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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quarta-feira, junho 12, 2013

''É MISTER QUE VENHAM OS ESCÂNDALOS..." (S. Mateus; 18: 7)

12/06/2013
Mantega desdenha: "Onde está a crise?"


Em meio a uma onda de desconfiança que varreu os mercados,em que a Bolsa de Valores de São Paulo fechou abaixo dos 50 mil pontos pela primeira vez desde agosto de 2011, e o Banco Central (BC) interveio novamente ao longo do dia para conter a disparada do dólar, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, procurou não mostrar preocupação.

Depois de uma longa reunião com a presidente Dilma Rousseff, que só fez aumentar o mau-humor dos investidores e do eleitorado em relação às incertezas na condução da política econômica, ele perguntou: "Que crise? Onde é que está crise?", ao ser indagado se o governo agiria para reverter o pessimismo em relação ao país.

Essas foram as poucas palavras que o número um da equipe econômica pronunciou na noite de ontem. Assessores da Presidência da República também fizeram questão de dizer que desconhecem qualquer crise no Brasil e que não há razão para alarmismo.

Mantega voltou para o Ministério da Fazenda às 20h, após a reunião de três horas e meia com a chefe do Executivo no Palácio da Alvorada. Os ministros Paulo Bernardo (Comunicações), Aloizio Mercadante (Educação) e Fernando Pimentel (Desenvolvimento e Indústria) e o publicitário João Santana, um informal 40º ministro, também foram convocados para o encontro que começou as 16h30.

A presença de Santana estaria relacionada à gravação de um pronunciamento da presidente para a TV, que deve ir ao ar hoje, enaltecendo uma linha de financiamento para a compra de eletrodomésticos por participantes do programa Minha Casa, Minha Vida.

Especulações

A agitação no mercado girou em torno da mudança da agenda de Dilma na última hora, convocando Mantega no meio do dia. A presidente havia chegado na madrugada de ontem do exterior, onde participou do encerramento do Ano do Brasil em Portugal. As especulações foram várias: desde a possibilidade de um novo pacote de estímulo à economia, que ainda dá sinais dúbios de recuperação, até medidas para estimular a entrada de dólares no país, arrocho fiscal e mudanças ministeriais.

As atenções do mercado em relação ao governo fazem sentido. A popularidade de Dilma está caindo, devido à disparada da inflação. Depois de muito relutar, o Palácio do Planalto reconheceu que precisa agir rapidamente para estancar a sangria do apoio ao governo e garantir a reeleição de Dilma no primeiro turno em 2014.

O grande baque do governo veio com a ameaça da agência de classificação de risco Standard & Poor"s (S&P) de rebaixar o Brasil. A justificativa foi a de que a política econômica de Dilma minou a confiança do capital ao maquiar as contas públicas e ao não combater a inflação. (Colaborou Juliana Braga)

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