26 de julho de 2012
O Globo
Manchete: Rumo ao julgamento do mensalão - Delúbio vai dizer que só fazia o que PT mandava
Advogado de ex-tesoureiro diz que ele não tomava decisões sozinho
O advogado Arnaldo Malheiros Filho, que representa o ex-tesoureiro Delúbio Soares no processo do mensalão, afirmará no STF que seu cliente era apenas um executor das decisões da Executiva nacional do PT. A tese diverge da linha de defesa de José Genoino, que presidia a legenda quando o escândalo surgiu. O ex-presidente do partido tem sustentado que ele cuidava apenas das questões políticas, deixando Delúbio com a responsabilidade sobre as questões financeiras, como os empréstimos de R$ 55 milhões contraídos por Marcos Valério em nome do PT. “Ninguém do partido poderia decidir isso sozinho. Todas as decisões eram do colegiado, da Executiva. (...) Genoino era o presidente. Delúbio não tomava decisões. Era o executor das decisões da Executiva nacional do PT”, diz o advogado. (Págs. 1, 3 e 4)
Traficantes do Alemão atacaram UPP
A Inteligência da PM identificou 4 responsáveis pelo ataque que matou a soldado Fabiana. Um deles teria participado da invasão à delegacia para resgatar um traficante, no início do mês. Todos são do Alemão, mas estariam escondidos no Morro do Chapadão. (Págs. 1, 12 e 13)
Em SP, homicídios no ano sobem 21%
Dados da Secretaria de Segurança Pública mostram que os homicídios na capital paulista cresceram 21,57% em comparação com o primeiro semestre de 2011. A Procuradoria estuda pedir troca do comando da PM. (Págs. 1 e 11)
Paes promete gratificação a PMs em UPPs
O prefeito Eduardo Paes, candidato à reeleição, disse ontem que dará uma gratificação de R$ 250 aos policiais que trabalham em UPPs. A promessa, para o procurador eleitoral, configura uso da máquina pública. (Págs. 1 e 5)
Lucro da Vale cai à metade no semestre
A queda no preço do minério de ferro, o aumento das despesas e a alta do dólar fizeram com que o lucro da Vale recuasse 48% no 2º trimestre, ficando em R$ 5,3 bilhões. O resultado veio abaixo da previsão. (Págs. 1, 21 e editorial “Nada a estranhar no lucro dos bancos”)
Menos emprego puxa déficit no INSS
Um ritmo menor na criação de empregos com carteira provocou crescimento de 38% no déficit da Previdência em junho. (Págs. 1, 22 e editorial “Crise mundial renova alerta”)
Espanhóis sem futuro
Diante do desemprego em alta, governos regionais pedindo socorro financeiro e corte de benefícios sociais, os espanhóis lutam para tentar enxergar um futuro, enquanto protestam nas ruas. (Págs. 1 e 23)
No Reino Unido, recessão piora
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido registrou queda de 0,7% no segundo trimestre deste ano, depois de ter recuado 0,3% no primeiro trimestre. (Págs. 1, 23 e Míriam Leitão)
Guerra síria se aproxima de momento-chave
Milhares de soldados do regime sírio e opositores se deslocam para Aleppo, cuja conquista é comparada à tomada de Benghazi, início da queda de Kadafi na Líbia. (Págs. 1, 28 e 29)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Homicídios sobem 22% na cidade de SP no 1º semestre
Dados divulgados pelo governo confirmam escalada da criminalidade; assassinatos crescem 8% em todo Estado
Com uma média de 14 mortes por dia, junho foi o período mais violento no Estado de São Paulo nos últimos 18 meses, quando o governo passou a divulgar dados sobre a criminalidade.
A violência no mês passado fez com que o índice de homicídios nos seis primeiros meses deste ano ficasse 8% acima do primeiro semestre de 2011. Na capital, o aumento foi de 22%. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Fotolegenda: Medalha, medalha
Com Antonio Patriota, Dilma Rousseff cumprimenta, em Londres, o premiê David Cameron; presidente quer meta de conquistas para o país em 2016. (Págs. 1 e Esporte D7)
Para secretário da Segurança, PM é menos violenta
Secretário da Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto diz à Folha que a Polícia Militar está menos violenta e nega que esteja matando mais nos confrontos. Ele acrescenta que a Rota é incorruptível e que “não há espaço para uma Rota sangrenta, arbitrária”. (Págs. 1 e Cotidiano C3)
Bernardo Mello Franco
No mensalão e em SP, onde PT for A, Dilma é B (Págs. 1 e Opinião A2)
Trabalhador vai receber extrato de contribuição ao INSS (Págs. 1 e Mercado B1)
Vendas da Vale sobem, mas lucro cai 48% no 2º trimestre (Págs. 1 e Poder A7)
PIB britânico tem a pior contração em três anos
O PIB do Reino Unido recuou 0,7% de abril a junho em relação ao trimestre anterior, na maior contração desde 2009. Analistas não esperavam um resultado tão ruim. Na Espanha, os juros dos títulos da dívida pública caíram, mas continuam acima de 7%, nível considerado insustentável. (Págs. 1 e Mundo A13)
Força rebelde controla áreas no norte da Síria
Em Marea, norte da Síria, não há sinal das forças da ditadura Assad, relata o enviado Marcelo Ninio. Civis armados de fuzis fazem a segurança, a bandeira rebelde cobre os muros e crianças brincam pelas ruas. “Temos poucas armas, mas mais vontade que as forças de Assad”, diz o comandante rebelde Hussein Sejou. (Págs. 1 e Mundo A12)
Editoriais
Leia “Emprego paradoxal”, sobre resistência do mercado de trabalho, e “Paliativo médico”, a respeito de exame para formandos em medicina. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: União prepara nova rodada de apoio aos Estados
Planalto negocia com governadores projetos para estimular investimentos e recursos virão do BNDES
O governo prepara um novo pacote de apoio financeiro aos Estados para apressar investimentos prioritários em 2013. Diante da escassez de projetos considerados viáveis, o Palácio do Planalto negocia com governadores o programa “Agenda do Desenvolvimento Regional”, informam Adriana Fernandes e Renata Veríssimo. A estratégia da presidente Dilma Rousseff é direcionar as ações estaduais para setores considerados fundamentais, como a melhoria da malha logística. O BNDES será novamente o braço financeiro das operações. O governo avalia o espaço fiscal para Estados obterem mais financiamentos, mas o banco vai destinar recursos também para empresas que quiserem participar dos projetos. Com o aceno de mais verba, o governo espera obter o apoio dos governadores no projeto de reduzir o custo da energia por meio da redução da cobrança de ICMS. (Págs. 1 e Economia B1)
R$ 100 bi em pensões
O País desembolsou em 2011 mais de R$ 100 bilhões em pensões por morte, um recorde. O governo quer mudar leis para baixar os gastos. (Págs. 1 e B4)
Homicídios crescem 47% em São Paulo
Os homicídios na cidade de São Paulo cresceram 47% em junho e lideraram a piora generalizada nas taxas criminais em relação a junho de 2011. Foram 122 ocorrências, com 139 vítimas - mais de 4 por dia. No semestre, a alta acumulada foi de 21,4%. A capital voltou a superar o patamar de 10 homicídios por 100 mil habitantes (taxa que a OMS considera epidemia): 13 casos por 100 mil em junho, mês marcado pela tensão provocada pela morte de policiais a mando do PCC. Oito entre os 11 principais tipos de crime tiveram alta. (Págs. 1 e Cidades C1 e C2)
Geraldo Alckmin
Governador
“Você sempre vai ter criminoso procurando o crime. O que não pode ter é impunidade”
Relator da CPI dos Correios: ‘PT atuou contra provas’
Relator da CPI dos Correios, que se encerrou em 2006 e embasou a denúncia formal do mensalão, o deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) diz ao Estado que provas não foram produzidas por causa da “blindagem” a José Dirceu. O ex-ministro, segundo ele, era protegido por tropa de choque do PT. (Págs. 1 e Nacional A4)
Minério em baixa faz lucro da Vale cair pela metade
A mineradora Vale obteve lucro líquido de R$ 5,314 bilhões de abril a junho deste ano, ante R$ 10,275 bilhões no segundo trimestre do ano passado, uma queda de 48,28%. O resultado é creditado ao menor preço do minério de ferro cobrado internacionalmente. O valor médio por tonelada caiu 28,9% no período. (Págs. 1 e Economia B13)
Conflito cresce e observadores deixam a Síria
Tropas do Exército sírio seguem para a cidade de Alepo e rebeldes preparam a contraofensiva, informa o enviado especial Andrei Netto. Metade dos 300 observadores da ONU enviados para monitorar o conflito já deixou o país. (Págs. 1 e Internacional A10 e A11)
Índios mantêm engenheiros reféns (Págs. 1 e Economia B8)
Ministério Público pede ação contra Aref (Págs. 1 e Cidades C4)
Por segurança, juizes podem atuar em grupo (Págs. 1 e Nacional A6)
Fotolegenda: Troca de experiências
Dilma se reúne em Londres com o premiê David Cameron; presidente liberará mais recursos para a Rio-2016, mas cobra resultados do COB. (Págs. 1 e ES)
Eugenio Bucci
Essa encrenca chamada Maluf
A situação do ex-prefeito complicou- se, mas ele apenas sorri. E, num golpe maligno, terceirizou a tragédia de sua imagem pública para o PT. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
O lulismo e os salários federais
Mais uma vez a presidente Dilma Rousseff recuou, e o governo vai inflar os gastos salariais. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Grileiros já invadem área da torre digital
Atraída pela valorização dos terrenos próximos ao novo cartão-postal da cidade, em Sobradinho, uma quadrilha loteou 10 hectares da Terracap e criou um condomínio irregular em setor de preservação ambiental. Parte dos criminosos foi presa, mas pelo menos 141 lotes de 600 metros quadrados foram vendidos a R$ 60 mil cada um. (Págs. 1 e 21)
Especial do mensalão
Um passo a passo do maior julgamento da nossa história
No banco dos réus, estão Dirceu, Jefferson, Delúbio... São 38 acusados de participar do esquema de corrupção por meio do qual o governo Lula teria distribuído dinheiro a parlamentares da base aliada. Em suplemento especial, o Correio conta quem são cada um deles, as denúncias a que respondem, os argumentos da defesa. O STF começa a julgar o caso na próxima quinta-feira.
Tentativa de adiar processo
Advogados ligados ao PT pedem ao TSE que interceda para adiar o julgamento do mensalão pelo STF. Dizem que a apreciação do processo em período eleitoral é “inoportuna”. (Págs. 1 e 6)
Servidores: Professor vai receber por dias parados
Justiça Federal suspende corte de ponto de professores universitários e manda o governo devolver o valor descontado em junho. Enquanto isso, decreto de Dilma determina que funcionários de estados e municípios assumam tarefas de grevistas, sobretudo da Receita Federal e d AGU. (Págs. 1, 10 e Visão do Correio, 14)
Seu bolso: Previdência antecipa 13º
O pagamento da primeira parcela do 13º salário deve chegar às contas dos 26 milhões de aposentados e pensionistas no início de setembro. A Previdência aguarda apenas decreto presidencial para liberar o dinheiro. A expectativa do governo é injetar R$ 11,5 bilhões na economia. (Págs. 1 e 9)
Cachoeira ignora Justiça e faz juras de amor à mulher (Págs. 1 e 2 a 4)
Juízes terão mais proteção contra crime organizado (Págs. 1 e 8)
Salários do MP serão divulgados dentro de 30 dias (Págs. 1 e 25)
Dilma, a aluna de sua majestade
Londres — A presidente diz que o Brasil deve aprender com o Reino Unido a bem-sucedida organização dos Jogos para aplicá-la em 2016, no Rio. Dilma discutiu acordos de cooperação esportiva com os ingleses. (Págs. 1 e Super Esportes, Capa e 2 a 11)
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Valor Econômico
Manchete: Petrobras cobra conta de R$ 2,4 bi da Eletrobras
As duas maiores estatais brasileiras devem iniciar uma disputa bilionária na Justiça. A Petrobras decidiu pôr fim ao calote que a BR Distribuidora vem levando da Amazonas Energia, controlada pela Eletrobras. Desde 2009, a distribuidora não recebe pelo óleo combustível e pelo diesel que fornece às termelétricas do Norte do país. A dívida acumulada atinge R$ 2,4 bilhões, quase duas vezes o lucro da BR em 2011.
A origem do problema, sob o ponto de vista da Eletrobras, é uma divergência de interpretação entre a concessionária de energia e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com relação às regulamentações sobre as despesas cobertas pela bilionária Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). (Págs. 1, B1 e C3)
Dilma quer distância da 'Ação 470'
A presidente Dilma Rousseff decidiu manter o governo o mais distante possível do julgamento do mensalão, para evitar acusações de interferência e eventuais abalos institucionais. O Planalto orientou os ministros para que todos mantenham a agenda de trabalho e deem continuidade aos projetos. O Executivo só deve se manifestar na hipótese de alguma questão nele "esbarrar" constitucionalmente.
Dilma quer evitar polêmicas com a Corte suprema. Ela considera que o mensalão é um caso de outro Poder, o Judiciário. O julgamento não é, portanto, assunto de governo, embora possa prejudicar o PT, partido no governo. (Págs. 1 e A7)
Corretoras sentem o peso da crise
Com a crise europeia, os investidores pessoas físicas debandaram da bolsa, derrubando as receitas das corretoras e deixando seus balanços no vermelho. A fatia das pessoas físicas nos negócios com ações foi de 14,9% em junho, menos da metade da média de 30,5% de 2009. Com isso, das 14 corretoras independentes com maior volume de negócios, 9 tiveram prejuízos no primeiro trimestre do ano, segundo o "Valor Data". As estratégias mais agressivas para cativar clientes ficaram para trás e promoções de isenção de cobrança mensal de custódia foram revisadas. O modelo de corretora que só distribui ações e tem como foco a pessoa física pode estar fadado a desaparecer, prevê Edemir Pinto, presidente da BM&FBovespa. (Págs. 1 e C12)
Garimpo invade bacia do Tapajós
A bacia do Tapajós, alvo do governo para construção de hidrelétricas, também se transformou no maior garimpo do Brasil. Estima-se que cerca de 60 mil homens retiram meia tonelada de ouro por mês das terras da região, uma fortuna avaliada em US$ 26,4 milhões mensais.
Praticamente toda essa extração, segundo o Instituto Chico Mendes, é feita de forma ilegal. Para agravar a situação, os garimpeiros também começaram a entrar com retroescavadeiras nas áreas de unidades de conservação que há dois meses foram excluídas das florestas protegidas. O reflorescimento do garimpo e a construção das barragens no Tapajós causam apreensão em povoados como a aldeia Sawre Muybu, onde vivem índios da etnia munduruku. (Págs. 1 e A14)
Volta a renda garantida em imóveis
Mesmo se a taxa Selic não estivesse na mínima histórica, investir em um imóvel que além de eventual valorização ainda oferece um retorno de 0,8% ao mês, assegurado em contrato, por até um ano e meio após a entrega das chaves, parece uma boa oportunidade. Apesar de todas as condições favoráveis à primeira vista, o investidor deve ter cautela, porque esse negócio tem seus riscos e só será vantajoso se o mercado imobiliário ajudar. O modelo, conhecido como renda garantida, consiste em transformar um eventual desconto na venda em uma espécie de "aluguel" pago pela incorporadora ao cliente por um prazo específico depois da entrega da obra. (Págs. 1 e D3)
SCJohnson avalia aquisições e uma nova fábrica no Brasil (Págs. 1 e B6)
Peru e Colômbia atraem mais bancos estrangeiros (Págs. 1 e B10)
Menos exportadoras
O número de empresas brasileiras que exportaram no primeiro semestre deste ano é o mais baixo desde 2005. No período, 352 empresas deixaram de exportar — uma queda de 2,25%. (Págs. 1 e A5)
UE e Mercosul sem negociação
O Brasil acertou com a União Europeia o adiamento de negociação com o Mercosul, prevista para esta semana em Brasília, devido ao novo quadro provocado pela suspensão do Paraguai e a entrada da Venezuela no bloco do Cone Sul. (Págs. 1 e A5)
Bachelet de novo no poder?
A volta ao poder nas próximas eleições presidenciais chilenas de Michelle Bachelet poderá ser a principal consequência da mobilização social que marca o país desde o início do governo do atual presidente Sebastián Piñera. (Págs. 1 e A11)
Lenta a comercialização do café
O clima adverso que compromete a entrega de café de melhor qualidade e a volatilidade nos preços estão atrasando sua comercialização tanto no mercado interno quanto na exportação. (Págs. 1 e B13)
Spreads dos bancos
Pouco mais de três meses após o início da campanha do governo pela sua redução, o balanço do Bradesco mostrou queda do spread de 11% em março para 10,9% em junho. No Itaú, de 13,5% para 13,4%. (Págs. 1 e C1)
Denúncia espontânea sem multa
Empresas que fizeram a denúncia espontânea em casos de atraso no pagamento de ICMS, ou seja, quitaram seus débitos antes de qualquer tipo de fiscalização ou procedimento administrativo do Fisco, estão isentas da multa de mora. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Ribamar Oliveira
Desaceleração da economia e desonerações tributárias estão reduzindo as receitas de Estados e municípios. (Págs. 1 e A2)
Martin Sandbu
As autoridades da zona do euro sofrem da “síndrome do Lehman”: temem que a reestruturação das dívidas seja apocalíptica. (Págs. 1 e A13)
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