barato a essa parcela da população.
Quanto ao mercado de trabalho, o especialista observa que a renda do trabalho tem crescido acima da produtividade. Isso, na prática, tem elevado os custos de produção do país. "Estamos nos tornando uma economia de custos elevados", resume. O fortalecimento dos custos da produção é repassado, em parte, para os preços, que tornam-se aos poucos menos convidativos para o apetite da nova classe média.
Já no campo da transferência de renda, Frischtak avalia que os programas neste segmento estão "no limite", e não devem continuar a crescer, no futuro, no mesmo ritmo de elevação dos últimos anos.
Para o especialista, é preciso reorientação de prioridades nos gastos do governo. Esta nova linha de ação passaria por reduzir a ênfase nas transferências de renda, e por um direcionamento dos recursos para o estímulo à produção de bens coletivos tangíveis, como obras de infraestrutura, e intangíveis, como educação. Recursos na formação educacional acabam por, indiretamente, contribuir para uma melhor qualificação profissional que, por sua vez, tem impacto direto na melhora da produtividade em diferentes campos da economia.
Ancorar o crescimento sustentável somente na continuidade do aquecimento do mercado interno não seria suficiente, diz Frischtak. Na análise do economista, somente ganhos de produtividade contínuos garantirão o crescimento sustentável da economia. "Mas a produtividade não cresce", alerta.
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(*) Raul Seixas.
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