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sexta-feira, fevereiro 15, 2013

ROMA/IGREJA CATÓLICA/PAPADO: MEIO (DE) CAMPO


5/02/2013 - 05h30

'Monsenhor George Clooney' será elo entre Bento 16 e sucessor

CLÓVIS ROSSI/FOLHA SP
ENVIADO ESPECIAL A ROMA


Bento 16 não ficará tão "escondido do mundo" como anunciou ontem, na audiência com o clero de Roma.

Uma verdadeira sombra sua permanecerá a serviço do novo papa, como assessor do pontífice, acumulando o papel de secretário privado de Joseph Ratzinger mesmo depois que este se retirar primeiro para Castel Gandolfo (onde fica a residência de verão dos papas) e, depois, para o convento Mater Ecclesiae, no interior do Vaticano.

Esse duplo papel pertencerá ao monsenhor alemão Geor­g Gäns­wein, 57 anos, que chegou a ser chamado de "Monsenhor George Clooney" pela revista "Vanity Fair", que não é exatamente uma publicação muito dedicada ao espírito.

Pablo Ordaz, correspondente de "El País" na Itália, descreve-o assim: "1,80 m de es­ta­tu­ra, cor­po de atle­ta, cabe­lo loiro, olhos claros". É secretário pessoal de Ratzinger há nove anos, ou seja, desde antes de que o cardeal alemão se tornasse papa --uma indicação clara do grau de confiança e proximidade entre eles.

O duplo papel de Gäns­wein, anunciado ontem pelo porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, provocou óbvia e imediata suspeição na sala de imprensa da Santa Sé, para a qual aflui inexoravelmente toda a sorte de especulações, boatos, apostas e diz que diz de uma Igreja Católica que seu próprio chefe admitiu anteontem estar dividida.

Alessandra Tarantino/Associated Pressa
Monsenhor Georg Gänswein assiste ao papa durante audiência na sala Paulo 6º
Monsenhor Georg Gänswein assiste ao papa durante audiência na sala Paulo 6º


Uma jornalista sugeriu, na sua pergunta a Lombardi, que era discutível, com Gänswein ao lado dos dois papas, que Bento 16 não fosse ter interferência alguma no novo papado.

Lombardi explicou que o prefeito (título que Gänswein terá) não tem participação nem na governança do Vaticano nem na doutrina que dele emana.

Limita-se, continuou, a cuidar de aspectos praticamente burocráticos, como, principalmente, acertar as audiências do papa.

A suspeição se deve ao papel que Gänswein desempenhou em outra função teoricamente burocrática, a de secretário de Bento 16.

Foi ao fax que "Monsenhor Clooney" vigia que chegou uma carta dirigida ao papa com denúncias graves.

O papa a leu e Gänswein guardou-a depois em uma gaveta no próprio apartamento papal. Mas a carta, bem como muitos outros documentos secretos, acabou vazando e apareceu no livro "Sua Santidade -- As Cartas Secretas de Bento 16", cujo autor, Gianluigi Nuzzi, foi entrevistado anteontem pela Folha.


O BEM INFORMADO

O dublê de secretário (de um papa) e prefeito (do outro, futuro) está, portanto, bem informado sobre a hipocrisia vaticana que Bento 16 tanto lamentou na Missa de Cinzas.

O sentido comum diz que Bento 16 não poderá se esconder do mundo --pelo menos do mundo eclesiástico-- se Gänswein resolver, como é natural, conversar com ele sobre o que acontece dentro do Vaticano.

Até porque Lombardi deixou claro ontem que Ratzinger não perderá o nome de Bento 16, que escolheu ao ser eleito papa. "É um título absolutamente inalienável", disse o porta-voz.


COMITIVA

Além de Gänswein, acompanharão Bento 16 a Castel Gandolfo e depois ao convento o seu segundo secretário, o padre mal­tês Alfred Xue­reb, e a chamada "fa­mí­lia do pa­pa", formada pelas leigas Car­me­la, Lo­re­da­na, Cris­ti­na e Ro­se­lla e pela monja Bir­git Wan­sing.

Dois papas, então, convivendo no mesmo e pequeno Estado do Vaticano? Não, disse ao "Corriere della Sera" o padre Ottavio De Bertolis, especialista em direito canônico da Pontifícia Universidade Gregoriana: "A partir do dia 28, Ratzinger não é mais papa. Ponto, parágrafo".

Mas, como quase tudo nesse ineditismo que é a renúncia de um papa, De Bertolis admite que há uma zona de sombra.

"O direito canônico", diz ele, "cala sobre quais são os direitos e deveres" do papa que deixou o trono de Pedro.

Editoria de Arte/Folhapress
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