PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, novembro 30, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

30 de novembro de 2012

O Globo

Manchete: Cerco à corrupção - Número 2 repassava e-mails sigilosos da AGU a quadrilha
Rosemary diz que submeteu a Lula nomeação de irmãos presos pela PF

Novas revelações aumentam suspeitas de ligação do esquema com o Ministério da Educação: além de manipular dados para beneficiar sua própria faculdade, Vieira teve acesso a informações de outras instituições de ensino

José Weber Holanda Alves, o ex-número dois da AGU indiciado pela PF na Operação Porto Seguro, vazou para Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas, chefe da quadrilha, todo o conteúdo de mensagens trocadas entre advogados da União. Weber transferia as mensagens do e-mail institucional da AGU para um e-mail pessoal, e depois as encaminhava a Vieira. De acordo com o “Jornal Nacional" documentos obtidos pela PF mostram que a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em SP Rosemary Noronha afirmou ter tratado com o então presidente Lula as nomeações de Paulo Vieira e de seu irmão Rubens para as diretorias de agências reguladoras. (Págs. 1 e 3 a 7)
Na mesma ONU, na mesma data
Judeus e palestinos comemoram, no mesmo 29 de novembro, mas com 65 anos de diferença, uma votação histórica. Com apenas nove votos contrários e 41 abstenções, e num claro desafio a EUA e Israel, a Assembleia da ONU aceitou ontem a Palestina como Estado observador. Em 1947, o plenário aprovava a partilha da Palestina, então sob mandato britânico, em um Estado Judeu e outro árabe. Mas, daquela vez, os árabes rejeitaram a decisão. (Págs. 1 e 35)
A volta de Felipão
Quer moleza? ‘Vai trabalhar no Banco do Brasil’

Felipão continua o mesmo. Na entrevista em que assumiu o cargo de técnico da seleção, ele deu o primeiro "carrinho" ao ser perguntado sobre a pressão para o time conquistar o título da Copa de 2014: "Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil." O banco emitiu nota, irônica, desejando ao treinador o mesmo sucesso do vôlei, que patrocina. Mais tarde, Felipão ligou para o presidente do BB e pediu desculpas. (Págs. 1 e Caderno Esportes)
É hoje o dia - Royalty: novo recuo deve favorecer Rio
A presidente Dilma deve anunciar hoje veto parcial ao projeto de lei que altera a distribuição de royalties. Dilma teria desistido de congelar as receitas ao nível de 2012, o que desagradava ao governador Sérgio Cabral. Dilma defendeu "um rigoroso respeito aos contratos”. (Págs. 1, 29 e Ilimar Franco)
Novas concessões: Mais RS 11 bi ao setor elétrico
O governo cedeu às pressões e elevou as indenizações às empresas do setor elétrico em quase R$ 11 bilhões. A paulista Cesp receberá mais R$ 752 milhões se renovar sua concessão. O objetivo é baixar a tarifa de luz. (Págs. 1 e 30)
Expectativa de vida: Aposentadoria vai subir pela 1ª vez
A expectativa de vida do brasileiro passou dos 74 anos, o que significa, pela primeira vez, que parte das aposentadorias pelo INSS poderá ter ligeira elevação com base no fator previdenciário. (Págs. 1 e 11)
Blecaute de informação: Síria sem internet nem telefones
Os EUA acusaram o regime de Bashar al-Assad de provocar um blecaute de comunicações que atingiu todo o território da Síria. O governo sírio culpou "terroristas". (Págs. 1 e 36)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Ex assessora usou Lula para conseguir cargos
E-mails revelam que Rosemary tirou proveito da proximidade com ex-presidente

A ex-chefe de gabinete da Presidência em SP Rosemary Noronha usou a proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para conseguir nomear os irmãos Paulo e Rubens Vieira para agências reguladoras.

E-mails apreendidos pela PF na operação Porto Seguro sugerem que, dessa mesma forma, ela obteve cargo para a filha na Anac (agência de aviação civil).

Rosemary foi exonerada; os irmãos Vieira, afastados.

Relatório da polícia mostra também que Rosemary obteve diploma falso de bacharel em administração para que o ex-marido entrasse no conselho da Brasilprev, seguradora controlada pelo Banco do Brasil.

“Não cometi tráfico de influência nem qualquer ato de corrupção”, disse, em nota, a ex-assessora da Presidência. (Págs. 1 e Poder A10 a A16)
FHC criticou Lula por se esquivar de explicações e o acusou de misturar interesses públicos e privados. (Págs. 1 e A13)
Fotolegenda: Éden tropical
Casa do ex-senador Gilberto Miranda na ilha das Cabras (SP); PF investiga se ele obteve parecer da AGU para não desocupar a ilha. (Págs. 1 e Poder A16)
Ruy Castro: Rosemary achou ser a Cleópatra de si mesma
Nelson Rodrigues dizia que “o mais humilde mata-mosquito pode se julgar um Napoleão, um César, e agir de acordo”. Como tinha costas quentes, Rosemary convenceu-se de que era a Cleópatra de si mesma. (Págs. 1 e Opinião A4)
ONU reconhece Palestina como Estado observador
Com 138 votos favoráveis, nove contrários e 41 abstenções, a ONU aprovou a elevação do status da Palestina para Estado observador não membro. O Brasil votou a favor da mudança. (Págs. 1 e Mundo A21)

Moisés Naím: O que teria acontecido se os foguetes lançados pelo Hamas tivessem tido mais êxito? (Págs. 1 e A26)
Dilma vai vetar artigo de projeto de royalties que afeta produtores
A presidente Dilma decidiu vetar o artigo do projeto aprovado na Câmara que muda as regras de distribuição dos royalties do petróleo nos campos já licitados.

Fica mantida a lei atual que destina a maior parcela da receita às regiões produtoras, como defendia o Rio.

Para os novos campos do pré-sal, valerá o modelo aprovado no Congresso. O governo deve editar medida provisória para destinar a receita à educação. (Págs. 1 e Poder A6)
Arrecadação de tributos cresce e tem índice recorde
O dinheiro arrecadado pelo governo com tributos bateu recorde em 2011, passando de 33,53% do PIB em 2010 para 35,31% em 2011, índice recorde desde 2002. O total arrecadado foi de R$ 1,463 trilhão. Enquanto a carga subiu R$ 200 bilhões, os repasses à Previdência e a programas sociais cresceram R$ 65 bilhões. (Págs. 1 e Mercado B1)
Indenização dará em 30 anos mais R$ 10 bi a elétricas (Págs. 1 e Poder A19)

Governo quer dar bolsa para cotista de universidade
Alunos de baixa renda que entraram em universidades federais por meio da nova lei de cotas poderão receber, já em 2013, bolsa do Ministério da Educação para despesas na graduação. O maior alvo são alunos de cursos de tempo integral, como medicina. A bolsa deve ser de R$ 400. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Jornalista Joelmir Beting morre aos 75 anos em SP (Págs. 1 e Mercado B6)

Estilo Felipão
Técnico irrita bancários ao comentar pressão na Seleção. (Págs. 1 e Esporte D1)

“Se não quer pressão é melhor não jogar na seleção, vão trabalhar no Banco do Brasil, num escritório”
Felipão ontem; depois ele se desculpou

“O Banco do Brasil lamenta o comentário infeliz”
nota oficial do BB, em resposta
Marina Silva: Brasileiro já não se choca com tragédia do aquecimento global (Págs. 1 e Opinião A4)

Editoriais
Leia “Processo histórico”, sobre últimas etapas do julgamento do mensalão, e “De chinelos a ilhas”, acerca de novo caso investigado pela PF. (Págs. 1 e Opinião A4)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Rose disse a irmãos Vieira que falaria com Lula sobre cargos
Ex-chefe do gabinete da Presidência em São Paulo escreveu em e-mails que levaria indicações ao ‘PR’

Relatório da Polícia Federal revela que Rosemary Nóvoa de Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, disse que falaria com o “PR” sobre a nomeação de Paulo Vieira para a diretoria de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA) e do irmão dele, Rubens, para a diretoria de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), informa o repórter Fausto Macedo. A PF não cita nominalmente o ex-presidente Lula, mas investigadores da Operação Porto Seguro - que desmantelou organização que se infiltrou em órgãos públicos para compra de pareceres técnicos - não têm dúvida de que Rose, como é conhecida, se referia a Lula. Em nota, a defesa diz que Rose “repudia todas as acusações” e “tem certeza que sua inocência será provada”. (Págs. 1 e Nacional A4)

AGU

Luís Inácio Adams contrariou parecer técnico da AGU e manteve petição que prejudicou governo e favoreceu o ex-senador Gilberto Miranda. (Págs. 1 e A5)
Carga tributária bate recorde e chega a 35,3% do PIB em 2011
A carga tributária em 2011 chegou a 35,3% do Produto Interno Bruto (PIB), maior alta registrada em 10 anos, de acordo com dados divulgados pela Receita Federal. O avanço em relação a 2010 é de 1,8 ponto porcentual. A carga tributária é recorde mesmo se descontados os impostos que voltaram para a população. O aumento já era esperado pelos técnicos do Fisco. (Págs. 1 e Economia B1)

ONU aceita Palestina como Estado observador
Por 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções, as Nações Unidas reconheceram a Palestina como Estado observador da entidade. Israel e EUA estiveram entre os países contrários ao reconhecimento. Por outro lado, os principais emergentes, incluindo Brasil e China, votaram a favor. Com o novo status, agora há o temor de que Israel seja alvo de processos. (Págs. 1 e Internacional A12)

Papel do Brasil

O País voltou a ser ovacionado por copatrocinar a resolução aprovada ontem e tentar atrair os latino-americanos para o campo palestino. (Págs. 1 e A17)
Memória: Joelmir Beting * 1936-2012
O jornalista que traduziu o ‘economês’

Joelmir Beting morreu aos 75 anos. Conhecido por popularizar a economia, foi colunista do Estado de 1991 a 2003. (Págs. 1 e Economia B8)
Novo fator previdenciário beneficia futuro aposentado (Págs. 1 e Economia B3)

Celso Ming
Joelmir

Sua maior contribuição foi ter quebrado a resistência das pessoas, das mais simples às de escolaridade superior, para as coisas da economia. (Págs. 1 e Economia B2)
Roger Cohen
Unidos pelo separatismo

A crise estimula planos independentistas de catalães, escoceses, bascos e até texanos. Mas enfrentam a lógica política, global e dos negócios.(Págs. 1 e Visão Global A18)
Washington Novaes
Inútil caminho

Tenta-se, inutilmente, “derrotar a seca” no semiárido nordestino. Soluções há, mas é necessário adotar os caminhos corretos. E fazer. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Notas & Informações
Um passo à frente

Penas aos condenados do mensalão podem ser o marco inaugural do fim da impunidade. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Mais hospitais do DF usam técnico no lugar de médico
A prática ilegal de substituir médicos auxiliares por técnicos em enfermagem durante cirurgias vai além dos cinco maiores hospitais privados do Distrito Federal. Depois de o Correio publicar reportagens sobre o uso de mão de obra inadequada, capaz de pôr em risco a saúde de pacientes, empregados de centros médicos menores e mais afastados do Plano Piloto procuraram o sindicato da categoria para contar que o desvio de função também ocorre nessas unidades. “A regra é não ter médico auxiliar”, disse um dos funcionários. As denúncias foram protocoladas no Conselho Regional de Medicina e no Ministério Público. Hoje, no DF, há 48 hospitais particulares. Juntos, eles atendem a quase 30% da população. (Págs. 1, 21 e 22)
Palestinos obtêm novo status na ONU
Elevada à condição de Estado observador não membro, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Palestina passa agora ter acesso a organismos internacionais e ao Tribunal Penal Internacional (TPI). É uma vitória histórica. Dos 188 países, 136 — inclusive o Brasil — votaram a favor. EUA e Israel foram contra. (Págs. 1 e 16)
A ajuda dos Vieira a Valdemar
Irmãos indiciados por venda de pareceres, auxiliaram juridicamente o deputado condenado no mensalão. (Pág. 1 e 2 a 4)
Carestia das aéreas não é normal
É comum o preço das passagens subir nesta época, dizem governo e empresas. Mas em outros países não é bem assim. (Págs. 1, 9 e 10)
Blatter: nem todos da Fifa são anjos
Suíço tenta blindar brasileiro integrante da entidade que é investigado pela PF. E promete melhorar comitê de ética. (Págs. 1 e Super Esportes, 6)
Dupla identidade de Raad intriga investigadores (Págs. 1 e 23)

Menos polícia, mais negros assassinados (Págs. 1 e 8)

Primeira bola fora
Em sua reapresentação como técnico da Seleção Brasileira, Luiz Felipe Scolari mostra o velho estilo e cria confusão ao dizer que quem não quer pressão deve “trabalhar no Banco do Brasil, sentar no escritório e não fazer nada”. BB emite nota de repúdio e treinador telefona para se desculpar. (Págs. 1 e Super Esportes, 2 e 3)
Aula de cidadania como mestre
Criador da Turma da Mônica, Maurício de Sousa mostra a alunos de escolas públicas o DF seus novos personagens: crianças soropositivas que ensinam a combater o preconceito. (Págs. 1 e 32)
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Valor Econômico

Manchete: Tesouro já banca 51% dos empréstimos do BNDES
Os empréstimos do Tesouro Nacional ao BNDES são a fonte de mais da metade dos desembolsos do banco para empresas e projetos de infraestrutura. Dos R$ 285 bilhões que o Tesouro foi autorizado a emprestar ao banco de fomento de janeiro de 2009 até setembro deste ano, R$ 250,2 bilhões já foram sacados. Somados aos retornos desses financiamentos, são R$ 276,6 bilhões em empréstimos. O valor corresponde a 51,4% dos desembolsos totais de R$ 538,2 bilhões feitos pelo banco estatal nesse período.

No documento em que presta contas do uso de recursos repassados pelo Tesouro - encaminhado trimestralmente ao Congresso Nacional -, o BNDES argumenta que os empréstimos totais de R$ 276,6 bilhões possibilitaram investimentos superiores a R$ 374 bilhões e foram responsáveis pela manutenção ou geração de 8,6 milhões de empregos. As transferências do Tesouro ao BNDES surgiram em 2009, no auge da crise internacional, como parte da política anticíclica adotada pelo governo para evitar impactos recessivos na economia brasileira. (Págs. 1 e A3)
Festival de ‘contrabando’ em MPs
O Congresso aprovou na quarta-feira quatro medidas provisórias repletas de emendas sem qualquer ligação com o teor original das MPs. Em poucas horas, Câmara e Senado aprovaram textos que estendem benefícios fiscais a diversos setores, lançam um fundo de investimento com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), extinguem um princípio da legislação trabalhista, reduzem multas cobradas pela Receita e criam cargos na estrutura do Estado. Até a MP 574, que já perdeu a validade, foi reinserida em outra. Editada para permitir a renegociação de dívidas de Estados e municípios com o Pasep, ela foi incluída na MP 575, que facilita a formação de parcerias público-privadas. (Págs. 1 e A10)
Carrefour encolhe e ajusta o foco
Depois de enfrentar as tempestades dos mercados, o Carrefour vive momentos de bonança. Há seis meses na presidência, Georges Plassat colhe os primeiros frutos de sua estratégia de redesenhar o mapa geográfico da segunda maior varejista mundial, com a rápida venda de ativos na Malásia, Colômbia, Cingapura e Indonésia. O grupo quer se concentrar nos países onde já é ou pode ser líder. Sua meta é retomar o ímpeto na Europa Ocidental (sobretudo França e Espanha) e expandir seus negócios no Brasil e na China, onde prevê abrir 24 hipermercados em 2013, após 21 inaugurações neste ano. Nos últimos seis meses, as ações subiram 36,3%. (Págs. 1 e B3)
Delta define seu plano de recuperação
A Delta pretende pagar seus credores não financeiros com equipamentos. A intenção é diminuir os bens ociosos com a redução de 50% no número de obras contratadas desde o início do ano. Bancos e instituições financeiras só começarão a receber em junho de 2014, em 72 parcelas mensais, com correção pelo CDI mais 1% ao ano, segundo plano de recuperação da empresa protocolado ontem na 5ª Vara Empresarial da Justiça do Rio de Janeiro. A assembleia de credores está marcada para 7 de dezembro. Ao todo, são R$ 273 milhões em débitos, dos quais R$ 170 milhões com bancos. O Bradesco é o maior credor. (Págs. 1 e B13)
Fotolegenda: Choque de opiniões
Maurício Tolmasquim: "O governo tem fama de ser estatista e agora está sendo acusado de prejudicar as estatais". Elena Landau: "Vocês jogaram um paralelepípedo em uma bacia". O "Eu & Fim de Semana" traz um debate entre o presidente da EPE e a economista (ex-BNDES). (Pág. 1)
FHC diz que o Brasil perde influência no continente
O Brasil só exerce liderança com seus vizinhos cedendo. Esta é, em síntese, a opinião do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre as relações do Brasil na América do Sul. Em entrevista ao Valor, ele disse que o país deixou de ser o ator mais influente da região, que vive um momento de fragmentação, com a criação de um terceiro bloco de países, a Aliança do Pacífico.

Essa opinião contrasta com a imagem de "global player" que o Brasil passou a ter na comunidade internacional durante o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. "Houve muita retórica. Quando você é 'global player', não tem que bater tanto no peito dizendo que é", afirmou FHC. (Págs. 1 e Caderno especial "O Brasil na América do Sul")
Indústria de shoppings tem forte expansão
A indústria de shopping centers atravessa o melhor momento de sua história no país, com crescimento sem precedentes. Neste ano, foram inaugurados 28 empreendimentos e, para 2013, estão previstos mais 48. "O setor cresce em todas as regiões", comemora Adriana Colloca, superintendente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

No fim do ano, o Brasil terá 458 shoppings em funcionamento, com 80 mil lojas, 735,7 mil vagas de estacionamento e 2.745 salas de cinema. O setor gera 775,4 mil empregos. Depois de um primeiro semestre em marcha lenta, os negócios engrenaram e o faturamento deve crescer 12%, para R$ 121 bilhões. Pela primeira vez, o número de shoppings no interior (226) superou o das capitais. (Págs. 1 e Caderno especial "Shopping Centers")
Medicina dá um novo status à dor
Dor é um problema sério. Responde por mais da metade das consultas médicas. As vendas mundiais de analgésicos somam US$ 40 bilhões anuais. Mas ela é há muito minimizada pelos médicos, que a tratam mais frequentemente como sintoma do que como doença com existência própria. Mesmo quando uma queixa subjacente foi curada, a dor que ela desencadeou muitas vezes continua a atormentar o paciente, deixando centenas de milhões de pessoas com dificuldade para trabalhar ou viver com conforto.

Mas há atualmente novos sinais de avanços revolucionários na ofensiva contra a dor. Os laboratórios farmacêuticos estão intensificando os investimentos e várias novas categorias de drogas vêm sendo testadas. A consultoria de pesquisa de mercado Datamonitor contabiliza quase 200 medicamentos experimentais em fase de testes. (Págs. 1 e B14)
MEC une-se ao Cade para aumentar regulação sobre universidades (Págs. 1 e A5)

Pesquisadores testam vacina para viciados em cocaína (Págs. 1 e B8)

Aviões para a Gol
A BOC Aviation, maior empresa de leasing de aviões da Ásia, anunciou acordo para operação de compra e posterior arrendamento de oito aviões Boeing 737-800 para a Gol, com entregas entre o início de 2013 e o fim de 2014. (Págs. 1 e B3)
Educação Corporativa
Banalização da sigla MBA toma cada vez mais importante a atenção a aspectos como a reputação da instituição de ensino, a qualidade do corpo docente, a abrangência do currículo e a carga horária, afirma Renato Casagrande, diretor-executivo da Alleanza Brasil. (Págs. 1 e Especial)
Aperam quer parceria florestal
Aperam Bioenergia negocia com investidores estrangeiros parceria na expansão de suas florestas de eucalipto no norte de Minas, que abastecem sua siderúrgica no Brasil. (Págs. 1 e B13)
Seguro rural terá R$ 1,3 bi
Plano Trienal do Seguro Rural prevê R$ 1,3 bilhão para 2013/15 em subvenções ao prêmio das apólices contratadas pelos produtores. Será possível contratos para mais de uma cultura, até o limite de R$ 192 mil. (Págs. 1 e B17)
Elo ainda busca aceitação
Lançada em abril de 2011, a bandeira nacional de cartões Elo, sociedade entre Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, ainda é quase desconhecida do consumidor. Desenvolvimento de tecnologia e aceitação entre lojistas ainda são desafio. (Págs. 1 e C1)
Inadimplência resiste ao juro menor
Há seis meses os juros nas operações referenciais de crédito vêm registrando baixas históricas, mas essa queda não se reflete na redução da inadimplência. Empréstimos e financiamentos em atraso há mais de 90 dias seguem no nível mais alto da série do BC, iniciada em 2000. (Págs. 1 e C3)
Precedente perigoso
Para o presidente do BC, Alexandre Tombini, decisão da Justiça americana que obriga a Argentina a pagar credores insatisfeitos pode prejudicar negociações de dívida em outras partes do mundo. “Hoje é a Argentina. Amanhã poderá ser um país europeu”. (Págs. 1 e C14)
ISS no leasing é da cidade-sede
O ISS sobre as operações de leasing deve ser recolhido nos municípios que sediam as companhias. A decisão, tomada em recurso repetitivo, é do Superior Tribunal de Justiça. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Claudia Safatle

Planalto sabe que se estabeleceu um diálogo de surdos e mudos entre o governo Dilma e os empresários. (Págs. 1 e A2)

Maria Cristina Fernandes

É um capítulo da sucessão presidencial o que se escreve na queda de braço das medidas provisórias do setor elétrico. (Págs. 1 e A6)
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