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sexta-feira, julho 20, 2012
QUEIMA DE ARQUIVO [?]
Luto: Honras ao policial executado
Polícia reforça suspeita de morte premeditada |
Autor(es): » MARA PULJIZ » SAULO ARAÚJO » KELLY ALMEIDA » LILIAN TAHAN |
Correio Braziliense - 20/07/2012 |
Mais de 500 pessoas acompanharam o velório de Wilton Tapajós, assassinado no Cemitério Campo da Esperança. Carros da Polícia Federal ligaram as sirenes, e o agente foi enterrado ao som de corneta. Crescem as suspeitas de que o crime foi encomendado. Investigadores têm dois suspeitos e contam com uma testemunha-chave para elaborar retrato falado.
Precisão dos tiros, rapidez no ataque e posição das mãos da vítima antes do disparos levam os investigadores da morte do agente federal Wilton Tapajós a acreditar na possibilidade de ação planejada e executada por profissional. Arma usada é a preferida dos pistoleiros
As circunstâncias do assassinato do policial federal Wilton Tapajós Macêdo, 54 anos, apontam para um crime planejado. As evidências reunidas até agora afastam a possibilidade de latrocínio (roubo com morte) e reforçam a ideia de que houve uma execução, motivada por vingança ou acerto de contas. A forma como o agente foi morto (rendido e com as mãos na cabeça), a ação rápida e a precisão dos tiros levaram a polícia a acreditar em vingança executada por atirador profissional. "Há indícios de que o crime foi premeditado. Os assassinos foram muito frios. Não foi um atentado contra a Polícia Federal, mas contra a Segurança Pública", declarou ao Correio a superintendente da PF em Brasília, Silvana Helena Vieira Borges, durante o velório do agente, no Cemitério Campo da Esperança.
Até o momento, os investigadores sabem que o assassino usou um revólver com tambor, provavelmente um calibre .38, que tinha munição especial. O armamento é mais difícil de ser manuseado, mas aparece como um dos preferidos dos pistoleiros. As cápsulas ficam preservadas na arma, e o projétil, no corpo da vítima. O policial foi morto na última terça-feira, por volta das 15h, no momento em que estava no Cemitério Campo da Esperança e diante do túmulo dos pais. Tapajós acabou surpreendido pelas costas. Levou um tiro na nuca e, ao cair, recebeu outro na têmpora. O agente foi enterrado às 11h de ontem na mesma sepultura dos pais, com a presença de, pelo menos, 500 pessoas.
Diante das evidências, a família da vítima também acredita em execução. "O criminoso sabia atirar muito bem. Foi uma queima de arquivo, com certeza", declarou o irmão da vítima, Jairo Tapajós. Depois de dois dias de silêncio, o filho de Wilton, André Neves Tapajós, 30 anos, fez um desabafo. Ele acredita que o assassinato do pai esteja relacionado com a vida profissional. "Não acho que seja latrocínio, mas que tenha a ver, sim, com alguma ameaça", afirmou. O policial também acumulava dívidas. E tinha três execuções na Fazenda Pública do DF.
Investigação
Por enquanto, as polícias Civil e Federal ouviram mais de 20 pessoas, entre elas seis jardineiros e dois vigilantes do Campo da Esperança, além dos filhos, da mulher, Marian, e duas ex-companheiras. Os funcionários do cemitério contaram terem ouvido os disparos e uma pessoa colocando algo na cintura e caminhando em direção ao Gol da vítima, placa JIN-2896/DF. Cerca de uma hora antes de o policial chegar ao local, dois homens em um Fiesta prata sedan, de quatro portas, foram vistos pelos jardineiros circulando pelo lugar.
Uma testemunha contou ao Correio ter visto o Gol passar e estacionar na Quadra 605, mas não percebeu o momento em que Tapajós desceu do carro. Em seguida, o Fiesta passou e estacionou próximo à 609. Os suspeitos também não desceram do veículo. Como os homens tinham passado três vezes pelo mesmo ponto, o rosto de um deles acabou sendo visto pelo funcionário. "Ele tinha cabelo cortado na máquina um (raspado), sem entrada na cabeça. Tinha cavanhaque, sem bigode, e usava uma blusa clara. O outro era mais moreno e forte, mas não deu para ver direito", detalhou o jardineiro.
Os relatos das testemunhas serão usados para a provável confecção de um retrato falado por parte do Instituto de Identificação da Polícia Civil do DF e pela Polícia Federal. Por enquanto, não há elementos concretos para a elaboração do rosto do suspeito. "Se tiver retrato falado, nem sempre é conveniente divulgar", destacou o diretor da PCDF, Jorge Luiz Xavier. Até agora, segundo Xavier, as investigações não apontaram se o assassinato do policial teve alguma relação com a Operação Monte Carlo. "Não tem nada a ver com a profissão dele. Não faz muito sentido ter relação com a operação", disse.
No entanto, o Correio levantou que o agente Tapajós figura nos relatórios de interceptação telefônica da Monte Carlo como um dos principais responsáveis pelo monitoramento de dois policiais federais acusados de dar suporte à quadrilha de Carlinhos Cachoeira.
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