A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quinta-feira, setembro 27, 2012
AGRO. QUEM GANHA, QUEM PERDE
'Pobreza relativa' cresce com agronegócio em SP
Autor(es): Por Gerson Freitas Jr. | De São Paulo |
Valor Econômico - 27/09/2012 |
O crescimento do agronegócio, frequentemente associado ao aumento da renda e à prosperidade no interior do país, também pode ter relação com o avanço da chamada pobreza relativa (a incapacidade de se viver de acordo com o custo de vida local) e da violência no campo.
É o que sugere um estudo divulgado ontem pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Presidente Prudente e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que criou um conjunto de 50 mapas intitulado "São Paulo Agrário".
De acordo com a pesquisa, cidades paulistas que experimentaram uma forte expansão da atividade agrícola entre 1990 e 2008 observaram também um aumento da pobreza relativa e o acirramento dos conflitos agrários no período.
O trabalho, que cruzou informações sobre concentração de renda, pobreza relativa, produção agrícola, uso da terra e mortes por conflitos no campo, demonstra que o fenômeno foi particularmente evidente nas regiões Oeste e o Nordeste do Estado, onde o aquecimento da atividade agrícola foi acompanhado do aumento da violência e da marginalização econômica.
"Isso reitera o fato de que esse modo de produção leva aos municípios uma prosperidade concentrada nas mãos de poucos, enquanto gera um número cada vez maior de excluídos", conclui o autor da pesquisa, o geógrafo Tiago Avanço Cubas.
Segundo ele, Ribeirão Preto, um dos principais polos do agronegócio no país, é um caso típico da relação entre prosperidade agrícola e pobreza. "O município viveu de 1990 a 2008 um crescimento desordenado impulsionado pelo investimento rural e que levou ao surgimento e intensificação do número de moradias precárias". Segundo dados do IBGE, citados pelo estudo, Ribeirão Preto possui 26 favelas, quase todas originadas nos últimos 20 anos.
O trabalho sustenta ainda que os pequenos produtores, responsáveis pela maior parte da produção de alimentos como feijão e mandioca, enfrentam grandes dificuldades e dependem de ações assistencialistas para sobreviver. "São necessárias políticas emancipatórias para o setor", conclui Cubas.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário