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quinta-feira, novembro 07, 2013

''SE ALGUÉM PERGUNTAR POR MIM/ DIZ QUE FUI POR AÍ...'' (Jair Rodrigues)

07/11/2013
A vida na corte: Presidente fujona


Aprender a guiar moto é um dos desejos que a presidente Dilma gostaria de realizai: Em entrevista ao sistema RBS, ela contou que dribla a segurança quando pode e foge. Perguntada se era para namorar, respondeu: "Infelizmente, não. Seria bom, um momento de relaxamento." Dilma disse que teria remarcado a ida aos EUA se Obama tivesse pedido desculpas pela espionagem.


Vida Normal: Escapulidas presidenciais
Dilma conta que tem fugido bastante da segurança para evitar as limitações impostas pelo cargo, mas que, "infelizmente, as fugas não têm sido para namorar, o que seria relaxante


-Porto Alegre- 

As limitações impostas pelo cargo incomodam a presidente Dilma Rousseff, que gostaria de ter mais liberdade para caminhar sozinha pela rua sem ser incomodada. A presidente conta, no entanto, que tem driblado a segurança do Planalto, sempre que possível, para relaxar, como no passeio de moto com o ex-ministro-adjunto da Previdência Carlos Gabas, em agosto.

— Reclamo de não poder andar na rua. Porque vamos eu e a segurança, né? E todo o incômodo que cerca a segurança — disse Dilma, acrescentando que a capital federal ainda traz problemas específicos a possíveis escapulidas: — Brasília tem um inconveniente porque não tem esquina, como nas outras cidades. Não tem como eu caminhar até ali e comer uma coisa. Mas eu ando fugindo bastante, sabe? Uma pessoa que foge não fica contando que foge, mas é fácil fugir.

Perguntada na entrevista à RBS se fugia para namorar, a presidente não se mostrou incomodada com a indiscrição:

— Infelizmente, não é para namorar. Seria muito bom que eu estivesse fugindo para isso, pois seria assim um momento de grande relaxamento. Mas não é para isso, não — respondeu.

Dilma narrou um episódio, em Belo Horizonte, em que sugeriu ao general responsável por sua segurança uma caminhada pela Praça da Liberdade.


— Eu olhei para a Praça da Liberdade, onde aprendi a andar. Estava entrando no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) e disse para o general que era responsável pela segurança: "General, vamos ali naquela praça, sem gente?" Aí eu andei (com ele). Mas não durou muito, não. 

Vinha assim uma barreira, uma coluna de câmeras, aí não pude andar (mais) — contou.

Dilma disse também que nunca mais dirigiu seu carro, que está parado desde o início do mandato, em 2011, e revelou que, se tivesse tempo, gostaria de tirar habilitação para guiar motos.

— Se tivesse tempo, ia fazer, sim. Ainda não descartei essa hipótese, deve ser muito interessante, uma emoção grande. Agora eu entendo por que tem tanto motoqueiro. É uma grande sensação de liberdade — descreveu sobre o passeio com Gabas.

A presidente contou que o momento mais difícil de seu mandato foi enfrentar os familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss, em Santa Maria, ocorrido em janeiro:

— Do ponto de vista pessoal, o momento mais dramático foi em Santa Maria, porque ali você enfrentava a dor humana sem nenhum bloqueio. É muito difícil isso. Momentos de comoção de comunidades são momentos muito fortes. A dor é muito tangível. (Flávio Ilha)


adicionada no sistema em: 07/11/2013 03:48

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