A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quarta-feira, abril 17, 2013
CAMPOS: ... NO MORDE E ASSOPRA
17/04/2013 | |
"O PSB não deve nada a Dilma"
Paulo de Tarso Lyra e Edson Luiz
O provável candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, endureceu o discurso ontem, durante almoço com o bloco de senadores do PTB-PR-PPL-PSC, e afirmou que a presidente Dilma Rousseff e o PT não podem cobrar nenhum tipo de fidelidade do PSB.
"O PSB não deve nada a Dilma. Na verdade, ela é nossa credora. Abrimos mão de uma candidatura competitiva em 2010 (Ciro Gomes) para ajudá-la a se eleger presidente da República", afirmou Eduardo.
O socialista tem intercalado declarações críticas ao governo federal com momentos em que recolhe as armas.
Nas duas recentes ocasiões em que Dilma participou de eventos no Nordeste nos quais o governador também esteve, no fim de março e no início deste mês, por exemplo, o presidente do PSB evitou o confronto. Mas nesta terça-feira, reassumiu a postura de candidato.
Apesar de todos os presentes no almoço — incluindo dilmistas convictos, como o senador Gim Argello (PTB-DF), e o presidente nacional do PR, senador Alfredo Nascimento (AM) — terem saído do encontro com a certeza de que o socialista concorrerá à Presidência no ano que vem, em nenhum momento Eduardo Campos confirmou a intenção de disputar o Planalto em 2014.
O governador de Pernambuco e presidente do PSB disse que apenas está estimulando o "debate" político. A base aliada, no entanto, não compra essa versão e vê em todos os movimentos do socialista costuras políticas para 2014. "Eduardo Campos só começou a aparecer para criticar a economia. Com a retomada do crescimento e o controle da inflação, ele ficará sem discurso para apresentar ao eleitorado", disparou um deputado da base governista.
A pauta econômica, aliás, é o mote de Eduardo Campos. Ontem, ele lembrou que o país tem enfrentado dificuldades para obter crédito no exterior, e que o cenário ficou ainda pior depois que Dilma Rousseff alterou as regras nos contratos de energia. O governador socialista citou que uma empreiteira tentou levantar R$ 1 bilhão no exterior, mas os investidores negaram, alegando que haviam financiado projetos da Petrobras e das empresas de Eike Batista e que viram o "dinheiro virar pó".
Um dos presentes no almoço reconhece que o governador pernambucano é sedutor nos argumentos e estudou na mesma escola política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ele bate no seu ombro, elogia os trabalhos que você faz como parlamentar e lembra histórias vividas ao lado do avô (Miguel Arraes)", contou um senador.
Em um determinado momento do almoço, feito na liderança do PTB no Senado, Alfredo Nascimento perguntou: "O senhor é candidato?". Eduardo despistou e disse que não era o momento de falar nisso. "Quem controla o nosso relógio somos nós. Ninguém vai dizer a hora em que devemos definir os nossos passos", afirmou, completando que se sente como "um aliado do Planalto debatendo questões importantes para o país".
Críticas
Na conversa com os parlamentares, Eduardo Campos destacou que o país precisa avançar em diversos setores, como saúde, educação e segurança. Na saída do almoço, defendeu a importância de o governo tomar medidas que retomem o nível de crescimento do país. "Os primeiros três meses poderiam ter sido muito melhores do que foram." Campos afirmou que o país precisa manter o tripé econômico que garantiu a confiança dos investidores internacionais, e que não seria um desastre se o Banco Central aumentar hoje a taxa de juros básicos da economia.
À noite, Eduardo participou de um jantar oferecido pelo senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), com a presença dos dissidentes do PMDB e de parlamentares de outras legendas, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Taques (PDT-MT) e Ana Amélia (PP-RS).
-
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário