PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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quarta-feira, junho 27, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


27 de junho de 2012
O Globo

Manchete: Revisor libera processo e mensalão já tem data
Julgamento no STF agora está previsto para começar no dia 2 de agosto

O ministro revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, concluiu ontem seu voto e devolveu os autos do processo para o Supremo Tribunal Federal (STF), garantindo assim que o julgamento possa ter início no dia 2 de agosto. Lewandowski demonstrou irritação com as pressões que sofreu para que concluísse seu voto até anteontem, para que o julgamento pudesse ter início no primeiro dia de agosto, conforme previa o calendário da Corte. “Foi o voto-revisor mais curto da história do STF. A média para um réu é de seis meses. Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte.” Para manter o cronograma inicial — o STF entra em recesso em julho e é preciso divulgar a pauta com três dias de antecedência —, o presidente do órgão, Carlos Ayres Britto, cogitou a publicação ontem de uma edição extra do Diário da Justiça, mas foi convencido pelos demais ministros que, mesmo sendo comum na rotina do Supremo, a atitude poderia dar aos réus motivos para pedir a nulidade do julgamento. (Págs. 1 e 3)

Merval Pereira

O voto-revisor de Lewandowski caminha no sentido de indicar que o STF deve optar por penas mais brandas.
Lula e Haddad são multados por fazer campanha em TV (Págs. 1 e 10)

Calote aumenta no país; juros caem
A inadimplência atingiu 8% em maio, mesmo nível de novembro de 2009, no auge da crise. No cartão de crédito, o atraso bateu recorde: 30% das dívidas. Já os juros nos empréstimos a pessoas físicas caíram de 41,8% para 38,8%, o menor em 18 anos. O governo lança hoje plano para injetar na economia até R$ 6 bilhões. (Págs. 1, 19 e Míriam Leitão)
Obituário
Marcos Vianna, desenvolvimentista que presidiu por mais tempo o BNDES, de 1970 a 1979 (nos governos Médici, Geisel e Figueiredo). Aos 78 anos, no Rio. (Págs. 1 e 23)
Toffoli dará a palavra final sobre contas-sujas
O ministro Dias Toffoli dará o voto de desempate no TSE que decidirá se os contas-sujas podem concorrer nas eleições deste ano. Ontem, o julgamento estava 3 a 3 quando Toffoli, último a votar, pediu vista do processo, suspendendo a sessão, que deve ser retomada amanhã. (Págs. 1 e 10)
Cachoeira retirou nome de contrato de casa
Gravações mostram que, ao negociar a compra da casa do governador Marconi Perillo (GO), Carlinhos Cachoeira pediu que seu nome fosse retirado do contrato. (Págs. 1 e 9)
Queda de homicídios no Rio tem novo recorde
Os 1.784 homicídios dolosos registrados nos cinco primeiros meses do ano representam redução de 8,3% em relação ao mesmo período de 2011 e o menor índice em 21 anos, em toda a série histórica. A taxa de 10,9 por 100 mil habitantes está perto da aceita pela OMS. (Págs. 1 e 15)
Sem Paraguai, Mercosul pode ter Venezuela
Os governos de Brasil, Argentina e Uruguai estão dispostos a receber oficialmente a Venezuela no Mercosul, na reunião de cúpula de Mendoza e atingir diretamente o Congresso paraguaio, responsável pelo impeachment-relâmpago do ex-presidente Fernando Lugo. O Paraguai é o único que ainda não aprovou a entrada da Venezuela no bloco. (Págs. 1, 25 e Elio Gaspari)
Justiça de SP condena Ustra por danos morais
O coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado a indenizar por danos morais a viúva e a irmã do jornalista Luiz Eduardo Merlinho, torturado e morto em 1971 nas dependências do DOI-Codi de São Paulo, comandado na época por Ustra. (Págs. 1, 11 e editorial “Razão de ser da Comissão da Verdade”)
Volta ao Mundo
Rio+20, Egito, Grécia... Parecia que o mundo ia mudar, mas tudo foi só fachada. (Págs. 1 e Helena Celestino, 26)
Assad e ONU já falam em guerra na Síria
O ditador Bashar al-Assad e o relator da ONU Paulo Sérgio Pinheiro, que pela primeira vez pôde entrar na Síria, disseram ontem que o país está vivendo em estado de guerra. Para Pinheiro, que apresenta hoje o relatório da visita, os rebeldes estão mais bem armados, mas não conseguirão derrubar Assad por serem desconectados entre si. (Págs. 1 e 27)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Ministro dá aval, e STF tem data para julgar o mensalão
Pressionado pelo presidente da corte, Lewandowski libera processo; tribunal marca primeira sessão para 2 de agosto

O ministro do STF Ricardo Lewandowski, revisor da ação do mensalão, liberou ontem o processo, o que permitirá o início do julgamento em 2 de agosto, apenas um dia após o prazo inicial. Alvo de pressão por parte do presidente da corte, Lewandowski havia afirmado à Folha que poderia finalizar o trabalho até sexta-feira.

Numa demonstração de insatisfação com a cobrança, o ministro disse que essa foi a revisão “mais curta da história do Supremo”, mas negou que tenha apressado a devolução por conta das pressões. “A média para um réu é de seis meses [são 38 réus no mensalão]. Eu fiz das tripas coração para respeitar o estabelecido.” (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Ministro usou a liberdade de tempo que a lei lhe concede, escreve Joaquim Falcão. (Págs. 1 e Poder A6)
Eleitores do PT reprovam aliança com Paulo Maluf
O apoio de Paulo Maluf (PP-SP) ao petista Fernando Haddad é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo, segundo pesquisa Datafolha. Entre os que votam no PT, o índice chega a 64%.
Haddad perdeu dois pontos e continua em terceiro, com 6% das intenções de voto. A queda está dentro da margem de erro. Nádia Campeão, do PC do B, será anunciada para a vice. (Págs. 1 e Poder A8 e A9)
Justiça condena coronel Ustra a pagar indenização
Na primeira condenação para que um agente da ditadura pague indenização, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra terá de dar R$ 100 mil a familiares de Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto em 1971 devido a torturas. Cabe recurso. (Págs. 1 e Poder A7)
Justiça de São Paulo arquiva investigação contra Palocci (Págs. 1 e Poder A14)

Museu de Lula poderá utilizar recurso público (Págs. 1 e Poder A9)

Presidente do Paraguai diz que assumiu para evitar guerra
O presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que, ao assumir o cargo, quis “evitar uma guerra civil”. Para ele, poderia ter havido “derramamento de sangue” no país, que não estava preparado para “quatro ou cinco meses sem eleições”.

O senador Fernando Collor defendeu a ação do Congresso que tirou Fernando Lugo do posto. (Págs. 1 e Mundo A16)
Elio Gaspari
É prepotente tirar o país da reunião do Mercosul. (Págs. 1 e Poder A8)
Dilma lança novo pacote para tentar acelerar economia
A presidente Dilma anuncia hoje medidas para recuperar o ritmo econômico no fim do ano. O foco será nas compras governamentais de bens de capital e de equipamento, mas atingirá também as áreas moveleira, farmacêutica e têxtil. (Págs. 1 e Mercado B1)
A inadimplência voltou a crescer e atingiu 6% em maio, maior índice desde junho de 2000 (Págs. 1 e Poder A15)

Editoriais
Leia “Freada de arrumação”, acerca de queda nas projeções para o PIB, e “Caciques em ação”, sobre caráter personalista das alianças políticas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: STF julga mensalão em 2 de agosto, após 7 anos
Cronograma do revisor, que levou 6 meses para dar parecer, indica que ele desceu ao mérito das questões

Sete anos após o caso vir à tona, os réus do mensalão vão a julgamento em 2 de agosto. Embora o parecer do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, tenha sido concluído ontem, com um dia de atraso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, preferiu publicar o ato somente hoje no Diário De Justiça - e não em edição extra ontem - para evitar ações de impugnação. O tempo que Lewandowski levou para liberar o processo - seis meses - provocou mal-estar com Ayres Britto, que cobrara a entregada revisão. Veladamente, ministros alimentaram as críticas de que o presidente do Supremo estaria dando ao caso do mensalão trâmite não usual. O cronograma adotado por Lewandowski indica que ele desceu ao mérito das questões. Nos bastidores, a avaliação é de que o ministro construiu um voto que faz reparos ao voto do relator, ministro Joaquim Barbosa. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ricardo Lewandowski
Ministro do STF

“Fiz das tripas coração para respeitar o que foi estabelecido pela Suprema Corte”
Sucessor de Lugo: "Não quero problemas com Brasil’
O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, disse que quer enfrentar o isolamento de seu governo “com ações, e não palavras” e afirmou que teve de assumir para evitar uma “guerra civil”, informa Roberto Simon, enviado especial. Em entrevista a jornais sul-americanos, entre os quais o Estado, Franco disse querer evitar problemas com Brasil e Argentina. “Mandem a mensagem de que está tudo normal por aqui”, insistiu Franco três vezes durante a conversa. Segundo ele, o processo de impeachment do presidente Fernando Lugo foi sumário para evitar derramamento de sangue. Às vésperas da primeira reunião do Mercosul sem o Paraguai, Argentina, Brasil e Uruguai admitem que existe um “impasse democrático” com o vizinho. (Págs. 1 e Internacional A9, A11 e A12)

Federico Frango
Presidente do Paraguai

"Este é um governo constitucional”
Governo acelera compras para ajudar indústria
Em caráter de urgência, o governo anuncia hoje a antecipação de compras. Terão prioridade aquisições de setores que estimulem a indústria, como saúde, defesa e educação. O governo também quer exigir conteúdo local do setor de energia. (Págs. 1 e Economia B1)
Sacolas voltam aos mercados até amanhã (Págs. 1 e Vida A18)

Evo Morales já negocia com policiais "golpistas" (Págs. 1 e Internacional A12)

Embraer e Boeing vão criar cargueiro militar (Págs. 1 e Economia B13)

Coronel Ustra terá de indenizar vítima da ditadura
Em seu primeiro revés na Justiça, o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra foi condenado apagar indenização de R$ 100 mil à família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto sob tortura no DOI-Codi em 19 de julho de 1971. (Págs. 1 e Nacional A8) 
Eliana Cardoso
Vale-tudo, moralidade e filosofia

Erundina agiu como a maioria da população, cuja intuição moral combina de forma nem sempre consciente as teorias de Kant e do contratualismo. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Hora da verdade na Petrobras

Plano de negócios tem metas mais realistas e consagra uma visão crítica da administração passada. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: O Mensalão na ordem do dia
Supremo recebe relatório e marca o início do julgamento para 2 de agosto

Em 36 dias, a mais alta corte de Justiça do país começa a julgar o mais importante processo de sua história. No banco dos réus, estarão 38 acusados. Entre eles, o ex-ministro José Dirceu, apontado pelo procurador-geral da República como o chefe do esquema de corrupção que abalou o então governo Lula, em 2005. "Finalmente está definido o cronograma de julgamento da ação, embora com um dia de atraso” disse o presidente do STF, Ayres Britto, pouco depois de o ministro revisor do caso, Ricardo Lewandowski, anunciar que havia concluído seu voto no processo. (Págs. 1 e 2)
O dia em que o SNI "encontrou" um RG falso de Dilma
Segundo agentes da ditadura, o documento estaria na bolsa de Iara Iavelberg, morta em operação policial na Bahia em 1971. Irmão da vítima considera versão improvável. (Págs. 1 e 5)
Nas ruas: A Esplanada dos protestos
Servidores e estudantes ocuparam ontem a porta de ministérios. No da Educação, representantes da UNE se reuniram com o ministro Aloizio Mercadante e tiveram a promessa de ampliação das instituições federais de ensino. O governo também sancionou lei para a contratação de 77.178 profissionais para o setor. No do Planejamento, funcionários cobraram reajuste salarial. (Págs. 1 e 10)
Adesão ao Refis terá novo prazo
Deputados reabre o programa de parcelamento de tributos atrasados. Contribuintes poderão renegociar débitos com redução de juros e multas. (Págs. 1 e 6)
Brasil ignora as ameaças do Paraguai sobre Itaipu (Págs. 1, 16 e 17)

Calote nos cartões de crédito já chega a 30% (Págs. 1 e 9)

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Valor Econômico

Manchete: Desoneração da folha atenua perda de fôlego do emprego
Os setores da economia beneficiados pela desoneração da folha de pagamentos estão apresentando um desempenho melhor na criação de empregos, especialmente na indústria, do que aqueles que não tiveram os tributos sobre a mão de obra reduzidos. O baixo crescimento no primeiro trimestre, com o recuo na criação de vagas formais, obriga que a comparação seja feita não entre os setores que criaram mais empregos, e sim entre os que apresentaram uma menor queda na geração de postos de trabalho. O resultado mostra que em confecções, couro e calçados, tecnologia da informação e comunicação (TIC) e call centers, os ramos que mais empregam no país, a situação seria pior sem a desoneração.

Com o recuo geral na taxa de crescimento da economia, a indústria, que apresenta um quadro de estagnação desde pelo menos 2011, perdeu o fôlego na criação de empregos. Nos setores desonerados, o emprego formal ainda cresceu, mas deu origem a um número de vagas 40% menor nos cinco primeiros meses do ano em relação a igual período de 2011. Foram abertos 67 mil postos no ano passado e 41 mil agora. O desempenho na indústria como um todo foi bem inferior, com a abertura de novas vagas recuando 53%. O setor de couro e calçados ficou praticamente estável, com redução de apenas 5% na criação de vagas. (Págs. 1 e A3)
À venda, CSA tem prejuízo de R$ 7,9 bi em 2011
Enquanto busca compradores para a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) e define os bancos responsáveis pela venda, o grupo alemão ThyssenKrupp, controlador da CSA, divulgou a informação de que a companhia teve prejuízo líquido de R$ 7,97 bilhões no ano fiscal encerrado em setembro de 2011. Além da siderúrgica brasileira, o grupo vai se desfazer da laminadora Mobile, nos EUA.

A CSA, que fica no Rio, começou a operar em setembro de 2010. Em 2011, o primeiro ano completo de produção, os custos foram maiores que as vendas, de R$ 3,36 bilhões, e o prejuízo bruto foi de R$ 502,7 milhões. Mas o maior peso veio das despesas administrativas, de R$ 7,2 bilhões, porque a empresa fez uma provisão para redução ao valor recuperável ("impairment") de R$ 5,44 bilhões, principalmente relacionada a máquinas, equipamentos e instalações. Com a baixa contábil, os ativos imobilizados, avaliados antes em R$ 12,68 bilhões, agora somam R$ 7,95 bilhões. O resultado operacional antes do financeiro foi uma perda de R$ 7,75 bilhões. (Págs. 1 e B1)
Campanha eleitoral mobiliza empresários
O presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Nabil Sahyoun, diz nunca ter se metido em campanha eleitoral. Agora, face ao imbróglio que envolve o funcionamento de shoppings em São Paulo, está disposto a apoiar o candidato que assumir o compromisso - "lavrado em cartório"- de reduzir a burocracia para os empreendimentos.
O Valor ouviu empresários e representantes de associações empresariais e acompanhou suas reuniões com candidatos à Prefeitura de São Paulo. Deles, ouviu que a ação mais polêmica da atual gestão foi a restrição ao tráfego de caminhões. Dos principais candidatos, porém, apenas Celso Russomano (PRB) aceita rediscutir a medida. (Págs. 1, A8 e A9)
Fotolegenda: Novos horizontes
Interessado em diversificar as fontes de receita, da ordem de € 15 bilhões, o grupo de mídia alemão Bertelsmann quer crescer nos mercados emergentes, inclusive no Brasil, diz Thomas Rabe. (Págs. 1 e B3)
Delta monta plano para tentar se reerguer
A Delta Construções pretende se desfazer de ativos menos importantes em seu portfólio, como linhas de transmissão de energia e a concessão de uma rodovia estadual no Rio, para levantar recursos e melhorar o fluxo de caixa, enquanto convive com a impossibilidade de fechar contratos com a administração pública por causa da decretação da sua inidoneidade pela Controladoria-Geral da União. Esses problemas, e mais a crise de reputação, vão derrubar pela metade o faturamento da empresa. Mas sua nova direção diz que está pronta para "mudar o DNA", focando clientes privados e atuando como terceirizada de outras grandes empreiteiras.

Nesta semana, depois de aceito o pedido de recuperação judicial da companhia pela 5ª Vara Empresarial do Rio, a Delta começa a tomar suas primeiras providências: notificará a administração pública para receber cerca de R$ 450 milhões em pagamentos atrasados e pretende recorrer da decretação de inidoneidade, que a impede de participar de novas licitações, informa Marcelo Gomes, diretor-geral da consultoria Alvarez & Marsal, que comanda o processo de reestruturação da construtora. (Págs. 1 e B8)
Remuneração variável perde o seu apelo
Destemidos diante de situações de risco, os executivos do mercado financeiro têm outro comportamento quando se trata do próprio bolso. Na hora de receber, preferem pagamentos até mais modestos em dinheiro vivo a ter de esperar alguns anos pela bolada de remuneração variável na forma de ações ou bônus. Essa é uma das conclusões de pesquisa da PwC e da London School of Economics, que ouviu 1.106 executivos do primeiro escalão de grandes empresas em vários países, incluindo 56 brasileiros. No levantamento, 72% dos dirigentes afirmaram preferir um salário menor em dinheiro do que ter de esperar anos para receber mais, sendo uma parte em bônus. No Brasil, a preferência pelo risco foi maior que o resultado geral. (Págs. 1 e D3)
O que pedem os índios de Belo Monte
Com um canteiro de obras da usina de Belo Monte paralisado há seis dias por causa de protestos, o consórcio Norte Energia contabiliza o que os índios pedem para liberar a construção da hidrelétrica. A lista de reivindicações inclui mais de 300 casas, energia gratuita para sempre, 40 picapes de luxo, caminhões, carros de passeio, ônibus, motos, barcos e depósitos em contas bancárias.

O que os índios pedem está muito distante do que os empresários e o governo pretendem entregar às aldeias para minimizar os impactos causados pela usina. A índia Sheyla Yakarepi Juruna, líder da aldeia Boa Vista KM 17, explica o interesse por tantas picapes: "O rio vai ficar difícil de navegar em muita parte. Claro que a gente precisa dos carros". (Págs. 1 e B7)
Itaú avança na América Latina
Com uma rede de apenas 30 agências, o Itaú Paraguai tem a maior clientela entre os bancos do país. Também é o líder em ativos, com US$ 1,96 bilhão. Mais do que isso, é a operação que a direção do banco considera como modelo da plataforma de varejo que quer para a América Latina.
Depois de concluído processo de fusão com o Unibanco, o Itaú começa a dar fôlego ao projeto de internacionalização do banco na América Latina. No Chile, ainda está muito focado nos clientes de alta renda. No Uruguai, a principal atividade é o crédito para empresas. "A América Latina é uma região emergente, com grandes oportunidades de crescimento. Só perde para a Ásia, onde culturalmente é mais difícil de se entrar", diz Ricardo Villela Marino, vice-presidente responsável pela internacionalização. (Págs. 1, C1 e C3)
Remuneração de executivos preocupa a CVM (Págs. 1 e B2)

Monsanto quer expandir domínio no setor de hortifrútis (Págs. 1 e B11)

Cartões de Crédito
Novos produtos e tecnologias impulsionam os negócios em um mercado que cresce em ritmo acelerado e que deve atingir faturamento de R$ 1,85 trilhão em 2017. (Págs. 1 e Caderno especial)
Negócios Sustentáveis
Apesar do potencial brasileiro para a economia verde, investimentos privados têm acontecido, em grande parte, por meio de fundos filantrópicos. Desafio é atrair investidores e fundos de risco. (Págs. 1 e Caderno especial)
Captações para Infraestrutura
Com grande potencial para impulsionar o crescimento econômico, investimentos em obras de base ainda carecem de fontes diversificadas de financiamento a longo prazo. (Págs. 1 e Caderno especial)
Pacote de estímulo
O governo anuncia hoje um pacote de compras governamentais que poderá movimentar aproximadamente R$ 6 bilhões. Constam da lista ônibus escolares e máquinas pesadas que serão distribuídas a prefeituras e até caminhões para o Exército. (Págs. 1 e A3)
Justiça condena Brilhante Ustra
Justiça de São Paulo condena o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra a pagar indenização de R$ 100 mil à família de uma vítima morta sob tortura em 1971. A Lei da Anistia impede ação penal. (Págs. 1 e A7)
Greve geral na Argentina
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, enfrenta hoje sua primeira “greve geral" — que na verdade será parcial, já que grandes sindicatos não aderiram. Ainda assim, serviços como transportes e restaurantes deverão ser prejudicados. (Págs. 1 e A11)
AEL desenvolve armas do Guarani
A AEL Sistemas, de Porto Alegre, está na fase final de desenvolvimento do sistema de armas nacional para o blindado Guarani, da Iveco, composto por computador central de tiro, canhão de 30 mm e metralhadora 7,62 mm. (Págs. 1 e B9)
Ideias
Cristiano Romero

Se o governo mantiver a disciplina fiscal, BC poderá sustentar os juros em níveis historicamente baixos. (Págs. 1 e A2)

Rosângela Bittar

A CPI do Cachoeira é uma interminável sucessão de negações: não, nada, ninguém, nenhum. (Págs. 1 e A9)
França eleva mínimo e impostos
O governo francês anunciou ontem o primeiro aumento do salário mínimo no país em seis anos, cumprindo promessa de campanha do presidente François Hollande. Em termos reais, no entanto, o aumento é de apenas 0,6%. (Págs. 1 e A10)
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