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terça-feira, maio 28, 2013

O GOVERNO ERRA E A OPOSIÇÃO SE FERRA


ERROS E DESCULPAS NA CRISE DO BOLSA FAMÍLIA

CAIXA ADMITE FALHA E PF NÃO DESCARTA COMPLÔ
Correio Braziliense - 28/05/2013

O governo federal se esforçou ontem para explicar as razões para o tumulto em pelo menos seis estados com os segurados do Bolsa Família. O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, disse que o banco liberou o pagamento do beneficio no dia 17, e não no dia 18, quando milhares de pessoas correram aos caixas eletrônicos para garantir o recebimento do dinheiro. A antecipação ocorreu porque a Caixa fez uma correção no cadastro dos beneficiários. Hereda assegurou, no entanto, que a alteração não foi responsável pelos transtornos. O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, reafirmou a tese de uma ação orquestrada. A oposição pediu no Senado o comparecimento de Jorge Hereda e da ministra Tereza Campelo para esclarecer os problemas com o programa social.


Erros e desculpas na crise do Bolsa Família true[FOTO1]O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, admitiu ontem que o banco estatal deu uma informação "imprecisa" ao noticiar que só antecipou o pagamento do Bolsa Família no último dia 18 — mesmo dia em que milhares de pessoas foram às agências sacar o dinheiro com receio de que o programa fosse extinto. 
Na verdade, os recursos foram liberados no dia anterior, uma sexta-feira. Para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a confirmação da antecipação do benefício não descarta a possibilidade de "ação orquestrada" na propagação do boato sobre o fim do Bolsa Família (veja memória). 
Ele estranha o fato de que, em um sistema nacional de saques, somente alguns estados registraram volume atípico de requisição do benefício.
"Por que só aconteceram em alguns estados? Por que só aconteceram em certas regiões de alguns estados? Como se explica a velocidade de, em um único dia, você ter uma corrida em vários locais distintos do país, e não no território nacional todo?", questionou Cardozo. "Tudo isso, a meu ver, mostra uma dificuldade de estabelecer nexo causal, razão pela qual trabalhamos com outras hipóteses, entre as quais a existência de uma orquestração na divulgação do boato", explicou em coletiva, ao lado do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra.
Horas antes do pronunciamento de Cardozo, foi a vez de Hereda dar entrevista. Ele pediu desculpas pelas informações desencontradas. "Não apuramos como deveríamos apurar, demos uma informação imprecisa", justificou, acrescentando que essa foi o único problema na condução do caso. "Essa imprecisão só se justifica pelo momento que a gente estava vivendo, e peço desculpa a todos por essa manifestação", completou. Apesar de admitir já ter a informação correra desde o dia 20, o presidente do banco informou ter optado por só divulgá-la ontem, porque, ao longo da semana, conduziu um levantamento para checar as informações.
Segundo Hereda, o saque foi liberado no dia 17, uma sexta-feira, para todos os beneficiários porque houve uma mudança no cadastro, que identificou 692 mil famílias com o número de inscrição, o NIS, duplicado. Os números foram unificados e, como as datas para o pagamento são escalonadas, com base no fim da numeração, todos os pagamentos foram liberados para evitar o pânico de um beneficiário ir à agência na data em que estava acostumado e não conseguir retirar o dinheiro. Hereda disse que não imaginou que a ação poderia gerar caos e, por isso, não informou os beneficiários. "Depois que as coisas acontecem, é muito fácil ficar especulando", afirmou.
Para o presidente da Caixa, não foi a antecipação dos saques que causou o tumulto. Segundo dados do banco, no dia 17 não houve um volume atípico de solicitação dos recursos. O fluxo acima do normal só se iniciou por volta das 13h do dia 18, sábado. Hereda negou também que tenha havido falha no sistema. "Não tivemos erro. Tivemos uma renovação no sistema NIS, que não tem nada a ver com o sistema do pagamento do Bolsa Família", explicou.
Os esclarecimentos prestados ontem por Hereda não foram considerados suficientes pela oposição. O PSDB requisitou comparecimento ao Senado. "Vamos fazer o esclarecimento que o Congresso quiser", afirmou o presidente da Caixa. Hoje, líderes da oposição pedirão à Polícia Federal agilidade na apuração do caso.
InvestigaçõesAgentes da PF estão no Rio de Janeiro para ouvir pessoas que teriam recebido ligações de uma empresa de telemarketing informando que o Bolsa Família seria extinto. A PF quer saber qual era o conteúdo da mensagem e qual o horário em que foi recebida. Os investigadores não têm a suposta gravação, apenas relatos informais de que ela existiu. Não foi identificada a empresa que teria disparado os telefonemas. Não se sabe nem se é do Rio. Uma linha de investigação é tentar quebrar o sigilo telefônico de uma das pessoas que dizem ter recebido a ligação para encontrar a origem dos contatos.
Paralelamente, equipes da PF vão ouvir beneficiários do Bolsa Família nos estados em que os tumultos foram acentuados — Maranhão, Piauí, Ceará, Alagoas, Amazonas e Pará. No fim de semana, a Caixa enviou à PF a lista de pessoas que sacaram o benefício em 18 de maio, dia da confusão. A ideia é ouvir os primeiros beneficiários a tirar o dinheiro no dia. Os investigadores querem saber se a iniciativa dos saques teve relação com o boato de que o programa acabaria. A PF não descarta que o tumulto tenha sido causado apenas pela liberação do benefício pela Caixa em um dia anormal.
Na noite de ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse esperar que a PF encontre os culpados. "Não sei quem teria condições de fazer uma brincadeira estúpida dessas."
Memória
Caos nas agências
Boatos de que o Bolsa Família seria extinto levaram milhares de beneficiários às agências da Caixa nos dias 18 e 19, causando tumulto e quebradeira na disputa para sacar dinheiro. Em 13 estados — Pará, Piauí, Paraíba, Bahia, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Alagoas, Sergipe, Rio Grande do Norte, Amazonas, Tocantins e Rio de Janeiro — o movimento de saques foi atípico, o que levou o Ministério da Justiça a acionar a Polícia Federal para investigar uma possível ação orquestrada. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, chegou a dizer que os rumores teriam sido espalhados pela oposição. No dia 20, a Caixa informou que liberou antecipadamente os benefícios para evitar que o boato causasse mais estragos. No dia seguinte, porém, o banco admitiu que havia liberado os recursos em 17 de maio, um dia antes do tumulto. No último sábado, a presidente Dilma Rousseff disse que o episódio servirá para evitar futuros problemas no programa.

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