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terça-feira, março 06, 2007

BUSH-PAI ["DAD"] & BUSH-FILHO [ ! ]


Os bons conselhosde Bush-pai :

Quando esteve com Collor em 1992, o então presidente dos EUA (Bush-pai) se mostrava preocupado com o meio ambiente, tema que ofilho despreza totalmente;


O presidente George Walker Bush costuma evocar o pai George Bush, a quem se refere publicamente por dad, quando tem questões importantes a tratar. Quando decidiu invadir o Iraque, explicou que pretendia terminar o serviço iniciado por dad- Bush-pai que entrou em guerra com Saddan Hussein em 1990, mas ficou no meio do caminho. Quando anunciou que daria prioridade às negociações da Área de Livre Comércio das Américas, por exemplo, explicou que faria isso porque a ALCA foi uma idéia de dad. Contudo, no tema mais relevante para o planeta, a questão do aquecimento global, Bush-filho tem ignorado solenemente as idéias de dad. Não se sabe se os dois já conversaram sobre o assunto, nem em que termos. O que se sabe é que em sua passagem pelo poder, Bush-pai demonstrava em público alguma preocupação ecológica. E que foi um dos 176 chefes de Estado que em 1992 participaram da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Eco-92. ISTOÉ teve acesso a um documento, esquecido nos arquivos do Itamaraty, que revela um Bush-pai com idéias bastante claras e avançadas sobre a necessidade de os Estados Unidos e das demais nações desenvolvidas se engajarem num esforço global de redução drástica das emissões de gases causadores do efeito estufa. Trata-se de um comunicado da Casa Branca, assinado por George Bush, no qual ele confirma sua presença na Eco-92 ao então presidente Fernando Collor e ao então secretário-geral da ONU, Boutros Ghali - e aproveita para expor suas idéias sobre meio ambiente. Divulgado em português e inglês, a carta de Bush-pai contém importantes lições para Bush-filho. "Os problemas ambientais de hoje são globais, e cada nação precisa ajudar a solucioná-lo", ensina Bush-pai já nas primeiras linhas. "Durante mais de duas décadas, os Estados Unidos demonstraram como a proteção do meio ambiente e o estímulo do crescimento econômico podem ser conciliados". Bush-filho acredita no oposto-contraditório. Ele acha que meio ambiente tranca a economia. Há dois anos, quando começou a vigorar o Protocolo de Kioto, 141 países comprometem-se a reduzir as emissões de dióxido de carbono aos níveis de 1990 (hoje já são 180 signatários). Os EUA sozinhos são responsáveis pela emissão de 25% dos gases poluentes. Mas Bush-filho qualificou o protocolo de "fundamentalmente equivocado". E não assinou. Entre as nações européias, todas signatárias, houve indignação. Desde então, Bush-filho vem utilizando o argumento de que o protocolo poderá prejudicar a economia americana na medida em que obriga suas indústrias e investir em tecnologias menos poluentes. Em sua carta, Bush-pai emite uma opinião cristalina sobre o Protocolo de Kioto: "Esse tratado não impediria o crescimento econômico nem nossa capacidade de gerar novos empregos". Entre os anos 70 e 80, os EUA estiveram na vanguarda do controle das emissões de gases poluentes. Em 1978, por exemplo, Jimmy Carter eliminou os propelentes aerosóis, um dos causadores dos buracos na camada de ozônio. Os alertas sobre o aquecimento global já preocupavam. No início dos anos 80, Ronald Reagan eliminou a gasolina com chumbo. Durante seu governo, Bush-pai criou um programa para plantar 1 bilhão de árvores e sancionou a Lei do Ar Puro e a Lei de Poluição por Petróleo, decretando uma moratória nas perfurações de óleo e gás no litoral norte-americano. Em paralelo, Bush-pai pressionou o Banco Mundial para financiar programas ambientais responsáveis em outros países. Foi na sua gestão (e com seu estímulo) que em 1990 se realizou a reunião de Kioto. Seu sucessor Bill Clinton manteve uma posição hesitante e opaca sobre o controle das emissões do dióxido de carbono, mas pelo menos estimulou a criação de políticas de inovação tecnológica para as indústrias poluentes. Mas afinal, por que Bush-filho tem posições tão grosseiras e irreversíveis? Muitos críticos lembram que o negócio da família Bush é vender petróleo. A questão é mais sutil. Clinton pressionava as velhas indústrias, em especial a química e a automobilística, a fazer investimentos tecnológicos elevados para adotarem fontes alternativas de energia. Esses custos iriam recair sobre os consumidores de classe média, base eleitoral de Bush. Cerca de 50 grandes indústrias, como Alcoa e Ford, chegaram a iniciar ousados programas de redução de gases poluentes. Mas quando Bush-filho assumiu, seu governo deu uma guinada pela manutenção de uma matriz energética dependente da queima de combustíveis fósseis. O resultado é que desde a reunião de Kioto, os EUA aumentaram em 13% a emissão de gases. Equivale ao aumento das emissões da China, Índia e África juntos, regiões de rápido desenvolvimento e de populações dez vezes maior. Já na Europa, as emissões aumentaram só em 1%. No mesmo período, a calota de gelo do Pólo Norte já perdeu 40% de sua espessura e morreram um quarto dos recifes de corais nas zonas equatoriais. No mesmo período, os prejuízos econômicos provocados pelos desastres climáticos ultrapassaram US$ 600 bilhões (o Tsunami e o Katrina estão fora dessa contabilidade). É urgente, portanto, que Bush-filho tome conhecimento das posições de Bush-pai sobre o assunto. Afinal, foi dad quem escreveu: "Estou ansioso para discutir como todas as nações, trabalhando unidas, podem garantir que entregaremos aos nossos filhos e netos um planeta saudável e seguro". (Fonte: IstoÉ Online).








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